Manual de Trabalho de Curso – Relatório de Monografia Ciências Econômicas Sumário APRESENTAÇÃO............................................................................................................................ 3 1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS....................................................................................... 3 2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS..................................................... 4 3. ORIENTAÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 5 4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC?......................................................... 6 5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE?............................................................. 7 6. O QUE FAZ UM ORIENTADOR DE TC?................................................................................ 8 7. COMO SE ORGANIZA UM RELATÓRIO DE MONOGRAFIA – TC?............................... 9 8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA ...................................................................................... 14 9. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE MONOGRAFIA .......................................................... 16 10. DAS CITAÇÕES........................................................................................................................ 17 11. ENTREGA DO RELATÓRIO .................................................................................................. 20 12. REFERÊNCIAS (DESTE MANUAL)....................................................................................... 20 3 APRESENTAÇÃO O Trabalho de Curso (TC) visa a proporcionar ao aluno a vivência no que diz respeito à evolução da ciência, atividade que está ligada ao desenvolvimento acadêmico do aluno de graduação. O TC busca ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante o curso, permitindo ao aluno a escolha daquilo que seja de seu interesse pessoal. É, portanto, uma experiência acadêmica orientada, vivida por alunos que cursam a graduação de Ciências Econômicas ou, depois dela, cursos de especialização ou de pós-graduação lato sensu. Não há exigência de que o tema desenvolvido e pesquisado em um trabalho monográfico seja um tema original e inédito. Há, no entanto, exigências em relação à organização do trabalho, à coerência e à coesão textuais, à pesquisa e ao desenvolvimento do conteúdo. Espera-se que, durante a elaboração do TC, o aluno demonstre maturidade acadêmica quanto à possibilidade de unir prática e teoria, no sentido de aplicar aquele conjunto de conhecimentos que foi adquirido ao longo das diferentes disciplinas. Assim, espera-se que o aluno, após ter escolhido o tema e desenvolvido seu projeto, elabore o relatório de forma consciente, pois somente dessa forma poderá trabalhar prazerosamente, obtendo como resultado, além de seu crescimento acadêmico, um texto criativo e interessante a outros leitores com o mesmo interesse. REGULAMENTO COM DEFINIÇÃO DAS FORMAS DE ACOMPANHAMENTO/ORIENTAÇÃO 1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS O TC é um trabalho a ser realizado individualmente por aluno matriculado no semestre em que tal componente curricular é oferecido. Todo aluno matriculado no semestre 4 em que o componente curricular TC – Relatório de Monografia for oferecido deverá integrar-se ao sistema expandindo o tema que foi objeto de investigação do projeto, participando, obrigatoriamente, de todas as etapas do desenvolvimento do trabalho de pesquisa, orientação, redação e entrega. Quando o aluno efetuar a primeira postagem do Relatório de Monografia – TC, ele será encaminhado a um dos orientadores designados pelo curso que exercerá o papel de orientador do trabalho. A coordenação do curso, junto aos professores, poderá também sugerir orientadores para os trabalhos. Orientador e aluno se comunicam via sistema indicado pela Universidade para esse fim. A frequência e a regularidade desses contatos serão controladas pelo professor orientador e todos os alunos deverão tomar ciência das tarefas a serem cumpridas no período que transcorrerá entre um encontro e outro. 2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS Durante o tempo previsto para pesquisa e elaboração do texto do TC, muitas atividades serão desenvolvidas pelos participantes. Essas atividades vão desde as práticas, de cunho organizacional (por exemplo, decidir sobre quem/quando os dados serão coletados, quando/como serão transcritos, caso seja necessário), àquelas voltadas à construção de novos conhecimentos, envolvendo momentos de estudo e realização de tarefas relacionadas à cognição. É fundamental, portanto, que cada aluno escolha diferentes maneiras para estudar. Assim, é importante pensar em tipos de atividades a serem realizadas, a exemplo de: ƒ leitura e fichamento dos textos; ƒ buscas na internet; ƒ elaboração de pequenos trechos do referencial teórico, com o propósito de discutir o estilo do texto de cada um, reescrever e estabelecer características para a apresentação 5 final do relatório. ƒ Espera-se que, ao longo do desenvolvimento do relatório, o aluno desenvolva estratégias de aprendizagem que possam colaborar para o resultado final do trabalho. ƒ Ao longo do período destinado à elaboração do relatório, o aluno deverá cumprir as seguintes etapas/diretrizes: ƒ comunicação regular com o orientador via sistema indicado pela Universidade; ƒ entrega de partes do relatório, de acordo com as solicitações do professor orientador e do professor coordenador do curso, atendendo ao cronograma de postagens; ƒ entrega dos exemplares em sua versão final. Em seção posterior, as normas para a confecção do trabalho serão abordadas. 3. ORIENTAÇÕES GERAIS As “dicas” a seguir podem ser úteis para a elaboração do relatório: ƒ elaboração do relatório pelo aluno, contendo os aspectos apresentados nas aulas gravadas ou em mensagens enviadas pelo professor; ƒ manutenção de um arquivo ou caderno para registro de todas as possíveis citações consideradas relevantes para o trabalho, assim como a referência bibliográfica correspondente; ƒ elaboração de diários de leitura de todos os textos lidos e considerados relevantes para o embasamento teórico do projeto; ƒ trabalhar sempre com a versão corrigida do trabalho e a nova versão, dando, tanto ao orientador quanto ao próprio aluno, a possibilidade de relembrar os comentários já feitos em etapa e orientação anteriores. 6 4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC? A monografia proposta ao final de um curso de graduação é um trabalho de caráter científico e, como tal, deve pautar-se em normas internacionais que caracterizam as pesquisas em universidades e congressos, por exemplo. Assim, faz-se necessário que escolhamos uma referência bibliográfica sobre questões metodológicas e, uma vez escolhida, ela deverá ser observada rigorosamente na elaboração do trabalho. Embora sabendo das divergências em relação às questões metodológicas e da necessidade de, muitas vezes, estabelecermos comparações entre os diferentes autores que tratam dessa questão, optamos por organizar o TC com base nas orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), utilizada por grande parte das universidades brasileiras. Em relação às orientações para o TC, Guidin (2003) propõe, para reflexão, alguns tópicos que poderão nortear este trabalho acadêmico: ƒ A palavra monografia corresponde, etimologicamente, a um tratado escrito (grafia) sobre um único (mono) assunto ou tema. ƒ Texto monográfico obedece à estrutura e à linguagem do texto dissertativo. É, portanto, uma dissertação, ou seja, deverá convencer o leitor das propostas lá sustentadas. No caso de TC, é necessário que cada uma das análises se encaminhe para um ponto determinado e que, ao final, o aluno possa encontrar pontos em comum para atingir o objetivo analítico final que será apresentado na conclusão do trabalho. ƒ Em princípio, a natureza da monografia é a mesma para os trabalhos de graduação, trabalhos de mestrado e de doutorado. ƒ A diferença entre esses níveis de pesquisa está no grau de originalidade, abrangência, aprofundamento teórico-metodológico e enfoque analítico. Com isso, não se quer dizer que a pesquisa para o TC teria apenas um caráter de compilação e/ou revisão bibliográfica, como propõem alguns autores. É fundamental que os graduandos se posicionem criticamente frente ao material pesquisado. 7 5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE? Ao afirmarmos que um TC é um trabalho acadêmico, técnico-científico, estamos, de certa forma, dizendo que esse trabalho tem características diferenciadas e que seu público-alvo se encontra na comunidade científica. Quem avalia e atribui relevância aos trabalhos científicos são leitores acostumados a trabalhar com pesquisa e a pensar e raciocinar cientificamente. Mas o que isso significa? É dotado de comportamento científico o aluno que demonstra preocupação com a qualidade dos questionamentos que faz em relação ao foco de seu trabalho, que estabelece metas para os procedimentos de pesquisa, que não se satisfaz com conclusões do senso comum, mas está sempre em busca de explicar e analisar os dados de sua pesquisa. Comportar-se cientificamente significa ser criterioso com as conclusões, fundamentando-as em um referencial teórico ou empírico bem selecionado e pertinente ao tema. Significa, acima de tudo, “ter uma visão relativa dos fenômenos e não absoluta, ou seja, estabelecer relações entre fenômenos e não os conceber como fenômenos isolados de um contexto” (HUBNER, 1998). Assim, espera-se que os alunos, ao elaborarem seu TC, primem pela qualidade acadêmico-científica de seus textos, sendo criteriosos o bastante para que os resultados de seus trabalhos sejam validados na comunidade científica. Espera-se que produzam textos coerentes, isentos de julgamentos (isto é, sem o uso exagerado de adjetivos), calcados em descrições que possibilitem inferências e tomada de posições equilibradas e fundamentadas. 8 6. O QUE FAZ UM ORIENTADOR DE TC? Na orientação do TC, atua o professor orientador de conteúdo específico, que acompanha o aluno nas discussões sobre o tema escolhido, auxiliando-o em relação às leituras e à bibliografia indicadas para dar sustentação teórica ao trabalho. Algumas características são fundamentais ao professor escolhido como orientador de um TC: ƒ o professor orientador precisa ser um incentivador do aluno, motivando-o, para que elabore um trabalho criativo; ƒ o professor orientador precisa ser organizado e estabelecer, ao longo do período, tarefas claras e objetivas ao aluno; ƒ o professor orientador precisa sugerir leituras ao aluno; ƒ o professor orientador poderá indicar ao aluno as modificações a serem efetuadas no trabalho, porém nunca redigir trechos do trabalho. É importante ressaltar que um TC é um momento de construção de conhecimentos e exige, portanto, que orientando e orientador mantenham um relacionamento cordial, de confiança, assumindo cada qual o seu papel pedagógico. O exercício que se espera na elaboração de um TC tem características dialógicas, isto é, orientando e orientador têm espaço e voz nas discussões, em busca de transformarem os conhecimentos já adquiridos. Espera-se que as decisões a respeito do trabalho sejam tomadas com maturidade e sempre de forma compartilhada. 9 7. COMO SE ORGANIZA UM RELATÓRIO DE MONOGRAFIA – TC? O Relatório de Monografia TC se organiza a partir das seguintes partes: ƒ elementos pré-textuais; ƒ elementos textuais; ƒ elementos pós-textuais. 7.1 Elementos que compõem o Relatório de Monografia Após o aluno ter cursado a disciplina Projeto de Monografia, a sequência do trabalho dar-se-á na disciplina Relatório de Monografia que deverá ser cursada pelo aluno matriculado no semestre em que a disciplina estiver sendo oferecida. Como o tema de investigação já foi definido quando do curso da disciplina Projeto de Monografia, o aluno continuará a desenvolvê-lo, agora atendendo ao que se solicita na fase do relatório. O aluno também será acompanhado de professor orientador que lhe oferecerá todos os subsídios para que bem possa prosseguir com seus estudos. Deverá estar atento ao calendário de postagens, bem como a cada uma das fases requeridas para cada período, de forma que o professor possa efetuar sua orientação. No Relatório de Monografia é chegado o momento de o aluno desenvolver com mais propriedade, e maior profundidade, o tema escolhido. Na forma de Monografia, o Relatório da Monografia deverá ser apresentado seguindo os elementos destacados a seguir. ƒ Elementos pré-textuais Cada um dos elementos a seguir deverá ser indicado em folha distinta. - Capa Contém elementos que auxiliam na identificação do trabalho e deverá ser seguido o exemplo oferecido para o projeto. - Folha de rosto 10 Contém os elementos mais significativos relativos à identificação dos indicados na capa e mais alguns secundários importantes para identificação do trabalho, além de apresentar a finalidade acadêmica do estudo seguindo o exemplo utilizado quando do projeto claro que agora adaptado para o Relatório de Monografia. - Dedicatória (opcional) Trata-se de um espaço em que o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a alguém. - Agradecimentos (opcional) Nesse espaço, o autor pode efetuar alguns agradecimentos, destacando pessoas ou mesmo instituições que no seu entender foram importantes no desenvolvimento do estudo. - Epígrafe (opcional) É representada por frases, citações, pensamentos, provérbios ou mesmo poemas, desde que indicada autoria e de livre escolha do autor. A utilização desse instrumento deve levar em consideração algum tipo de referência ao estudo desenvolvido. - Resumo em língua vernácula e palavras-chave O resumo é bastante importante no Relatório de Monografia: ele destaca os principais pontos abordados na monografia, além de apresentar a sequência lógica com que o trabalho foi desenvolvido. Ressalta a metodologia, os objetivos, os resultados, bem como algumas das conclusões a que o autor chegou. Usual é que contenha, aproximadamente, 250 palavras apresentadas em único parágrafo. As palavras-chave devem ser apresentadas, no máximo cinco, logo após o término do resumo, separadas entre si por ponto. - Resumo em língua estrangeira e palavras-chave Preferencialmente na língua inglesa, com as mesmas características do resumo, seguidas das palavras representativas, no caso, keywords. 11 - Lista de ilustrações (se houver) Deve ser utilizada para identificação de desenhos, fotografias, mapas, plantas, retratos e demais. - Lista de tabelas e quadros (se houver) Como tabelas e quadros são formas não discursivas de informações, se o uso no desenvolvimento do trabalho foi recorrente, deve-se utilizar uma lista para rápida identificação. - Lista de gráficos, fluxogramas e organogramas (se houver) O gráfico é um instrumento que possibilita transmitir muitas vezes o significado de planilhas complexas de uma forma mais eficiente e mais simples. Por sua vez, fluxogramas trata-se da representação esquemática de um processo ou fluxo de trabalho. O organograma é um gráfico que representa a estrutura formal de uma organização. Mostrando suas unidades funcionais administrativas, hierárquicas e as relações de comunicação existentes entre essas. Se utilizado durante o desenvolvimento do assunto, requer identificação. - Lista de abreviaturas e siglas (se houver) Trata-se de uma relação em ordem alfabética das siglas utilizadas na construção do trabalho. As siglas devem ser precedidas pelo nome por extenso, por exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A descrição completa da abreviatura ou sigla deve aparecer na primeira ocorrência. - Lista de símbolos (se houver) A lista de símbolos é uma relação de sinais convencionados que foram utilizados no texto com seus respectivos significados. Recomenda-se que sejam relacionados conforme a ordem apresentada no texto, com o devido significado. - Sumário É a parte do trabalho em que são destacadas as páginas em que se iniciam os capítulos e as seções. 12 ƒ Elementos textuais Cada um dos elementos abaixo deverá iniciar em folha distinta. - Introdução É a parte na qual se desenha a ideia geral do texto. Deve ter tamanho proporcional à monografia. O texto da introdução deve ser claro e objetivo. Sem subdivisões e desenvolvido em parágrafos logicamente concatenados, ele reflete por completo o que foi desenvolvido no projeto. Não se trata de simplesmente trazer o projeto para a introdução do Relatório da Monografia, mas sim a introdução deve refletir o projeto que, por forma resumida, apresenta seus componentes. Deve, simplesmente, ser denominada de Introdução e não de capítulo. Portanto, não deve receber numeração. - Desenvolvimento Aqui, sim, capítulos devem ser desenvolvidos, tantos quanto forem necessários. É a parte que sucede à introdução e antecede às considerações finais e inclui o referencial teórico desenvolvido, bem como a coleta e o tratamento dos dados. O desenvolvimento é composto por vários capítulos, sendo que o primeiro receberá o número 1. Todos os capítulos devem ser indicados em uma nova página e deve ser subdividido em seções. Nesse caso, a seção pode ser subdividida, apresentando seções secundárias. - Considerações finais Nas considerações finais serão apresentadas as respostas do problema que foi investigado. Na parte inicial, é de bom tom resgatar considerações que estão na Introdução – para situar novamente o leitor quanto ao tema, justificativa de escolha, problema e demais informações relevantes – e que originou a pesquisa seguindo de um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos; em seguida, apresente o que concluiu a respeito. ƒ Elementos pós-textuais Cada um dos elementos a seguir deverá iniciar em folha distinta. 13 - Referências Deve-se apresentar todos os documentos que foram utilizados na confecção do relatório da monografia seguindo normas estabelecidas. - Glossário (se houver) É usual apresentar em ordem alfabética uma relação de palavras ou mesmo expressões de uso não comum, ou mesmo restrito ou que ainda apresentem sentido obscuro, acompanhadas de suas respectivas definições. - Apêndice(s) (se houver) Considerar as mesmas condições de uso quando da descrição desse elemento no projeto. - Anexo(s) (se houver) Considerar as mesmas condições de uso quando da descrição desse elemento no projeto. 14 8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA Considerando-se as diferentes partes que compõem o texto monográfico, seja na fase do projeto ou do relatório, é importante ressaltar que a linguagem se presentifica de diferentes e bem marcadas formas, influenciando na qualidade e na validade do texto construído. É possível perceber que a linguagem caminha por diferentes tipos de discurso, com marcas ora expositivas, ora narrativas, percorrendo a descrição, a análise e a crítica (BRANDÃO, 2001), caracterizando essas partes da monografia. 8.1 Linguagem expositiva A linguagem expositiva se caracteriza nas monografias pelo discurso teórico presente tanto na introdução quanto na fundamentação teórica. A exposição exige que o autor seja objetivo, que apresente os conceitos teóricos relevantes ao trabalho, atribuindo a ele próprio ou a outros autores a responsabilidade enunciativa. Segundo Brandão (2001, p. 30): Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador se concretiza – o que não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando faz os recortes teóricos, criativos ou críticos incorporados em seu texto e no modo como distingue esses dados “objetivos” das suas próprias interpretações sobre eles. Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos chamar de “objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra linguagem em seus próprios elementos constitutivos, independentes de interpretação do pesquisador e, “subjetiva” aquela linguagem que expressa reflexões pessoais, opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente fundamentadas, e não confundidas com afirmações que apenas denunciam reações afetivas de agrado ou desagrado. 15 8.2 Linguagem descritiva A linguagem descritiva se caracteriza nas monografias pelos relatos fortemente presentes na metodologia. Nesse capítulo, o autor é convidado a detalhar os fatos relacionados ao contexto de pesquisa e a todos os procedimentos que vão desde a escolha do corpus para estudo e/ou coleta de dados aos critérios escolhidos para análise. A linguagem descritiva pressupõe a ausência de julgamentos e juízos de valor por parte do autor. 8.3 Linguagem analítica A linguagem analítica se caracteriza nas monografias pelo uso da explicação e da argumentação. Nesse sentido, faz uso de relações lógicas entre os elementos que se encontram explícitos no texto e aqueles implícitos, mas provocadores de sentido em relação ao objetivo da monografia. 8.4 Linguagem crítica A linguagem crítica se caracteriza nas monografias pela emissão de opiniões e conclusões do autor, após o exaustivo questionamento a que submeteu os dados coletados ou o corpus de análise. Segundo Brandão (2001, p. 31), é pela linguagem crítica que o estudioso pode efetivamente contribuir para o avanço das ideias em relação a determinado campo do saber, apresentando reflexões originais, nascidas seja de novos enquadramentos a partir dos elementos já conhecidos, seja aprofundando ou ampliando os referenciais de pesquisa para aspectos ou setores ainda não considerados. 16 9. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE MONOGRAFIA O presente regulamento normatiza as atividades de pesquisa orientada para o desenvolvimento do relatório da monografia para o curso de Ciências Econômicas. A produção do relatório visa a desenvolver no acadêmico a capacidade de um estudo teórico-reflexivo a partir de atividades de pesquisa, sua análise e seus procedimentos metodológicos, organizados de forma técnica adequada às normas de produção de um trabalho científico. A produção científica objetiva oportunizar ao aluno dos cursos de graduação na modalidade bacharelado uma ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção teórica e à consulta de bibliografia especializada, segundo as normas formais de metodologia científica, e o aprimoramento da capacidade de interpretação e análise de dados. Ainda, procura mostrar à sociedade que o bacharel em Ciências Econômicas está habilitado a efetuar uma pesquisa científica bem como seu relato. O relatório será elaborado de acordo com as normas, as fases e o cronograma estabelecidos na disciplina que corresponderá a uma nota que gere aprovação ou reprovação neste componente curricular obrigatório. A elaboração do relatório deverá adotar as regras da ABNT, adaptadas segundo orientação recebida nas disciplinas “Metodologia do Trabalho Acadêmico”, “Métodos de Pesquisa”, “Técnicas de Pesquisa em Economia” e “Projeto de Monografia” para elaboração do trabalho final, ainda considerando o que se estabeleceu no Manual do Projeto ao qual o aluno já teve acesso. Espera-se que o trabalho finalizado contenha algo em torno de 50 (cinquenta) e, no máximo, 70 (setenta) páginas. Fora desse padrão, o trabalho somente será aceito com anuência do professor orientador. 17 O professor orientador será indicado pela Coordenação do curso, devendo o trabalho ser orientado por docente, especialista, mestre ou doutor, preferencialmente entre aqueles que ministram ou ministrarão aulas no curso. 10. DAS CITAÇÕES Citações correspondem à menção, no texto, de informação colhida em outra fonte. Pode ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita, oral ou eletrônica. As citações são elementos (partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos documentos pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelam úteis para sustentar o que o autor afirma no decorrer do seu raciocínio. Veja exemplos a seguir: ƒ Citação textual com mais de três linhas: a língua portuguesa vem assumindo, desde o período do descobrimento até agora, funções culturais, científicas, sociais, estéticas, políticas, administrativas, comerciais etc., tornando-se idioma oficial de oito nações contemporâneas. Segundo Silva Neto (1979, p. 127), na África, a língua portuguesa tem grande importância: Autor ano da edição página Em 1551, o inglês Windham esteve na Guiné. Pois: o rei de Benim falou em português aos ingleses, língua que ele tinha aprendido desde a infância; ou ainda: Em 1563, visitando Baker a costa da Mina, “ao oeste do Cabo das Três Pontas, os negros lhe falaram em bom português. ƒ Citação com mais de três linhas de texto deve vir destacada como o exemplo anterior, com recuo apenas à esquerda (de 4 cm), sem aspas, com a mesma fonte utilizada no texto, mas em tamanho 10 e espaçamento entrelinhas simples, em itálico se desejado. 18 ƒ Citação textual de até três linhas: Conforme Terra (1997/2001, p. 50), “vocábulos de origem indígena e africana, como maloca, macumba, vatapá etc., muito comuns para nós, não são tão comuns para os portugueses” e, dessa forma, podemos concluir que ... Terra (1997 /2001, p. 50) ƒ Citação parafraseada: Segundo Duarte (1998/2001), o uso do pronome TU é correto no estado do Maranhão, mas no Rio Grande do Sul, por exemplo, as pessoas utilizam o TU (2a pessoa) concordando com o verbo na 3a pessoa, por exemplo, TU VAI ao cinema comigo? (Nessa citação não aparece página porque o texto não foi copiado do autor, e sim parafraseado, ou seja, modificado por quem o utilizou.) ƒ Notas de rodapé: devem ser identificadas como referências bibliográficas parciais, a serem completadas na bibliografia final; inserir nelas considerações ou informações complementares que, se feitas no texto principal, poderiam prejudicar a sequência lógica do texto; inserir nelas tradução (com indicação “tradução minha”) ou versão original de alguma citação traduzida no texto. ƒ Citação de anotações de aula ou comunicações pessoais: devem ser indicadas com o último sobrenome do autor e, entre parênteses, a expressão comunicação pessoal. Último sobrenome do autor consultado Ano da edição original do livro que você está utilizando Ano da edição que você está utilizando Página de onde foi retirado o trecho utilizado 19 Observe alguns exemplos de referências bibliográficas: DUARTE, Sérgio Nogueira. 1998. Língua Viva: uma análise simples e bem-humorada da linguagem do brasileiro. 4. ed. Rio de Janeiro: Rocco Editora, 2001. TERRA, Ernani. 1997. Linguagem, língua e fala. 1. ed. 3. imp. São Paulo: Editora Scipione, 2001. FREITAS, M. Teresa; SOUZA, Solange J. e; KRAMER, Sonia. (org.) Ciências Humanas e Pesquisa: Leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003. (Coleção Questões da Nossa Época; v. 107, p. 35-39) MARSICK, V. Factors that affect the epistemology of group learning. Disponível em: http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em: 13 maio 2004. ORELLANA, M. F.; BOWMAN, P. Cultural Diversity Research on Learning and Development: conceptual, methodological, and strategic considerations. In: American Educational Sobrenome do autor indicado na ficha catalográfica da obra consultada, em letras maiúsculas, seguido de vírgula e o nome do autor seguido de ponto. Ano da edição original (caso a edição consultada não seja a primeira), seguido de ponto. Título do livro, em itálico (opcional), seguido de ponto. Localidade seguida de dois-pontos, editora seguida de vírgula e ano da edição consultada seguido de ponto, caso seja diferente do ano da edição original. Edição e impressão, caso não sejam as primeiras, seguida de ponto. 20 Research Association. v. 32, no 5, June/July - 2003. p. 26-32. ƒ obra pertencente à coleção, indicada entre parênteses; indicação de volume e páginas consultadas; ƒ fonte eletrônica, com indicação da data da consulta; ƒ indicação de autor cujo artigo ou capítulo está inserido em uma obra organizada por outro autor ou em revista – usar In seguido de dois-pontos. FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. 1996. A Escola como Organização Aprendente: buscando uma educação de qualidade. 2a ed. Trad. Regina Garcez. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000. BEDNY, Gregory Z. et al. Activity Theory: history, research and application. In: Theor. Issues in Ergon. SCI. V.1, 2000, no 2, p. 168-206. ƒ indicação de obra com dois ou três autores; ƒ indicação de obra com mais de três autores. 11. ENTREGA DO RELATÓRIO Respeitando o calendário previamente estabelecido para o atual semestre letivo, o aluno deverá efetuar postagens parciais para que faça jus às orientações e finalize com a postagem de seu relatório completo em plataforma específica. 12. REFERÊNCIAS (DESTE MANUAL) BRANDÃO, R. de O. Elementos de metodologia em nível de pós-graduação: áreas de Letras. São Paulo: Humanitás; FFLCH/USP, 2001. CARMO-NETO, D. Metodologia científica para principiantes. 3. ed. Salvador: Universitária Americana, 1996. DIAS, R.; TRALDI, M. C. Monografia passo a passo. Campinas/São Paulo: Alínea, 1998. 21 D’ONOFRIO, S. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999. GUIDIN, M. L. di R. Manual de TCC – UNIP. 2003. HUBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de mestrado e doutorado. São Paulo: Mackenzie, 1998. LEFFA, V. J. Como produzir materiais para o ensino de línguas. Disponível em: http:// www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/prod_mat.pdf. Acesso em: 28 jun. 2013. MACHADO, A. R. (notas de aula). Gênero tese. São Paulo: LAEL – PUC-SP, 2001. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1997. VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2010. VICTORIANO, B. A. D.; GARCIA, C. C. Produzindo monografia. São Paulo: Publisher Brasil, 1999. VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. 2. ed. Rio de Janeiro: ABL/ Block/Imprensa Nacional, 1998.
Manual de Trabalho de Curso – Relatório de Monografia Ciências Econômicas Sumário APRESENTAÇÃO............................................................................................................................ 3 1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS....................................................................................... 3 2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS..................................................... 4 3. ORIENTAÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 5 4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC?......................................................... 6 5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE?............................................................. 7 6. O QUE FAZ UM ORIENTADOR DE TC?................................................................................ 8 7. COMO SE ORGANIZA UM RELATÓRIO DE MONOGRAFIA – TC?............................... 9 8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA ...................................................................................... 14 9. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE MONOGRAFIA .......................................................... 16 10. DAS CITAÇÕES........................................................................................................................ 17 11. ENTREGA DO RELATÓRIO .................................................................................................. 20 12. REFERÊNCIAS (DESTE MANUAL)....................................................................................... 20 3 APRESENTAÇÃO O Trabalho de Curso (TC) visa a proporcionar ao aluno a vivência no que diz respeito à evolução da ciência, atividade que está ligada ao desenvolvimento acadêmico do aluno de graduação. O TC busca ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante o curso, permitindo ao aluno a escolha daquilo que seja de seu interesse pessoal. É, portanto, uma experiência acadêmica orientada, vivida por alunos que cursam a graduação de Ciências Econômicas ou, depois dela, cursos de especialização ou de pós-graduação lato sensu. Não há exigência de que o tema desenvolvido e pesquisado em um trabalho monográfico seja um tema original e inédito. Há, no entanto, exigências em relação à organização do trabalho, à coerência e à coesão textuais, à pesquisa e ao desenvolvimento do conteúdo. Espera-se que, durante a elaboração do TC, o aluno demonstre maturidade acadêmica quanto à possibilidade de unir prática e teoria, no sentido de aplicar aquele conjunto de conhecimentos que foi adquirido ao longo das diferentes disciplinas. Assim, espera-se que o aluno, após ter escolhido o tema e desenvolvido seu projeto, elabore o relatório de forma consciente, pois somente dessa forma poderá trabalhar prazerosamente, obtendo como resultado, além de seu crescimento acadêmico, um texto criativo e interessante a outros leitores com o mesmo interesse. REGULAMENTO COM DEFINIÇÃO DAS FORMAS DE ACOMPANHAMENTO/ORIENTAÇÃO 1. ORIENTAÇÕES PARA OS ALUNOS O TC é um trabalho a ser realizado individualmente por aluno matriculado no semestre em que tal componente curricular é oferecido. Todo aluno matriculado no semestre 4 em que o componente curricular TC – Relatório de Monografia for oferecido deverá integrar-se ao sistema expandindo o tema que foi objeto de investigação do projeto, participando, obrigatoriamente, de todas as etapas do desenvolvimento do trabalho de pesquisa, orientação, redação e entrega. Quando o aluno efetuar a primeira postagem do Relatório de Monografia – TC, ele será encaminhado a um dos orientadores designados pelo curso que exercerá o papel de orientador do trabalho. A coordenação do curso, junto aos professores, poderá também sugerir orientadores para os trabalhos. Orientador e aluno se comunicam via sistema indicado pela Universidade para esse fim. A frequência e a regularidade desses contatos serão controladas pelo professor orientador e todos os alunos deverão tomar ciência das tarefas a serem cumpridas no período que transcorrerá entre um encontro e outro. 2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS ALUNOS Durante o tempo previsto para pesquisa e elaboração do texto do TC, muitas atividades serão desenvolvidas pelos participantes. Essas atividades vão desde as práticas, de cunho organizacional (por exemplo, decidir sobre quem/quando os dados serão coletados, quando/como serão transcritos, caso seja necessário), àquelas voltadas à construção de novos conhecimentos, envolvendo momentos de estudo e realização de tarefas relacionadas à cognição. É fundamental, portanto, que cada aluno escolha diferentes maneiras para estudar. Assim, é importante pensar em tipos de atividades a serem realizadas, a exemplo de: ƒ leitura e fichamento dos textos; ƒ buscas na internet; ƒ elaboração de pequenos trechos do referencial teórico, com o propósito de discutir o estilo do texto de cada um, reescrever e estabelecer características para a apresentação 5 final do relatório. ƒ Espera-se que, ao longo do desenvolvimento do relatório, o aluno desenvolva estratégias de aprendizagem que possam colaborar para o resultado final do trabalho. ƒ Ao longo do período destinado à elaboração do relatório, o aluno deverá cumprir as seguintes etapas/diretrizes: ƒ comunicação regular com o orientador via sistema indicado pela Universidade; ƒ entrega de partes do relatório, de acordo com as solicitações do professor orientador e do professor coordenador do curso, atendendo ao cronograma de postagens; ƒ entrega dos exemplares em sua versão final. Em seção posterior, as normas para a confecção do trabalho serão abordadas. 3. ORIENTAÇÕES GERAIS As “dicas” a seguir podem ser úteis para a elaboração do relatório: ƒ elaboração do relatório pelo aluno, contendo os aspectos apresentados nas aulas gravadas ou em mensagens enviadas pelo professor; ƒ manutenção de um arquivo ou caderno para registro de todas as possíveis citações consideradas relevantes para o trabalho, assim como a referência bibliográfica correspondente; ƒ elaboração de diários de leitura de todos os textos lidos e considerados relevantes para o embasamento teórico do projeto; ƒ trabalhar sempre com a versão corrigida do trabalho e a nova versão, dando, tanto ao orientador quanto ao próprio aluno, a possibilidade de relembrar os comentários já feitos em etapa e orientação anteriores. 6 4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TC? A monografia proposta ao final de um curso de graduação é um trabalho de caráter científico e, como tal, deve pautar-se em normas internacionais que caracterizam as pesquisas em universidades e congressos, por exemplo. Assim, faz-se necessário que escolhamos uma referência bibliográfica sobre questões metodológicas e, uma vez escolhida, ela deverá ser observada rigorosamente na elaboração do trabalho. Embora sabendo das divergências em relação às questões metodológicas e da necessidade de, muitas vezes, estabelecermos comparações entre os diferentes autores que tratam dessa questão, optamos por organizar o TC com base nas orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), utilizada por grande parte das universidades brasileiras. Em relação às orientações para o TC, Guidin (2003) propõe, para reflexão, alguns tópicos que poderão nortear este trabalho acadêmico: ƒ A palavra monografia corresponde, etimologicamente, a um tratado escrito (grafia) sobre um único (mono) assunto ou tema. ƒ Texto monográfico obedece à estrutura e à linguagem do texto dissertativo. É, portanto, uma dissertação, ou seja, deverá convencer o leitor das propostas lá sustentadas. No caso de TC, é necessário que cada uma das análises se encaminhe para um ponto determinado e que, ao final, o aluno possa encontrar pontos em comum para atingir o objetivo analítico final que será apresentado na conclusão do trabalho. ƒ Em princípio, a natureza da monografia é a mesma para os trabalhos de graduação, trabalhos de mestrado e de doutorado. ƒ A diferença entre esses níveis de pesquisa está no grau de originalidade, abrangência, aprofundamento teórico-metodológico e enfoque analítico. Com isso, não se quer dizer que a pesquisa para o TC teria apenas um caráter de compilação e/ou revisão bibliográfica, como propõem alguns autores. É fundamental que os graduandos se posicionem criticamente frente ao material pesquisado. 7 5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE? Ao afirmarmos que um TC é um trabalho acadêmico, técnico-científico, estamos, de certa forma, dizendo que esse trabalho tem características diferenciadas e que seu público-alvo se encontra na comunidade científica. Quem avalia e atribui relevância aos trabalhos científicos são leitores acostumados a trabalhar com pesquisa e a pensar e raciocinar cientificamente. Mas o que isso significa? É dotado de comportamento científico o aluno que demonstra preocupação com a qualidade dos questionamentos que faz em relação ao foco de seu trabalho, que estabelece metas para os procedimentos de pesquisa, que não se satisfaz com conclusões do senso comum, mas está sempre em busca de explicar e analisar os dados de sua pesquisa. Comportar-se cientificamente significa ser criterioso com as conclusões, fundamentando-as em um referencial teórico ou empírico bem selecionado e pertinente ao tema. Significa, acima de tudo, “ter uma visão relativa dos fenômenos e não absoluta, ou seja, estabelecer relações entre fenômenos e não os conceber como fenômenos isolados de um contexto” (HUBNER, 1998). Assim, espera-se que os alunos, ao elaborarem seu TC, primem pela qualidade acadêmico-científica de seus textos, sendo criteriosos o bastante para que os resultados de seus trabalhos sejam validados na comunidade científica. Espera-se que produzam textos coerentes, isentos de julgamentos (isto é, sem o uso exagerado de adjetivos), calcados em descrições que possibilitem inferências e tomada de posições equilibradas e fundamentadas. 8 6. O QUE FAZ UM ORIENTADOR DE TC? Na orientação do TC, atua o professor orientador de conteúdo específico, que acompanha o aluno nas discussões sobre o tema escolhido, auxiliando-o em relação às leituras e à bibliografia indicadas para dar sustentação teórica ao trabalho. Algumas características são fundamentais ao professor escolhido como orientador de um TC: ƒ o professor orientador precisa ser um incentivador do aluno, motivando-o, para que elabore um trabalho criativo; ƒ o professor orientador precisa ser organizado e estabelecer, ao longo do período, tarefas claras e objetivas ao aluno; ƒ o professor orientador precisa sugerir leituras ao aluno; ƒ o professor orientador poderá indicar ao aluno as modificações a serem efetuadas no trabalho, porém nunca redigir trechos do trabalho. É importante ressaltar que um TC é um momento de construção de conhecimentos e exige, portanto, que orientando e orientador mantenham um relacionamento cordial, de confiança, assumindo cada qual o seu papel pedagógico. O exercício que se espera na elaboração de um TC tem características dialógicas, isto é, orientando e orientador têm espaço e voz nas discussões, em busca de transformarem os conhecimentos já adquiridos. Espera-se que as decisões a respeito do trabalho sejam tomadas com maturidade e sempre de forma compartilhada. 9 7. COMO SE ORGANIZA UM RELATÓRIO DE MONOGRAFIA – TC? O Relatório de Monografia TC se organiza a partir das seguintes partes: ƒ elementos pré-textuais; ƒ elementos textuais; ƒ elementos pós-textuais. 7.1 Elementos que compõem o Relatório de Monografia Após o aluno ter cursado a disciplina Projeto de Monografia, a sequência do trabalho dar-se-á na disciplina Relatório de Monografia que deverá ser cursada pelo aluno matriculado no semestre em que a disciplina estiver sendo oferecida. Como o tema de investigação já foi definido quando do curso da disciplina Projeto de Monografia, o aluno continuará a desenvolvê-lo, agora atendendo ao que se solicita na fase do relatório. O aluno também será acompanhado de professor orientador que lhe oferecerá todos os subsídios para que bem possa prosseguir com seus estudos. Deverá estar atento ao calendário de postagens, bem como a cada uma das fases requeridas para cada período, de forma que o professor possa efetuar sua orientação. No Relatório de Monografia é chegado o momento de o aluno desenvolver com mais propriedade, e maior profundidade, o tema escolhido. Na forma de Monografia, o Relatório da Monografia deverá ser apresentado seguindo os elementos destacados a seguir. ƒ Elementos pré-textuais Cada um dos elementos a seguir deverá ser indicado em folha distinta. - Capa Contém elementos que auxiliam na identificação do trabalho e deverá ser seguido o exemplo oferecido para o projeto. - Folha de rosto 10 Contém os elementos mais significativos relativos à identificação dos indicados na capa e mais alguns secundários importantes para identificação do trabalho, além de apresentar a finalidade acadêmica do estudo seguindo o exemplo utilizado quando do projeto claro que agora adaptado para o Relatório de Monografia. - Dedicatória (opcional) Trata-se de um espaço em que o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a alguém. - Agradecimentos (opcional) Nesse espaço, o autor pode efetuar alguns agradecimentos, destacando pessoas ou mesmo instituições que no seu entender foram importantes no desenvolvimento do estudo. - Epígrafe (opcional) É representada por frases, citações, pensamentos, provérbios ou mesmo poemas, desde que indicada autoria e de livre escolha do autor. A utilização desse instrumento deve levar em consideração algum tipo de referência ao estudo desenvolvido. - Resumo em língua vernácula e palavras-chave O resumo é bastante importante no Relatório de Monografia: ele destaca os principais pontos abordados na monografia, além de apresentar a sequência lógica com que o trabalho foi desenvolvido. Ressalta a metodologia, os objetivos, os resultados, bem como algumas das conclusões a que o autor chegou. Usual é que contenha, aproximadamente, 250 palavras apresentadas em único parágrafo. As palavras-chave devem ser apresentadas, no máximo cinco, logo após o término do resumo, separadas entre si por ponto. - Resumo em língua estrangeira e palavras-chave Preferencialmente na língua inglesa, com as mesmas características do resumo, seguidas das palavras representativas, no caso, keywords. 11 - Lista de ilustrações (se houver) Deve ser utilizada para identificação de desenhos, fotografias, mapas, plantas, retratos e demais. - Lista de tabelas e quadros (se houver) Como tabelas e quadros são formas não discursivas de informações, se o uso no desenvolvimento do trabalho foi recorrente, deve-se utilizar uma lista para rápida identificação. - Lista de gráficos, fluxogramas e organogramas (se houver) O gráfico é um instrumento que possibilita transmitir muitas vezes o significado de planilhas complexas de uma forma mais eficiente e mais simples. Por sua vez, fluxogramas trata-se da representação esquemática de um processo ou fluxo de trabalho. O organograma é um gráfico que representa a estrutura formal de uma organização. Mostrando suas unidades funcionais administrativas, hierárquicas e as relações de comunicação existentes entre essas. Se utilizado durante o desenvolvimento do assunto, requer identificação. - Lista de abreviaturas e siglas (se houver) Trata-se de uma relação em ordem alfabética das siglas utilizadas na construção do trabalho. As siglas devem ser precedidas pelo nome por extenso, por exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A descrição completa da abreviatura ou sigla deve aparecer na primeira ocorrência. - Lista de símbolos (se houver) A lista de símbolos é uma relação de sinais convencionados que foram utilizados no texto com seus respectivos significados. Recomenda-se que sejam relacionados conforme a ordem apresentada no texto, com o devido significado. - Sumário É a parte do trabalho em que são destacadas as páginas em que se iniciam os capítulos e as seções. 12 ƒ Elementos textuais Cada um dos elementos abaixo deverá iniciar em folha distinta. - Introdução É a parte na qual se desenha a ideia geral do texto. Deve ter tamanho proporcional à monografia. O texto da introdução deve ser claro e objetivo. Sem subdivisões e desenvolvido em parágrafos logicamente concatenados, ele reflete por completo o que foi desenvolvido no projeto. Não se trata de simplesmente trazer o projeto para a introdução do Relatório da Monografia, mas sim a introdução deve refletir o projeto que, por forma resumida, apresenta seus componentes. Deve, simplesmente, ser denominada de Introdução e não de capítulo. Portanto, não deve receber numeração. - Desenvolvimento Aqui, sim, capítulos devem ser desenvolvidos, tantos quanto forem necessários. É a parte que sucede à introdução e antecede às considerações finais e inclui o referencial teórico desenvolvido, bem como a coleta e o tratamento dos dados. O desenvolvimento é composto por vários capítulos, sendo que o primeiro receberá o número 1. Todos os capítulos devem ser indicados em uma nova página e deve ser subdividido em seções. Nesse caso, a seção pode ser subdividida, apresentando seções secundárias. - Considerações finais Nas considerações finais serão apresentadas as respostas do problema que foi investigado. Na parte inicial, é de bom tom resgatar considerações que estão na Introdução – para situar novamente o leitor quanto ao tema, justificativa de escolha, problema e demais informações relevantes – e que originou a pesquisa seguindo de um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos; em seguida, apresente o que concluiu a respeito. ƒ Elementos pós-textuais Cada um dos elementos a seguir deverá iniciar em folha distinta. 13 - Referências Deve-se apresentar todos os documentos que foram utilizados na confecção do relatório da monografia seguindo normas estabelecidas. - Glossário (se houver) É usual apresentar em ordem alfabética uma relação de palavras ou mesmo expressões de uso não comum, ou mesmo restrito ou que ainda apresentem sentido obscuro, acompanhadas de suas respectivas definições. - Apêndice(s) (se houver) Considerar as mesmas condições de uso quando da descrição desse elemento no projeto. - Anexo(s) (se houver) Considerar as mesmas condições de uso quando da descrição desse elemento no projeto. 14 8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA Considerando-se as diferentes partes que compõem o texto monográfico, seja na fase do projeto ou do relatório, é importante ressaltar que a linguagem se presentifica de diferentes e bem marcadas formas, influenciando na qualidade e na validade do texto construído. É possível perceber que a linguagem caminha por diferentes tipos de discurso, com marcas ora expositivas, ora narrativas, percorrendo a descrição, a análise e a crítica (BRANDÃO, 2001), caracterizando essas partes da monografia. 8.1 Linguagem expositiva A linguagem expositiva se caracteriza nas monografias pelo discurso teórico presente tanto na introdução quanto na fundamentação teórica. A exposição exige que o autor seja objetivo, que apresente os conceitos teóricos relevantes ao trabalho, atribuindo a ele próprio ou a outros autores a responsabilidade enunciativa. Segundo Brandão (2001, p. 30): Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador se concretiza – o que não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando faz os recortes teóricos, criativos ou críticos incorporados em seu texto e no modo como distingue esses dados “objetivos” das suas próprias interpretações sobre eles. Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos chamar de “objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra linguagem em seus próprios elementos constitutivos, independentes de interpretação do pesquisador e, “subjetiva” aquela linguagem que expressa reflexões pessoais, opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente fundamentadas, e não confundidas com afirmações que apenas denunciam reações afetivas de agrado ou desagrado. 15 8.2 Linguagem descritiva A linguagem descritiva se caracteriza nas monografias pelos relatos fortemente presentes na metodologia. Nesse capítulo, o autor é convidado a detalhar os fatos relacionados ao contexto de pesquisa e a todos os procedimentos que vão desde a escolha do corpus para estudo e/ou coleta de dados aos critérios escolhidos para análise. A linguagem descritiva pressupõe a ausência de julgamentos e juízos de valor por parte do autor. 8.3 Linguagem analítica A linguagem analítica se caracteriza nas monografias pelo uso da explicação e da argumentação. Nesse sentido, faz uso de relações lógicas entre os elementos que se encontram explícitos no texto e aqueles implícitos, mas provocadores de sentido em relação ao objetivo da monografia. 8.4 Linguagem crítica A linguagem crítica se caracteriza nas monografias pela emissão de opiniões e conclusões do autor, após o exaustivo questionamento a que submeteu os dados coletados ou o corpus de análise. Segundo Brandão (2001, p. 31), é pela linguagem crítica que o estudioso pode efetivamente contribuir para o avanço das ideias em relação a determinado campo do saber, apresentando reflexões originais, nascidas seja de novos enquadramentos a partir dos elementos já conhecidos, seja aprofundando ou ampliando os referenciais de pesquisa para aspectos ou setores ainda não considerados. 16 9. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE MONOGRAFIA O presente regulamento normatiza as atividades de pesquisa orientada para o desenvolvimento do relatório da monografia para o curso de Ciências Econômicas. A produção do relatório visa a desenvolver no acadêmico a capacidade de um estudo teórico-reflexivo a partir de atividades de pesquisa, sua análise e seus procedimentos metodológicos, organizados de forma técnica adequada às normas de produção de um trabalho científico. A produção científica objetiva oportunizar ao aluno dos cursos de graduação na modalidade bacharelado uma ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção teórica e à consulta de bibliografia especializada, segundo as normas formais de metodologia científica, e o aprimoramento da capacidade de interpretação e análise de dados. Ainda, procura mostrar à sociedade que o bacharel em Ciências Econômicas está habilitado a efetuar uma pesquisa científica bem como seu relato. O relatório será elaborado de acordo com as normas, as fases e o cronograma estabelecidos na disciplina que corresponderá a uma nota que gere aprovação ou reprovação neste componente curricular obrigatório. A elaboração do relatório deverá adotar as regras da ABNT, adaptadas segundo orientação recebida nas disciplinas “Metodologia do Trabalho Acadêmico”, “Métodos de Pesquisa”, “Técnicas de Pesquisa em Economia” e “Projeto de Monografia” para elaboração do trabalho final, ainda considerando o que se estabeleceu no Manual do Projeto ao qual o aluno já teve acesso. Espera-se que o trabalho finalizado contenha algo em torno de 50 (cinquenta) e, no máximo, 70 (setenta) páginas. Fora desse padrão, o trabalho somente será aceito com anuência do professor orientador. 17 O professor orientador será indicado pela Coordenação do curso, devendo o trabalho ser orientado por docente, especialista, mestre ou doutor, preferencialmente entre aqueles que ministram ou ministrarão aulas no curso. 10. DAS CITAÇÕES Citações correspondem à menção, no texto, de informação colhida em outra fonte. Pode ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita, oral ou eletrônica. As citações são elementos (partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos documentos pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelam úteis para sustentar o que o autor afirma no decorrer do seu raciocínio. Veja exemplos a seguir: ƒ Citação textual com mais de três linhas: a língua portuguesa vem assumindo, desde o período do descobrimento até agora, funções culturais, científicas, sociais, estéticas, políticas, administrativas, comerciais etc., tornando-se idioma oficial de oito nações contemporâneas. Segundo Silva Neto (1979, p. 127), na África, a língua portuguesa tem grande importância: Autor ano da edição página Em 1551, o inglês Windham esteve na Guiné. Pois: o rei de Benim falou em português aos ingleses, língua que ele tinha aprendido desde a infância; ou ainda: Em 1563, visitando Baker a costa da Mina, “ao oeste do Cabo das Três Pontas, os negros lhe falaram em bom português. ƒ Citação com mais de três linhas de texto deve vir destacada como o exemplo anterior, com recuo apenas à esquerda (de 4 cm), sem aspas, com a mesma fonte utilizada no texto, mas em tamanho 10 e espaçamento entrelinhas simples, em itálico se desejado. 18 ƒ Citação textual de até três linhas: Conforme Terra (1997/2001, p. 50), “vocábulos de origem indígena e africana, como maloca, macumba, vatapá etc., muito comuns para nós, não são tão comuns para os portugueses” e, dessa forma, podemos concluir que ... Terra (1997 /2001, p. 50) ƒ Citação parafraseada: Segundo Duarte (1998/2001), o uso do pronome TU é correto no estado do Maranhão, mas no Rio Grande do Sul, por exemplo, as pessoas utilizam o TU (2a pessoa) concordando com o verbo na 3a pessoa, por exemplo, TU VAI ao cinema comigo? (Nessa citação não aparece página porque o texto não foi copiado do autor, e sim parafraseado, ou seja, modificado por quem o utilizou.) ƒ Notas de rodapé: devem ser identificadas como referências bibliográficas parciais, a serem completadas na bibliografia final; inserir nelas considerações ou informações complementares que, se feitas no texto principal, poderiam prejudicar a sequência lógica do texto; inserir nelas tradução (com indicação “tradução minha”) ou versão original de alguma citação traduzida no texto. ƒ Citação de anotações de aula ou comunicações pessoais: devem ser indicadas com o último sobrenome do autor e, entre parênteses, a expressão comunicação pessoal. Último sobrenome do autor consultado Ano da edição original do livro que você está utilizando Ano da edição que você está utilizando Página de onde foi retirado o trecho utilizado 19 Observe alguns exemplos de referências bibliográficas: DUARTE, Sérgio Nogueira. 1998. Língua Viva: uma análise simples e bem-humorada da linguagem do brasileiro. 4. ed. Rio de Janeiro: Rocco Editora, 2001. TERRA, Ernani. 1997. Linguagem, língua e fala. 1. ed. 3. imp. São Paulo: Editora Scipione, 2001. FREITAS, M. Teresa; SOUZA, Solange J. e; KRAMER, Sonia. (org.) Ciências Humanas e Pesquisa: Leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003. (Coleção Questões da Nossa Época; v. 107, p. 35-39) MARSICK, V. Factors that affect the epistemology of group learning. Disponível em: http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em: 13 maio 2004. ORELLANA, M. F.; BOWMAN, P. Cultural Diversity Research on Learning and Development: conceptual, methodological, and strategic considerations. In: American Educational Sobrenome do autor indicado na ficha catalográfica da obra consultada, em letras maiúsculas, seguido de vírgula e o nome do autor seguido de ponto. Ano da edição original (caso a edição consultada não seja a primeira), seguido de ponto. Título do livro, em itálico (opcional), seguido de ponto. Localidade seguida de dois-pontos, editora seguida de vírgula e ano da edição consultada seguido de ponto, caso seja diferente do ano da edição original. Edição e impressão, caso não sejam as primeiras, seguida de ponto. 20 Research Association. v. 32, no 5, June/July - 2003. p. 26-32. ƒ obra pertencente à coleção, indicada entre parênteses; indicação de volume e páginas consultadas; ƒ fonte eletrônica, com indicação da data da consulta; ƒ indicação de autor cujo artigo ou capítulo está inserido em uma obra organizada por outro autor ou em revista – usar In seguido de dois-pontos. FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. 1996. A Escola como Organização Aprendente: buscando uma educação de qualidade. 2a ed. Trad. Regina Garcez. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000. BEDNY, Gregory Z. et al. Activity Theory: history, research and application. In: Theor. Issues in Ergon. SCI. V.1, 2000, no 2, p. 168-206. ƒ indicação de obra com dois ou três autores; ƒ indicação de obra com mais de três autores. 11. ENTREGA DO RELATÓRIO Respeitando o calendário previamente estabelecido para o atual semestre letivo, o aluno deverá efetuar postagens parciais para que faça jus às orientações e finalize com a postagem de seu relatório completo em plataforma específica. 12. REFERÊNCIAS (DESTE MANUAL) BRANDÃO, R. de O. Elementos de metodologia em nível de pós-graduação: áreas de Letras. São Paulo: Humanitás; FFLCH/USP, 2001. CARMO-NETO, D. Metodologia científica para principiantes. 3. ed. Salvador: Universitária Americana, 1996. DIAS, R.; TRALDI, M. C. Monografia passo a passo. Campinas/São Paulo: Alínea, 1998. 21 D’ONOFRIO, S. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999. GUIDIN, M. L. di R. Manual de TCC – UNIP. 2003. HUBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de mestrado e doutorado. São Paulo: Mackenzie, 1998. LEFFA, V. J. Como produzir materiais para o ensino de línguas. Disponível em: http:// www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/prod_mat.pdf. Acesso em: 28 jun. 2013. MACHADO, A. R. (notas de aula). Gênero tese. São Paulo: LAEL – PUC-SP, 2001. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1997. VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2010. VICTORIANO, B. A. D.; GARCIA, C. C. Produzindo monografia. São Paulo: Publisher Brasil, 1999. VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. 2. ed. Rio de Janeiro: ABL/ Block/Imprensa Nacional, 1998.
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