MANUAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
O estabelecimento de padrões formais
para a apresentação dos trabalhos
acadêmicos se destaca como garantia de qualidade na circulação, na comunicação e no intercâmbio das informações geradas
pela Instituição.
Para que o conhecimento produzido no Centro Universitário FAVENI tenha credibilidade junto à comunidade científica, faz-se necessário que os trabalhos elaborados sejam desenvolvidos e apresentados de acordo
com a normatização exigida pelos padrões vigentes.
Neste intuito, foi elaborado
o presente manual,
a fim de orientar a comunidade acadêmica quanto às principais normas de apresentação
dos Trabalhos de Conclusão
de Curso (TCC) das
Graduações do Centro Universitário FAVENI.
SUMÁRIO
1 A Escolha
do Tema do TCC.............................................................. 09 |
|
1.1 Projeto de TCC .......................................................................... |
11 |
1.2 Estrutura do TCC ....................................................................... |
12 |
1.3 Modalidades de apresentação .................................................. |
24 |
2 ASPECTOS GRÁFICOS
GERAIS................................................... 26 |
|
2.1 Formato................................................................................................. 26 |
|
2.2 Espaçamento
entre linhas.................................................................. 27 |
|
2.3 Numeração das páginas..................................................................... 27 |
|
2.4 Indicativo de seção.............................................................................. 27 |
|
3 CITAÇÕES........................................................................................... 29 |
|
3.1 Citação
direta........................................................................................ 29 |
|
3.2 Citação indireta..................................................................................... 29 |
|
3.3 Sistema de chamadas:
Sistema autor-data..................................... 31 |
|
3.4 Notas
de referência............................................................................. 33 |
|
3.5 Supressões, interpolações, comentários e ênfases...................... 35 |
|
3.6 Informações verbais, traduções e trabalhos em elaboração........ 36 |
|
4 REFERÊNCIAS................................................................................... 37 |
|
4.1 Localização e aspectos gráficos....................................................... 37 |
|
4.2 Modelos de referências...................................................................... 37 |
|
4.3 Transcrição dos elementos................................................................ 40 |
|
4.4 Ordenação das
referências............................................................... 51 |
|
4.5 Ordem dos elementos nas referências............................................ 52 |
|
5 TABELAS
E FIGURAS...................................................................... 61 |
|
5.1 Tabelas.................................................................................................. 61 |
|
5.2 Ilustrações............................................................................................ 64 |
|
6 VERSÃO DIGITAL................................................................................ 67 |
|
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................ 68 |
Todo trabalho de pesquisa é fruto de uma curiosidade científica, que começa
pelo interesse de quem vai investigar.
Quando se vai chegando ao final de uma formação acadêmica, surge preocupação: como escolherei meu tema para TCC? Sabemos que a elaboração de um TCC não é uma tarefa extremamente fácil. Por este motivo, iniciamos este Manual apresentando sugestões de tema para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em Educação Física.
Abaixo, você encontra
algumas dicas para fazer esta escolha tão importante:
· É
essencial que você escolha um tema para TCC do qual você realmente goste, pois conviverá com ele por alguns meses, enquanto durar sua confecção e
muitas vezes, apresentação.
·
O tema do TCC escolhido
deverá ser bastante
focado e
delimitado.
· É
importante selecionar o tema para TCC que seja de maior relevância para a sociedade.
· É
importante que você procure pessoas que desenvolvem trabalho dentro dessa área de estudo para obter o maior leque de informações possíveis para norteá-lo.
· Certifique-se
que haverá tempo para desenvolver o tema que você vai escolher.
· É
você que vai escolher, quem vai escrever e quem irá apresentar ou defender, se for o caso. Aceite ajuda. Mas, não abra mão dos seus motivos e princípios para determinar o tema para TCC da sua
escolha.
09
Temas para o TCC em Educação
Física
·
Formação de professores de Educação física
no Brasil
·
O ensino de vôlei nas escolas
·
Ensino-aprendizagem
do futsal
·
Tênis de mesa nas escolas
·
Ensino do handebol
na escola
·
Benefícios do Muay Thai
para crianças
·
Dança de rua
·
Futebol feminino
·
A prática de montanhismo
·
Arbitragem de futebol de campo
·
Exercícios físicos na vida de idosos com demência
·
Musculação para idosos
·
Ginástica artística
·
Desvalorização do profissional de educação física
nas escolas
·
Aulas de educação
física no ensino
fundamental
·
Aulas de educação
física no ensino
médio
·
Ginástica laboral
·
A importância do personal trainer
no treino de musculação
·
Treinamento desportivo
·
Alongamento pré e pós-treino
·
Educação física na vida de crianças obesas
·
Treinamento de força e obesidade
·
Ensino de surfe
·
A influência do judô no desenvolvimento da criança
·
Skate nas aulas de educação
física escolar
·
Lesões na prática
de futebol de campo
·
Educação física e crianças com autismo
·
Transtornos alimentares na vida de atletas
·
Utilização de suplementos por praticantes de musculação
·
Educação física adaptada
para deficientes visuais
10
1 TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
das graduações da FAVENI consiste em um trabalho
acadêmico, científico e obrigatório
para obtenção da graduação, devendo ser realizado
individualmente ao longo dos últimos
semestres de formação.
1.1
Projeto de TCC
O Projeto de TCC refere-se a uma
proposta de pesquisa e pode ser
caracterizado como um processo formal e sistemático de construção do conhecimento.
O projeto é, portanto, um documento que apresenta as diretrizes
que orientarão todo o processo de
pesquisa, devendo responder:
O que fazer? |
Assunto;
delimitação do assunto; formulação do problema; definição de termos |
Por que
fazer? |
Justificativa |
Para que fazer? |
Objetivos: geral
e específicos |
Como fazer? |
Envolve
a metodologia da pesquisa, ou seja, descreve
a forma como o autor realizará seu estudo: Como?
Com que? Quando? Onde? |
Quando fazer? |
Cronograma de execução da pesquisa |
Com quem fazer? |
Recursos humanos (pesquisadores e sujeitos da pesquisa) |
Com o que fazer? |
Recursos
materiais e financeiros (orçamento) |
A Associação Brasileira de Normas
Técnica (ABNT) é o órgão oficial
responsável pela normatização técnica no país. De acordo com o referido
órgão, os princípios gerais para apresentação de Projeto de Pesquisa estão definidos pela ABNT NBR 15287:
2011. Segundo a ABNT, a estrutura do projeto consiste em
parte externa e parte interna, sendo
a última composta pelos elementos pré-textuais,
textuais e pós-textuais.
Em consonância com tais normas,
os projetos de TCC das Graduações
do Centro Universitário FAVENI, devem seguir a estrutura
discriminada no quadro abaixo:
Parte externa |
Capa (obrigatória) |
||
Parte interna |
|||
Pré-textuais |
Textuais |
Pós-textuais |
|
|
- Introdução |
|
|
|
(contendo o problema e |
|
|
|
justificativa) |
|
|
- Folha de rosto - Sumário |
- Hipóteses (se couberem) - Objetivos (Geral e Específicos) |
- Referências - Apêndices (opcional) - Anexos (opcional) |
|
|
- Revisão de Literatura |
|
|
|
- Metodologia |
|
|
|
- Cronograma |
|
|
|
- Orçamento* |
|
|
* Dispensável a critério do professor de TCC e orientador |
|||
Maiores informações acerca da capa, folha de rosto, sumário
e referências, considerar o previsto para a Estrutura do TCC.
1.2
Estrutura do TCC
A estrutura do Trabalho de Conclusão de
Curso, assim como dos demais
trabalhos acadêmicos (dissertações, teses e outros), seguem as orientações da ABNT NBR 14724:2011. De forma similar
ao projeto, esta compreende parte
externa e interna.
Os
elementos constituintes de cada parte, a sequência e a obrigatoriedade estão discriminados no Esquema 1.
Esquema 1 - Ordem dos elementos no trabalho PARTE
EXTERNA
Capa (obrigatório) Lombada
(opcional)
PARTE INTERNA
Elementos pré-textuais
Folha de rosto
(obrigatório) (ficha catalográfica no verso)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe
(opcional)
Resumo na língua
vernácula (obrigatório) Resumo em
língua estrangeira (obrigatório) Lista de ilustrações
(opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de
abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Elementos
textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão
Elementos
pós-textuais Referências
(obrigatório) Glossário (opcional) Apêndices (opcional) Anexos (opcional)
Índice (opcional)
Os conteúdos e aspectos gráficos
específicos de cada elemento estão
discriminados a
seguir e
deverão orientar a confecção dos
TCC
das
graduações do Centro Universitário FAVENI.
1.2.1 Parte externa e elementos pré-textuais
a Capa
As informações da capa deverão estar centralizadas, em caixa
alta e contemplar: o logotipo (oficial) e o nome da Instituição, o nome completo
do autor, título do trabalho
(em negrito), subtítulo
(se houver), cidade,
estado e ano de defesa.
O logotipo e nome da FAVENI devem obedecer aos pressupostos instituídos no Manual de Aplicação do uso da marca.
b Lombada
Deve ser apresentada conforme a ABNT NBR 12225:2004.
c Folha de rosto
A folha de rosto deverá conter as
seguintes informações: o nome completo
do autor, título do trabalho
(em negrito), subtítulo
(se houver), apresentação sucinta do trabalho (natureza), nome do orientador e do co-orientador (se houver),
cidade, estado e ano de defesa. As
informações devem estar centralizadas e em caixa alta, com exceção da apresentação sucinta
do trabalho, a qual deverá
ser em letra minúscula (apenas
a inicial do texto e dos nomes próprios em maiúsculo), estar justificada com recuo à esquerda de 08 cm (meio da página). Atentar
para flexionar o grau obtido conforme
o gênero do discente (Licenciado, Licenciada, Bacharel
ou Bacharela).
O texto da capa e folha de rosto deve ser distribuído harmonicamente na vertical da folha de forma a preencher todo o espaço
delimitado pelas margens superior
e inferior.
|
Margem: 03 cm |
|
|
Margem: 03 cm |
|
Margem: 03 cm |
NOME COMPLETO DO AUTOR (T. Fonte
14, caixa alta) TÍTULO DO TRABALHO SUBTÍTULO (T. Fonte 16, caixa alta, espaçamento 1,5) GUARULHOS
- SP ANO (T. Fonte 12, caixa alta, espaçamento 1,5) |
Margem: 02 cm |
Margem: 03 cm |
NOME COMPLETO DO AUTOR (T. Fonte
14, caixa alta) TÍTULO DO TRABALHO SUBTÍTULO (T. Fonte 16,
caixa alta, espaçamento 1,5) Trabalho de Conclusão de Recuo Curso apresentado ao Centro
Esquerda Universitário FAVENI
como um 08 cm dos pré-requisitos para obtenção do grau
de... (T. Fonte 12, espaçamento simples) Orientador:
Prof. (Nome) Co-orientador: Prof.
(Nome) (T. Fonte 12, espaçamento 1,5) GUARULHOS - SP ANO (T. Fonte 12,
caixa alta, espaçamento 1,5) |
Margem:
02 cm |
|
Margem:
02 cm |
|
|
Margem: 02 cm |
|
d) Errata
Se necessária, deve ser apresentada
conforme a ABNT NBR 14724:2011.
e) Folha de aprovação
A folha de aprovação deve conter: o nome
completo do autor, título do trabalho
(em negrito) e subtítulo (se houver), apresentação sucinta do trabalho, data da aprovação, nome dos membros da banca examinadora com suas respectivas titulações e Instituições
de vínculo, bem como local para assinaturas dos membros. As informações
da folha de aprovação deverão estar centralizadas, exceto a apresentação sucinta do trabalho,
a qual deve estar justificada, com recuo à esquerda de 8 cm (meio da página).
f) Dedicatória
O autor pode prestar homenagem,
dedicando seu trabalho. Deve ser
breve e colocada à direita da margem inferior. Salienta-se que a
palavra Dedicatória não deve ser usada como título.
|
Margem: 03 cm |
|
Margem: 03 cm |
||
Margem: 03 cm |
NOME COMPLETO DO AUTOR (T. Fonte
14, caixa alta) TÍTULO DO TRABALHO SUBTÍTULO (T. Fonte
14, caixa alta, espaçamento 1,5) Trabalho de Conclusão de Recuo Curso apresentado ao Centro
Esquerda Universitário FAVENI como 08 cm requisito parcial para obtenção do grau de... (T. Fonte 12,
espaçamento simples) Aprovado em / / BANCA EXAMINADORA (T. Fonte 12, caixa alta,
negrito) Prof. (Titulação
Nome) - Sigla Instituição Orientador(a) Prof. (Titulação
Nome) - Sigla Instituição Membro
da Banca Prof. (Titulação
Nome) - Sigla Instituição Membro
da Banca (T. Fonte
12, espaçamento 1,5) |
Margem: 02 cm |
Margem: 03 cm |
|
Margem: 02 cm |
|
|
|
|
|
|
|
|
Aos meus pais, minha eterna
gratidão. (T. Fonte 12) |
|||
|
Margem:
02 cm |
|
Margem: 02 cm |
g) Agradecimentos
Àqueles
que contribuíram para realização do trabalho de forma
relevante ou mesmo instituições de fomento. A indicação da palavra agradecimentos deve ser feita na
parte superior da página, centralizada, em maiúscula
e em negrito.
h) Epígrafe
Citação de um pensamento que de alguma
forma serviu de base ao estudo, seguida
de seu autor. Deve ser elaborada conforme a ABNT NBR 10520:2002 e situada
na parte inferior da página.
|
Margem: 03 cm |
|
Margem: 03 cm |
||
Margem: 03 cm |
AGRADECIMENTOS (T. Fonte 12, caixa alta, negrito) (02
espaços de 1,5) A FAVENI por ... Aos professores pelo... A família... A todos os colegas... (T. Fonte
12, 01 espaço de 1,5 entre os parágrafos). As frases devem
ser finalizadas com ponto final. |
Margem: 02 cm |
Margem: 03 cm |
|
Margem: 02 cm |
|
|
|
"O homem é
precisamente o que ainda
não é. O homem não se define pelo que é, mas pelo
que deseja ser." (ORTEGA E GASSET, 1963, apud SALVADOR, 1977, p. 160) (T. Fonte
12, espaçamento simples) |
||
|
Margem:
02 cm |
|
Margem: 02 cm |
i) Resumo na língua vernácula
O resumo é uma síntese
do texto do TCC, o qual deve apresentar de forma concisa
os objetivos, a metodologia, os resultados e as considerações finais. Quanto às regras de apresentação,
deve ser elaborado em consonância com a ABNT
NBR 6028:2003.
Deve ser escrito
em um único parágrafo, contendo
no mínimo
150 palavras e o máximo de 300 palavras. O texto deve ser transcrito com espaçamento simples,
justificado, sem recuo da primeira
linha.
Deve-se apresentar três palavras-chave
após espaço simples do texto, separadas entre si por ponto, em ordem alfabética, iniciando cada uma por letra maiúscula, sendo finalizada também por ponto.
O resumo deve ser precedido da palavra RESUMO, em caixa alta, centralizada e em negrito e iniciar
após dois espaços simples. As
palavras-chave devem ser precedidas da expressão Palavras- chave, em negrito, seguida de dois pontos.
j) Resumo em língua
estrangeira
O resumo em língua estrangeira pode ser
feito em inglês ou espanhol. Deve ser diagramado igualmente o resumo na
língua vernácula e apresentado
em página própria logo após o mesmo. As palavras-chave
devem ser precedidas da expressão Key
word ou Palabras-clave, em negrito, seguida
de dois pontos.
l) Listas de ilustrações, tabelas, símbolos,
abreviaturas e siglas Apresentam materiais de autoria própria
ou de terceiros, que complementam o entendimento do texto, devendo
conter os títulos
e as respectivas localizações das ilustrações, quadros e/ou tabelas.
Para o caso de símbolos, abreviaturas e siglas
não se faz necessário identificar as páginas em que se encontram. As listas podem
ser organizadas em sequência ou iniciadas cada uma em
uma folha.
m) Sumário
Deve apresentar a diagramação do assunto
em partes, com suas respectivas
numerações primárias (usar caixa alta e negrito), secundárias (caixa alta apenas na primeira letra de cada
palavra), terciárias e seguintes (caixa alta somente
na primeira letra da primeira palavra, exceto se aparecerem
nomes próprios, de lugares ou
ciências); repetir esta diagramação no corpo do trabalho (NBR 6027:2012). A indicação da palavra sumário
deve ser feita na parte superior da página, centralizada, em maiúscula e negrito.
|
Margem: 03 cm |
|
|
Margem: 03 cm |
|
Margem: 03 cm |
LISTAS |
Margem: 02 cm |
Margem: 03 cm |
SUMÁRIO |
Margem:
02 cm |
(T. Fonte
12, caixa alta,
negrito) |
(T. Fonte
12, caixa alta,
negrito) |
||||
(02 espaços de 1,5) |
(02 espaços
de 1,5) |
||||
LISTA DE QUADROS (T. Fonte 12, 02 espaços
de 1,5) |
1 INTRODUÇÃO............................. 08 |
||||
1 -
Título............................................. 20 |
2
TÍTULO.................................... 13 2.1
Subtítulo................................... 15 |
||||
2 -
Título............................................. 30 |
2.1.1 Item........................................... 17 |
||||
3 -
Título............................................. 32 |
3
TÍTULO.................................... 27 3.1
Subtítulo................................... 30 |
||||
|
3.1.1 Item.......................................... 35 |
||||
LISTA DE TABELAS (T. Fonte
12, caixa alta,
negrito) |
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......... 40 |
||||
(02 espaços de 1,5) |
|
||||
1 -
Título............................................. 15 |
REFERÊNCIAS.............................. 42 |
||||
2 -
Título............................................. 25 |
GLOSSÁRIO................................... 45 |
||||
3 -
Título............................................. 28 |
ANEXOS............................................ 50 |
||||
(T. Fonte 12, espaço
de 1,5 entre
as listas) |
Tamanho Fonte 12, espaço de 1,5 entre as secções. |
||||
|
Margem:
02 cm |
|
|
Margem: 02 cm |
|
1.2.2 Elementos pós-textuais
a) Referências: Elemento
obrigatório. Devem ser elaboradas de acordo
com a NBR 6023:2002, considerando apenas as citadas no corpo do texto.
b) Glossário: Elemento
opcional. Organizado em ordem alfabética. Listagem de palavras-chave e termos técnicos com suas respectivas definições. No rodapé, identificar a fonte de consulta utilizada.
c) Apêndice: Elemento
opcional. Documento ou texto elaborado pelo autor. Deve ser precedido
da palavra APÊNDICE
seguido por letras
maiúsculas consecutivas de modo a identificar o adendo, travessão e pelo respectivo título (APÊNDICE A -
TÍTULO). Quando esgotadas as letras do alfabeto,
utilizar letras maiúsculas dobradas. Se o autor preferir, os dados quantificados e/ou ilustrações podem vir compondo
o texto, onde são imediatamente analisados ou comentados.
d) Anexo: Elemento
opcional. Documento ou texto não elaborado pelo
autor. Deve ser precedido da palavra
ANEXO seguido por letras maiúsculas consecutivas de modo a identificar o adendo, travessão e pelo respectivo título (ANEXO
A - TÍTULO). Quando esgotadas as letras do alfabeto, utilizar
letras maiúsculas dobradas.
e) Índice: Elemento
opcional. Deve ser elaborado de acordo com a
NBR 6034:2004. É a relação dos assuntos, nomes de pessoas, lugares e outros, observando a ordem
alfabética e as páginas em que se localizam dentro do trabalho.
1.2.3
Elementos textuais
Texto
constituído de três elementos principais: parte introdutória,
que apresenta os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração; desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e uma parte conclusiva.
As informações e a estruturação destas em tópicos
nos elementos principais podem
variar um pouco, conforme o tipo de pesquisa e seus procedimentos técnicos (pesquisa bibliográfica, documental, experimental, levantamento, estudo de caso ou
outro), preferência do(s) autor(es),
exigência da Instituição/Programa ou tradição da área de conhecimento.
Seguem
abaixo diretrizes gerais acerca dos elementos principais.
a)
Introdução
Na parte introdutória, apresenta-se o
assunto abordado, situando-o no contexto em que se encontra;
delimita-se o problema; justifica-se a escolha do tema (relevância e contribuições) e definem-se os objetivos do estudo.
Em uma pesquisa bibliográfica, ainda na
parte introdutória, é possível
abordar aspectos metodológicos, bem como informar de forma sintética as partes que compõem o trabalho.
A critério do autor ou da Instituição/Programa, a parte introdutória pode ser acrescida
de justificativa separada,
mais detalhada, objetivo
geral e específicos, mais detalhados e organizados em tópicos.
b)
Desenvolvimento
Parte
mais extensa do texto. Visa
expor o assunto e as principais ideias.
Não existe um padrão único para a estruturação do desenvolvimento dos trabalhos. Pode ser dividido
em seções, partes
ou capítulos necessários para detalhamento do assunto.
Em levantamentos ou pesquisas
experimentais, por exemplo, costuma-se
dividir o desenvolvimento em: Revisão de Literatura, Metodologia, Resultados
e Discussão.
Revisão de Literatura
Constitui-se em explanação sobre os
estudos realizados por outros
autores acerca do tema da pesquisa, no qual se deve fazer referência a trabalhos anteriormente publicados. Engloba o referencial teórico,
ou seja, o referencial que fundamentará teoricamente a análise dos dados da pesquisa. A revisão bibliográfica permite a identificação de estudos de diferentes abordagens teóricas e metodológicas;
dentre essas abordagens, o autor
escolherá uma que irá embasar a análise dos dados de sua pesquisa, definindo assim seu referencial teórico.
A Revisão de Literatura pode ser
apresentada em seções e subseções.
Metodologia
Oferece informações detalhadas de
forma a permitir ao leitor refazer
(reproduzir) toda a pesquisa. É o capítulo que apresenta os materiais, os métodos e as técnicas que
foram utilizadas. Convém explicitar:
a época e local da realização da pesquisa, o universo da pesquisa (população, amostra,
caracterização do sujeito
da pesquisa, critérios de
inclusão e exclusão, aspectos legais e forma
de consentimento dos participantes, se for o caso), instrumentos de coleta de dados, tipo de análise e
interpretação dos dados. Neste capítulo, a pesquisa também pode ser classificada quanto ao objetivo,
abordagem e procedimentos técnicos (ex.: estudo descritivo, com abordagem quali-quantitativa do tipo levantamento).
A metodologia pode ser apresentada como
um texto único ou subdividida em tópicos.
Resultados
Descrição dos resultados encontrados, preferencialmente organizados em quadros,
gráficos, tabelas e/ou analisados estatisticamente.
Discussão
Interpretação dos resultados apresentados anteriormente. Neste capítulo, deve-se comparar os resultados alcançados com estudos já publicados, ressaltando os
aspectos que confirmem ou modifiquem
as teorias estabelecidas. Pode-se apresentar também novas perspectivas para continuidade da pesquisa.
Os itens resultados e discussão podem ser organizados
em capítulo único sob o título RESULTADOS E DISCUSSÃO.
Em revisões bibliográficas, os títulos
dos capítulos, subtítulos, itens e subitens
são definidos pelo autor, devendo manter uma relação explícita com o tema e uma
sequência lógica entre si. O assunto
deve ser escrito na forma dissertativa, dando ensejo para a apresentação de argumentos, confrontando-os de maneira ordenada, com clareza e convicção, discutindo e demonstrando seus pontos fundamentais. Pode-se dividir
o desenvolvimento em duas grandes
partes: a primeira contendo a pesquisa bibliográfica sobre o assunto e definição de referencial teórico; a segunda, a apresentação e análise do problema
e seus resultados.
c)
Considerações finais
Última
parte do trabalho,
menos extensa, porquanto
não admite nenhum fato ou
argumento novo. Nela se apresentam as
conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses.
Recapitulação do conteúdo, autocrítica
em relação à pesquisa e sugestões de
aspectos a serem pesquisados. É a síntese de toda a reflexão.
1.3
Modalidades de apresentação do TCC
O TCC poderá ser apresentado utilizando uma das seguintes
modalidades:
I
- Artigo;
II - Monografia;
O Artigo se difere da Monografia por
apresentar a pesquisa de maneira mais sucinta e destina-se à submissão em veículo de divulgação
científica com corpo editorial.
A estrutura e formatação dos artigos
geralmente seguem as normas dos
veículos de divulgação a que se pretende submeter o trabalho para publicação.
Os artigos produzidos como TCC das Graduações do Centro
Universitário FAVENI, bem como as demais modalidades deverão possuir a parte externa e todos
os elementos pré-textuais e pós-textuais obrigatórios definidos no item 1.2. Os elementos textuais,
no entanto, deverão
possuir as estruturas descritas a seguir.
Monografia
- Pré-texto (segue a estrutura descrita
no item 1.2)
- Texto
com, no mínimo, 25 laudas e dividido em: introdução, objetivo geral, objetivos específicos,
justificativa, desenvolvimento (revisão de literatura, metodologia, resultados e discussão
ou outros títulos
conforme a pesquisa) e conclusão.
- Pós-texto (segue
a estrutura descrita
no item 1.2)
Artigo
- Pré-texto (segue
a estrutura descrita
no item 1.2)
- Texto com, no mínimo,
10 laudas e dividido em: introdução (contemplando os objetivos e
justificativa), desenvolvimento (revisão de
literatura, metodologia, resultados e discussão ou outros títulos conforme
a pesquisa) e conclusão.
- Pós-texto (segue a estrutura descrita
no item 1.2)
2 ASPECTOS GRÁFICOS GERAIS
Em consonância com a ABNT NBR 14724:2011, são apresentadas a
seguir os aspectos gráficos gerais que devem ser adotados na elaboração dos TCC das Graduações do Centro Universitário FAVENI
2.1
Formato
O texto deverá ser digitado
com fonte na cor preta, com exceção das ilustrações, impresso em papel
branco, no formato A4 (21 cm x 29,7
cm). A fonte do texto deve ser Arial, tamanho 12, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação-na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e das
tabelas, que devem ser em tamanho menor e
uniforme (tamanho 10).
Os elementos textuais devem possuir
margem justificada. As referências devem possuir alinhamento à esquerda.
Apresentar os elementos pré-textuais no anverso da folha, observando os aspectos gráficos
discriminados no item 1.2, com exceção dos dados internacionais de catalogação-na-publicação que devem vir no verso da folha de rosto.
Os elementos textuais e pós-textuais devem ser digitados no anverso das folhas.
As margens
devem ser:
Anverso: |
Verso: |
Esquerda 3 cm |
Direita 3
cm |
Superior 3 cm |
Superior 3 cm |
Direita 2
cm |
Esquerda 2 cm |
Inferior 2 cm |
Inferior 2 cm |
2.2
Espaçamento entre linhas
Configurar todo o texto com espaçamento de 1,5 cm, excetuando-se as citações com mais de três linhas,
notas de rodapé, referências, legendas das
ilustrações e das tabelas, fichas catalográficas, natureza
(tipo do trabalho,
objetivo, nome da instituição
a que é submetido e área de concentração), que devem ser digitados em espaço simples.
As referências deverão
ser separadas entre
si por um espaço duplo (ABNT NBR 6023).
2.3
Numeração das páginas
Todas as folhas do trabalho, a partir da
folha de rosto, devem ser contadas
sequencialmente, mas não numeradas. A numeração deve figurar a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos
arábicos, no canto superior direito da página, a 2 cm da borda superior da folha. Como já mencionado anteriormente, a
fonte deve ser Arial, tamanho
10.
Quando
o trabalho for digitado no anverso e verso, a numeração
das páginas deve ser indicada no anverso da folha, no canto superior direito;
e no verso, no canto
superior esquerdo.
Para que as páginas prefaciais não sejam
numeradas, ao final dessas deverá ser
inserida uma quebra de seção. Esta quebra terá
a finalidade de diferenciar a formatação da paginação das demais páginas.
O projeto gráfico
é de responsabilidade do autor do trabalho.
2.4
Indicativo de seção
Em consonância com a NBR 14724:2011 e
NBR 6024:2012, o título deve ser precedido
pelo indicativo numérico
(algarismo arábico), alinhado
à esquerda, separado
por um espaço de
caractere. Os títulos das seções primárias devem iniciar em folha ímpar (anverso), na parte superior da
folha, grafados em números inteiros a
partir de 1 (um) e separados do texto que os sucede por 1 (um) espaço entrelinhas de 1,5 cm.
Deve-se limitar à numeração progressiva até a seção quinária
(Ex.: 1.1.1.1.1, 1.1.1.1.2, etc.).
Da mesma forma, os títulos das subseções
devem ser separados do texto que os precede e sucede
por 1 (um) espaço de 1,5 cm. Títulos
que ocupem mais de uma linha devem, a partir da segunda linha, ser alinhados abaixo da primeira letra da
primeira palavra do título.
Os títulos sem indicativos numéricos
como listas de ilustrações,
resumo, sumário, referências, dentre outros, devem ser centralizados, com mesmo destaque topográfico das seções primárias.
São os elementos sem título e sem
indicativo numérico: folha de aprovação, a dedicatória e a(s) epígrafe(s).
Destacam-se gradativamente os títulos
das seções utilizando os recursos de negrito, itálico ou sublinhado,
dentre outros como CAIXA ALTA e VERSAL.
Recomenda-se que os títulos sejam grafados de forma idêntica
no sumário e no texto.
3 CITAÇÕES
“É a menção, no texto, de uma informação
colhida em outra fonte.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2002a, p.1). Podem ser direta (literal ou textual)
ou indireta
(conceitual).
3.1
Citação direta
A citação direta (literal ou textu al)
consiste na transcrição de palavras
ou trechos de outro autor e podem ser apresentadas de duas formas, conforme o número de linhas:
- Até
três linhas, as citações devem ser inseridas entre aspas duplas, no meio do texto. As aspas simples são indicadas para citações
no interior da citação;
- As citações
com mais de três linhas devem ser apresentadas em parágrafo próprio, com recuo de 4 cm a partir da margem
esquerda, espaço simples, com fonte menor da utilizada no trabalho e sem aspas.
Nos trabalhos de conclusão de curso das graduações FAVENI
tais citações devem possuir tamanho
10.
3.2
Citação indireta
A citação indireta (conceitual) consiste na reprodução
das ideias de outro
autor, sem transcrição literal.
Lastres e Albagli
(1999) descrevem a sociedade
da informação como a configuração de um padrão sociotécnico-econômico emergente, denominado “era da informação e do conhecimento”. Elas enfatizam a
importância que a informação e conhecimento possuem
na constituição deste novo padrão,
bem como as múltiplas questões
de caráter econômico, comercial, político, tecnológico, sociocultural e ético que surgem a partir
da sua constituição.
Para Takahashi (2000, p. 5), a sociedade
da informação é
Citação
direta (+ 3 linhas)
-
Recuo de 4 cm
- Parágrafo próprio
-
Fonte menor
- Sem aspas
-
Espaço simples
[...] um fenômeno global, com elevado
potencial transformador das atividades sociais
e econômicas, uma vez
que a estrutura e a dinâmica dessas atividades inevitavelmente serão, em alguma medida afetadas pela infraestrutura de informações disponível.
Segundo Assmann (2000, p. 8) “[...]
sociedade da informação é aquela que
utiliza tecnologias de armazenamento
e transmissão de dados de baixo custo.”
3.3
Sistema de chamadas: Sistema
autor-data
As citações podem ser indicadas no texto
pelo sistema de chamada numérico ou
autor-data. Nos TCC das graduações da FAVENI deve ser
utilizado o sistema autor-data.
Neste sistema, a indicação da fonte deve
ser pelo sobrenome do autor,
instituição responsável ou pelo título, seguida da data de publicação entre parênteses e a(s)
página(s), se a citação for direta, separada por vírgula.
3.3.1
Autor na sentença
As chamadas pelo sobrenome do autor, instituição responsável ou título devem figurar
em letras maiúsculas e minúsculas, indicando-se apenas a data entre parênteses, acrescida da(s) página(s), quando for citação direta. Para
citações indiretas, o número da
página é opcional. Ex.: Segundo Garófalo (1998,
p. 70) “[...] genericamente, a macroeconomia é concebida como o ramo da ciência.”
3.3.2
Autor no final da citação
Nas citações onde o(s) autor(es)
aparece(m) entre parênteses no final da frase, colocar em letras maiúsculas. Ex.: “Genericamente,
a macroeconomia é concebida como o ramo da ciência.” (GARÓFALO, 1998, p. 70).
3.3.3 Citações com dois autores
Nas citações onde são mencionados dois
autores, separar por ponto e vírgula
quando estiverem citados dentro dos parênteses. Ex.: (PINHEIRO;
CAVALCANTI, 2000, p. 102).
Quando
os autores estiverem
incluídos na sentença,
utilizar o a conjunção "e". Ex.: Pinheiro e Cavalcanti (2000,
p. 102).
3.3.4 Citações com três autores
Dentro
do parêntese, separar
por ponto e vírgula. Ex.: (RUSSO; FELIX; SOUZA, 2000, p. 2).
Incluídos na sentença, utilizar vírgula
para os dois primeiros autores e a
conjunção "e" para separar o segundo do terceiro. Ex.: Russo,
Felix e Souza (2000, p. 2).
3.3.5 Citações com mais de
três autores
Indicar
o primeiro autor seguido da expressão et al. Ex.: (SILVA et al.,
2003), Silva et al. (2003).
3.3.6 Citações de documentos de um mesmo autor
Para citações de diversos documentos de
um mesmo autor, publicados no mesmo ano, utilizar o acréscimo de letras minúsculas, ordenados alfabeticamente após a data e sem espaçamento.
Ex.: (SILVA, 1999a, 1999b).
As citações indiretas de diversos documentos de um mesmo autor,
publicados em anos diferentes, separar as datas por vírgula. Ex.: (ANDRADE,
1999, 2000, 2002).
3.3.7 Citações indiretas de documentos de diversos autores
Citações indiretas de vários documentos
de diversos autores mencionados
simultaneamente devem figurar em ordem alfabética, separados por ponto-e-vírgula. Ex.: (BACARAT, 2008; RODRIGUES, 2003).
3.3.8 Citações de obras que possuem
mais de um volume
Ex.: (RODRIGUES, 2000, v. 2, p. 56).
3.3.9 Citações de obras sem indicação de autoria
Nas citações de obras sem indicação de autoria ou responsabilidade,
deve-se mencionar a primeira palavra do título
seguida de reticências e da data de publicação. Ex.: (INTERFERÊNCIA..., 2000, p. 20).
3.3.10
Citação de citação (apud)
Quando
se transcrevem palavras
textuais ou conceitos de um
autor, dito por um segundo autor, utiliza-se a expressão apud (citado
por).
Ex.: Segundo Neuman (1997 apud HELLER,
1999, p. 127) “A dominação não tem
poder, como tal, não inclui a dominação de outros seres humanos.” Ou
De acordo com Neuman (1997) “A dominação
não tem poder, como tal, não inclui a
dominação de outros seres humanos.” (apud HELLER, 1999, p.
127). Ou
“A dominação não tem poder, como tal, não inclui
a dominação de outros seres humanos.” (NEUMAN,
1997 apud HELLER,
1999, p. 127).
3.4
Notas de referência
A numeração das notas de referência é
feita por algarismos arábicos,
devendo ter numeração única e consecutiva. Não se inicia a numeração a cada página.
São impressas ao pé das páginas,
separadas por uma barra horizontal de
5 cm. Nos TCC da FAVENI, deve-se utilizar tamanho da fonte 10, espaçamento simples
com alinhamento geral esquerdo.
Exemplo:
1 FARIA,
José Eduardo (Org.). Direitos
humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo:
Malheiros, 1994.
Na primeira citação de uma obra, a
referência deve aparecer completamente em nota de rodapé. As citações seguintes
da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as seguintes
expressões latinas.
Idem (Id.) - mesmo autor
Ibidem (Ibid.) - na mesma obra
Opus citatum (op cit.) - obra citada
Loco citato
(loc. cit.) - no lugar
citado
Passim (passim) - aqui e ali, em diversas passagens
Confira (Cf.) - confira
Sequentia (et seq.) – seguinte ou que se segue – et seq.
As notas devem estar localizadas na
página em que aparecem as chamadas
numéricas, evitando continuar
na(s) página(s) seguinte(s). Devem ser alinhadas, a partir da segunda
linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da
primeira palavra, de forma que o
expoente fique destacado. Não deve conter espaço entre as notas.
Exemplos:
1 FUTUYMA,
Douglas J. Biologia evolutiva.
2. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-RT, 2002. p. 14.
2 Ibidem, p. 16.
3 RAMALHO,
Magno Antonio Patto. Genética na
agropecuária. 3. ed. Lavras: UFLA,
2004. p. 38.
4 FUTUYMA, op. cit., p. 28.
5 RAMALHO, op. cit., p. 32.
6 SILVA
apud FUTUYMA, Douglas J. Biologia
evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-RT, 2002. p. 14.
3.5
Supressões, interpolações, comentários ou ênfases
Devem ser indicadas
como segue:
- Supressões
[...]: indicam interrupção ou omissão intencional de um pensamento sem alterar o sentido da citação. São
utilizadas as reticências entre colchetes, no início, meio ou final da citação.
- Interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
- Ênfase
ou destaques: grifo, negrito ou itálico. Palavras
ou expressões destacadas na citação
devem ser seguidas de uma das expressões:
grifo meu ou grifo nosso, inseridas
após a indicação da referência na citação.
No caso do contrato
administrativo, no entanto,
a cláusula exorbitante adquire validade, vez que proveniente de lei e de princípios reguladores da atividade
administrativa. A explicação é simples – tais cláusulas
visam o estabelecimento de prerrogativas em favor de uma parte para o perfeito atendimento do interesse público.
[...] as cláusulas exorbitantes são as que excedem o direito comum para consignar uma vantagem
ou uma restrição à administração ou ao contrato
[...]. A cláusula exorbitante não seria licita num contrato
privado, porque desigualaria as partes na execução do avançado [...]. (MEIRELLES, 1997, p. 197, grifo nosso).
3.6
Informações verbais, traduções e trabalhos em elaboração
Para informações verbais
obtidas em palestras, debates, comunicações etc., indicar na citação, entre parênteses, a expressão
informação verbal, mencionando os dados disponíveis somente em nota de rodapé.
Para citações com textos traduzidos pelo autor, deve-se
incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.
Citação
de trabalhos em fase de elaboração, indicar
entre parênteses a expressão em fase de elaboração, indicando os dados disponíveis em nota de rodapé.
4 REFERÊNCIAS
As referências consistem
em um conjunto de elementos
descritivos, retirados de um documento
que permite sua identificação
individual. A elaboração das referências deve seguir a ABNT NBR 6023:2002. A seguir, são apresentadas as principais regras.
4.1
Localização e aspectos gráficos
As referências podem estar localizadas em nota de rodapé, em lista de referências, no final do texto ou de capítulo
e antecedendo resumos,
resenhas e recensões.
As referências são alinhadas somente à
margem esquerda, ordenadas numérica
ou alfabeticamente, conforme
o caso, em espaço simples
e separadas entre si por um espaço duplo.
Quando localizadas em notas de rodapé,
serão alinhadas a partir da segunda linha da mesma referência abaixo
da primeira letra da primeira palavra, de forma que
o expoente fique destacado. (Não utilizar espaços entre as notas).
O recurso negrito,
grifo ou itálico, usado para destacar o elemento título,
deve ser uniforme
em todas as referências de um mesmo documento. Nas Licenciaturas da FAVENI, deve-se utilizar o recurso tipográfico negrito. Esta regra
não se aplica às obras sem indicação de autoria, cujo elemento de entrada é o próprio título, o qual já está destacado
pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra.
4.2
Modelos de referências
4.2.1 Monografia completa
Inclui livro e/ou folheto e trabalhos acadêmicos (tese, dissertações, entre outros). É composta por elementos essenciais,
tais como: autor(es), título,
edição, local, editora
e data de publicação.
Ex.: WALTER, A. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Se for necessário, acrescentam-se elementos complementares para uma identificação mais detalhada do documento:
Ex.: SANTOS, M. Manual
de geografia urbana. 3. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
2012. 232 p. ISBN 978- 85-314-1076-5.
4.2.2
Parte de monografia
É composta por capítulo, volume,
fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es)
e/ou título próprio.
Os elementos essenciais são: autor(es), título da
parte, seguidos da expressão “In” e da referência
completa da monografia no todo.
Ex.: CARLOS, A. F. A. O consumo do espaço. In: CARLOS, A. F. A. (Org.) Novos caminhos da geografia. São Paulo:
Contexto, 2005. p.173-186.
4.2.3
Publicação periódica
Inclui a coleção como um todo, fascículo
ou número de revista, número de
jornal, caderno etc. na íntegra, ou a
matéria existente em um número,
volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções,
reportagens etc.).
Ex.: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-
Quando
necessário, acrescentam-se elementos
complementares à referência para melhor identificar o documento.
Ex.: REVISTA
BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro:
IBGE, 1939- .
Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do
IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X.
BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro:
IBGE, 1943-1978.
Trimestral.
4.2.3.1
Artigo e/ou matéria de revista, boletim
etc.
Inclui partes de publicações periódicas
(volumes, fascículos, números especiais
e suplementos, com título próprio),
comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros. Os elementos essenciais
são: autor(es), título da parte,
artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação, numeração
correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número,
paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver).
Ex.: AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura econômica, Rio de
Janeiro, v. 38, n. 9,
set. 1984. Edição
especial.
4.2.4 Documento cartográfico
Inclui
atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros.
As referências devem obedecer aos padrões indicados
para outros tipos de documentos, quando necessário.
Os elementos essenciais são:
autor(es), título, local, editora, data de publicação, designação específica e escala.
Ex.: ATLAS mirador internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas.
Escalas variam.
Se for necessário, acrescentam-se elementos complementares para uma identificação mais detalhada do documento.
Ex.: BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000.
4.3 Transcrição dos elementos
4.3.1 Autoria
4.3.1.1
Autor pessoal
Inicia-se a referência, de um modo
geral, pelo sobrenome do autor em
maiúsculo, seguido do prenome e outros sobrenomes, abreviados ou não. Emprega-se vírgula
entre o sobrenome e o nome.
Ex.: CUTTER,
E. G.
Quando a obra possuir até três autores,
indicam-se todos na mesma ordem em
que aparecem na obra. Emprega-se ponto-e- vírgula entre os
autores.
Ex: COX, C. B.; MOORE, P. D.
KOTZ, J. C; TREICHEL,
P. M.; WEAVER, G. C.
Quando a obra possuir mais de três autores,
menciona-se o primeiro, seguido
da expressão et al. Em situações nas quais é
indispensável a menção dos nomes para certificar a autoria, é facultado indicar
todos os nomes.
Ex.: GARCIA,
J. et al.
Quando
houver indicação de responsabilidade em uma coletânea de vários autores, a entrada
deve ser feita pelo nome do responsável,
seguida da abreviatura, entre parênteses, no singular, do tipo de participação: organizador (Org.), coordenador
(Coord.), editor (Ed.) ou
compilador (Comp.).
Ex.: SZYMANSKI, H. (Org.).
4.3.1.2
Autor entidade
As obras de responsabilidade de entidade (órgãos
governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada,
de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso.
Ex.: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR
10520: informação e documentação: citações
em documentos: apresentação. Rio de Janeiro,
2002.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p.
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E
DOCUMENTAÇÃO, 10.,
1979, Curitiba. Anais...
Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979.
3 v.
Quando
a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão
superior, ou pelo nome da jurisdição
geográfica à qual pertence.
Ex.: SÃO PAULO (Estado).
Secretaria do Meio Ambiente.
Diretrizes para
a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo,
1993. 35 p.
BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28 p.
4.3.1.3
Autoria desconhecida
Entrar diretamente pelo título, sendo
a primeira palavra
impressa em maiúsculo.
Ex.: ECONOMIA
política das telecomunicações.
O FINANCIAMENTO da saúde no Brasil.
4.3.2
Título e subtítulo
O título deve ser reproduzido tal como aparece
na obra, devendo
ser destacado dos demais elementos
da referência. Nos TCC da FAVENI, ele deve estar em negrito.
Indica-se o subtítulo após o título, precedido por dois-pontos.
O subtítulo
não deve ser destacado, nem o dois-pontos.
Ex.: Morfologia
vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares.
4.3.3 Edição
É indicada a partir da segunda edição.
Deve ser transcrita utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais
e da palavra edição, ambas na língua
do documento.
Ex.: 2ª ed.
5th ed.
SCHAUM, Daniel. Schaum’s
outline of theory and problems. 5th ed. New York: Schaum Publishing, 1956. 204 p.
CORRÊA, R. L. Trajetórias
geográficas. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
4.3.4
Local
O local deve figurar na referência tal como aparece
na publicação.
Ex.: KRASILCHICK, M. Prática
de ensino de biologia. 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2008.
No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país
etc.
Ex.: Viçosa, AL Viçosa,
MG Viçosa, RJ
Quando houver mais de um local, indica-se
o que estiver em destaque
ou aparecer em primeiro
lugar.
Ex.: SWOKOWSKI, E. W.; FLORES,
V. R. L. F.; MORENO, M. Q.
Cálculo de geometria analítica. Tradução
de Alfredo Alves de Faria. Revisão
técnica Antônio Pertence Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron
Books do Brasil,
1994. 2 v.
Nota – Na obra: São Paulo – Rio de Janeiro – Lisboa –
Bogotá – Buenos Aires – Guatemala –
México – New York – San Juan – Santiago etc.
Quando a cidade não aparece no
documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes.
Ex.: LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São
Paulo]: SDF Editores, 1994. 108
p.
Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão
sine loco, abreviada,
entre colchetes [S.l.].
Ex.:
KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os sócios do presidente. 3. ed. [S.l.]:
Scritta, 1992. 195 p.
4.3.5
Editora
O nome da editora deve ser indicado
tal como figura no documento, abreviando-se os prenomes e
suprimindo-se palavras que designam a
natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para
identificação.
Ex.: MONTEIRO, C. A. de F. (Org.). Clima urbano. São
Paulo: Contexto, 2003.
Quando houver duas editoras, indicam-se
ambas, com seus respectivos locais
(cidades). Se as editoras forem três ou mais,
indica-se a primeira
ou a que estiver
em destaque.
Ex.: ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da ciência: o mapa do
conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão
e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. 968 p. (América 500 anos,
2).
Quando a editora não puder ser
identificada, deve-se indicar a expressão sine nomine,
abreviada, entre colchetes [s.n.].
Ex.: FRANCO,
I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993.
Brasília, DF: [s.n.], 1993. 107 p.
Quando o local e o editor não puderem
ser identificados na publicação,
utilizam-se ambas as expressões, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.].
Ex.: GONÇALVES, F. B. A história
de Mirador. [S.l.: s.n.],
1993.
Quando
a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver
sido mencionada, não é indicada.
Ex.: UNIVERSIDADE FEDERAL
DE VIÇOSA. Catálogo de
graduação, 1994-1995. Viçosa,
MG, 1994. 385 p.
RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. AACR2, Anglo- American
Cataloguing Rules, 2nd edition: descrição e pontos de acesso.
2. ed. rev. e atual. Brasília, DF, 2001.
Editora com nome de pessoas utilizar
prenome abreviado.
Ex.: J. Olympio
4.3.6
Data
A data de publicação deve ser indicada
em algarismos arábicos. Por se tratar de elemento
essencial para a referência, sempre deve ser indicada
uma data, seja da publicação, distribuição, do copirraite, da impressão, da apresentação (depósito) de um trabalho acadêmico, ou outra.
Ex.: CIPOLLA,
Sylvia. Eu e a escola, 2ª série. São Paulo:
Paulinas, c1993. 63 p.
Se nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão
etc. puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes,
conforme indicado:
Ex.: [1971 ou 1972] um ano ou outro [1969?] data
provável
[1973] data certa, não indicada na fonte principal
da obra [entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos [ca. 1960]
data aproximada
[197-] década certa
[197-?] década
provável
[18--] século
certo
[18--?] século
provável
Ex.: FLORENZANO, Everton.
Dicionário de ideias semelhantes.
Rio de Janeiro: Ediouro,
[1993]. 383 p.
Nas referências de vários volumes
de um documento, produzidos
em um período, indicam-se as datas mais antiga e mais recente da publicação, separadas por hífen.
Ex.: RUCH, Gastão. História geral da civilização: da Antigüidade ao XX século.
Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1926-1940. 4 v.
Em listas e catálogos, para as coleções
de periódicos em curso de publicação, indica-se
apenas a data inicial
seguida de hífen
e um espaço.
Ex.: GLOBO RURAL. São Paulo: Rio Gráfica, 1985- . Mensal.
Em caso de publicação periódica,
indicam-se as datas inicial e final do período de edição, quando se tratar de publicação encerrada.
Ex.: DESENVOLVIMENTO & CONJUNTURA. Rio de Janeiro:
Confederação Nacional
da Indústria, 1957-1968. Mensal.
Os meses devem ser indicados de forma
abreviada, no idioma original da publicação.
Ex.: ALCARDE, J. C.; RODELLA, A. A. O equivalente em carbonato de cálcio dos corretivos da acidez dos solos. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 53, n. 2/3, p. 204-210, maio/dez.
1996.
BENNETTON, M. J. Terapia ocupacional e
reabilitação psicossocial: uma
relação possível. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 4, n. 3, p. 11-16, mar. 1993.
Se a publicação indicar, em lugar dos
meses, as estações do ano ou as divisões
do ano em trimestres, semestres
etc., transcrevem-se os
primeiros tais como figuram no
documento e abreviam-se os últimos.
4.3.7 Descrição física
Pode-se registrar o número da última
página, folha ou coluna de cada sequência, respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e arábicos).
Ex.: LUCCI, E. A. Viver
e aprender: estudos sociais, 3: exemplar do professor. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
1994. 96, 7 p.
FELIPE, Jorge Franklin Alves. Previdência social na prática forense. 4. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 1994. viii, 236 p.
JAKUBOVIC, J.; LELLIS, M. Matemática na medida certa, 8. série: livro do professor. 2. ed. São Paulo: Scipione,
1994. 208, xxi p.
Quando o documento for constituído de
apenas uma unidade física, ou seja,
um volume, indica-se o número total de páginas ou folhas, seguido da abreviatura
p. ou f.
NOTA – A folha é composta de duas páginas: anverso e verso. Alguns trabalhos, como teses e dissertações, são impressos apenas
no anverso e, neste caso,
indica-se f.
Ex.: PIAGET, Jean. Para onde vai a educação. 7. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1980. 500 p.
TABAK, F. A lei como
instrumento de mudança social. Fortaleza: Fundação
Waldemar Alcântara, 1993. 17 f.
Quando o documento for publicado em mais
de uma unidade física, ou seja, mais de um volume, indica-se
a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v.
Ex.: TOURINHO FILHO, F. C. Processo penal. 16. ed. rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 1994. 4 v.
Se o número de volumes bibliográficos
diferir do número de volumes físicos,
indica-se primeiro o número de volumes bibliográficos, seguido do número de volumes físicos.
Ex.: SILVA, De
Plácido e. Vocabulário jurídico. 4. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 1996. 5 v. em 3.
Quando se referenciarem partes de
publicações, mencionam- se os números
das folhas ou páginas inicial e final, precedidos da abreviatura f. ou p., ou indica-se o número do volume, precedido
da abreviatura v., ou outra forma de individualizar a parte referenciada.
Ex.: REGO, L. L. B. O desenvolvimento cognitivo e a prontidão para
a alfabetização. In: CARRARO, T. N. (Org.). Aprender pensando. 6. ed. Petrópolis:
Vozes, 1991. p. 31-40.
TURANO,
J. C.; TURANO, L. M. Fatores determinantes da
oclusão em prótese
total. In: . Fundamentos de prótese total. 4. ed. São Paulo: Quintessence, 1998. cap. 13.
Quando a publicação não for paginada
ou a numeração de páginas
for irregular, indica-se esta característica.
Ex.: MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Banco de dados e
hipermídia: construindo um metamodelo para
o Projeto Portinari. Rio de Janeiro:
PUC, Departamento de Informática, 1993.
Paginação irregular.
SISTEMA de ensino
Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica. [Rio de Janeiro]: Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado.
4.3.8 Indicação de ilustrações
Pode-se indicar as ilustrações de qualquer natureza
pela abreviatura il.; para ilustrações coloridas, usar il. color.
Ex.: CESAR, A. M. A bala e a mitra. Recife: Bagaço, 1994. 267 p., il.
AZEVEDO, Marta R. de. Viva vida: estudos sociais,
4. São Paulo: FTD, 1994. 194 p., il. color.
CHUEIRE, C. Marca angelical.
Ilustração Luciane Fadel. Petrópolis: Vozes, 1994. 18 p., somente
il. ISBN 85-326-1087-
0.
4.3.9 Séries e coleções
Após
todas as indicações sobre os aspectos
físicos, podem ser incluídas as notas relativas a séries
e/ou coleções. Indicam-se, entre
parênteses, os títulos das séries e coleções, separados por vírgula
da numeração, em algarismos arábicos, se houver.
Ex.: ARBEX JUNIOR, J. Nacionalismo: O desafio à nova ordem pós- socialista. São Paulo: Scipione,
1993. 104 p., il., 23 cm. (História em aberto).
CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1994. 95 p.
(Princípios, 243).
MIGLIORI, R. Paradigmas e
educação. São Paulo: Aquariana, 1993. 20 p. (Visão do futuro, v. 1).
AMARAL
SOBRINHO, J. Ensino
fundamental: gastos da União e do MEC em 1991: tendências. Brasília, DF: IPEA, 1994.
8 p. (Texto para discussão, n. 31).
4.3.10
Notas
Sempre que necessário à identificação da
obra, devem ser incluídas notas com informações complementares ao final da referência, sem destaque
tipográfico.
Ex.: LAURENTI, R. Mortalidade pré-natal. São Paulo: Centro Brasileiro de Classificação de Doenças, 1978. Mimeografado.
MARINS, J. L. C. Massa calcificada da naso-faringe.
Radiologia Brasileira, São Paulo, n. 23, 1991. No prelo.
FONSECA, R. B. S.; FUNCH, L. S. Fenologia vegetativa de espécies de
Myrtaceae na Chapada Diamantina, Bahia,
Brasil. 2009. Trabalho apresentado no 60º
Congresso Nacional de Botânica, Feira de Santana,
2009.
ZILBERMAN, R. A leitura
e o ensino da literatura. São Paulo: Contexto, 1988. 146 p. Recensão de:
SILVA, E. T. Ci.
Inf., Brasília, DF, v.
17, n. 2, jul./dez. 1988.
Nas teses, dissertações ou outros trabalhos
acadêmicos devem ser indicados em nota o tipo de documento (tese,
dissertação, trabalho de conclusão de curso etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da
defesa, mencionada na folha de aprovação (se houver).
Ex.: SANTOS, W. de
J. Considerações teóricas sobre o ensino da LIBRAS no atendimento educacional
especializado para alunos com surdez. 2012. 60 f.
Trabalho de Conclusão de Curso
(Especialização em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS) – Centro
Universitário Leonardo da Vinci, Itajaí,
2012.
FONSECA, R. B. S. Fenologia de espécies de Myrtaceae: padrões, causas e
consequências. 2008. 157 f. Tese (Doutorado em Botânica) – Universidade Estadual
de Feira de Santana,
Feira de Santana, 2008.
SOUZA, G; COTES, S.
Plantas medicinais: maracujá azedo. 2014.
Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina de Organografia e Anatomia Vegetal, Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas, IF Baiano Campus Santa Inês, Santa Inês, 2014.
4.4 Ordenação das referências
As referências dos documentos citados em
um trabalho devem ser ordenadas de
acordo com o sistema utilizado para citação no
texto, conforme NBR 10520. Os sistemas mais utilizados são: alfabético (ordem alfabética de entrada) e numérico (ordem de
citação no texto). No TCC da FAVENI, deve-se utilizar o
sistema alfabético. No sistema
alfabético, as referências são reunidas no final do trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética.
Eventualmente, o(s) nome(s) do(s)
autor(es) de várias obras referenciadas sucessivamente, na mesma página,
pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes
à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços)
e ponto.
Ex.: FREYRE, Gilberto. Casa
grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de economia
patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.
. Sobrados
e mucambos: decadência do patriarcado rural
no Brasil. São Paulo:
Ed. Nacional, 1936.
Além do
nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente, na mesma página,
também pode ser substituído por um traço sublinear nas referências seguintes à primeira.
Ex.: FREYRE, Gilberto. Sobrados
e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.
. . 2. ed. São Paulo:
Ed. Nacional, 1938. 410 p. São Paulo: [s.n., 19--].
4.5
Ordem dos elementos nas referências: esquemas e exemplos
4.5.1 Livros considerados no todo
SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome;
SOBRENOME,
Nome. Título.
edição. Local de publicação: Editora,
ano. Número de páginas.
Ex.: PINHO, Diva Benevides; VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval de. Manual de economia. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 1998. 250 p.
4.5.1.1
Com indicação de volume
Ex.: BITTAR, Carlos
Alberto. Curso de direito civil. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1994. v. 2 (volume citado)
BITTAR, Carlos Alberto. Curso de direito civil. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1994. 3 v. (quantidade de volumes da
obra)
4.5.2 Capítulo de Livro
Com autoria
especial (autor do capítulo diferente
do autor do livro)
SOBRENOME, Nome.
Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome.
Título do Livro. edição. Local: Editora, ano. p. inicial- final.
Ex.: ARCHER, Earnest R. Mito da motivação. In: BERGAMINI, Cecília; CODA, Roberto (Org.). Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança.
2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. p. 23-46.
Sem autoria
especial (quando o autor do livro é o mesmo do capítulo)
SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In: . Título do Livro. edição. Local:
Editora, ano. p. inicial-final
Ex.: FOUCAULT,
Michel. A prosa
do mundo. In: . As palavras
e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p. 23- 58.
4.5.2.1
Com indicação de volume
Ex.: RODRIGUES, Silvio.
Da cláusula penal.
In: . Direito civil: parte geral das obrigações. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
v. 2, p. 87-98.
4.5.3
Artigos de periódicos
SOBRENOME, Nome
(Autor do artigo). Título do artigo. Nome da Revista, Local,
v., n., p. inicial-final, mês (abreviatura) ano.
Ex.: PEIXOTO, Fábio. Sua empresa não quer fera. Exame, São Paulo,
v. 35, n. 738, p. 30-31,
abr. 2001.
Obs.: Abreviar
o mês até a terceira
letra, com exceção
ao mês de maio.
4.5.4 Fascículos de periódicos no todo
TÍTULO DA
PUBLICAÇÃO. Local de publicação: editora. volume, numeração do fascículo. data de sua publicação.
Ex.: REVISTA
BRASILEIRA DE BIOLOGIA.
Rio de Janeiro:
Sociedade de Biologia do Brasil, v. 58, n. 1, dez. 2000.
4.5.5
Artigos de jornais
SOBRENOME, Nome
(Autor do artigo). Título do artigo. Nome do Jornal, Local, dia mês e
ano. Caderno, página.
Ex.: SILVA, Carlos José. O drama da economia. Folha de Londrina, Londrina, 23 abr. 1998.
Caderno Economia, p. 4.
4.5.5
“Opcional”
Número de Folhas “Opcional”
Teses, dissertações, monografias etc.
“Opcional” |
Número de Folhas “Opcional” |
SOBRENOME, Nome. Título do trabalho.
Ano. número de folhas. Natureza do
trabalho (Nível de área do curso) – Unidade
de Ensino, Instituição, Local. Ano da defesa.
Ex.: MONTAGNA,
Adelma Pistun. Expressões de gênero no desenho infantil. 2001.
120 fls. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2001.
VIEIRA, Ana Carolina Rampazzo.
Relações públicas
pessoais: estudo sobre um novo cenário de
atuação para o profissional de
relações pública. 2010. 127 fls. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação Social – Relações
Públicas) – Universidade Estadual de Londrina,
Londrina. 2010.
4.5.6 Documentos traduzidos
SOBRENOME, Nome
(autor da obra). Título
traduzido. Tradução
de (Autor da tradução). Local: Editora, ano. nº de páginas. Tradução de: Título no idioma original.
Ex.: TILLICH, Paul. Teologia
da cultura. Tradução de Jaci Correia Maraschin. São Paulo: Fonte Editorial,
2009. 272 p. Tradução de: Theology
of Culture.
4.5.7 Documentos extraídos em meio eletrônico
4.5.7.1 Internet
Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço
eletrônico, apresentado entre
os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos
dados referentes à hora, minutos e segundos.
Não se recomenda
referenciar material eletrônico de curta duração nas redes. Caso não conste data
no documento eletrônico, utilizar na citação a data de acesso ao documento.
SOBRENOME, Nome. Título da página.
ano. Disponível em:<http:/www.editora.com.br>. Acesso
em: 23 maio 2010.
Ex.: ALVES, Castro.
Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books,
2000.
Disponível em:
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navi onegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002,
16:30:30.
OLIVEIRA, José Palazzo M. de. A perda da memória ou a preservação digital. 2005. Disponível em:
<http://palazzo.pro.br/cronicas/004.htm>. Acesso em: 26 jul. 2010.
4.5.7.1.1
Artigos de periódicos extraídos
da internet
SOBRENOME, Nome.
Título do artigo. Nome da
Revista, Local, v., n., mês (abreviado).
ano. Disponível em:
<http:/www.editora.com.br>. Acesso
em: 26 jul. 2010.
Ex.: BAGGIO, Rodrigo. A sociedade da informação e a infoexclusão. Ciência da Informação, Brasília, v. 29, n.
2, maio/ago. 2000. Disponível em:
<http://www.scielo.br/cgi- bin/wxis.exe/iah>. Acesso
em: 26 jul. 2010.
4.5.7.2
E-mail
SOBRENOME, Nome
(autor da mensagem). Título
da mensagem. [mensagem
pessoal] Mensagem recebida
por
<endereço destinatário> data.
Ex.: SILVA, Mário. Informações
eletrônicas [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <stujur@uol.com.br> em 26 jul. 2010.
4.5.7.3
CD-ROM
Ex.: RIO DE JANEIRO.
Prefeitura Municipal. Subsecretaria de Desenvolvimento
Institucional. Organização básica do poder executivo municipal. Rio de Janeiro: Unisys Brasil, 1996.
CDROM. Documentos Jurídicos: Leis, Decretos e Portarias, Jurisprudência, etc...
4.5.8 Leis, Decretos, Portarias etc.
JURISDIÇÃO.
Lei nº..., data completa. Ementa. Título
da publicação, local, volume,
fascículo e data da publicação. Nome da seção, página
inicial e final.
BRASIL. Decreto-lei nº 2423, de 7 de abril de 1998. Estabelece
critérios para pagamento
de gratificações e vantagens peculiares de cargos e empregos da
Administração Federal direta e
autárquica e dá outras providências. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Brasil, DF, 8 de abr. 1998. Seção 1, p. 6009.
4.5.9 Jurisprudência (Acórdãos e demais Sentenças
das Cortes ou Tribunais)
AUTOR (entidade
coletiva responsável pelo documento). Nome da Corte ou Tribunal. Ementa (quando
houver). Tipo e número do recurso (apelação, embargo, habeas- corpus, mandado de segurança,
etc.). Partes litigantes (precedida da palavra Apelante/Apelada). Nome do relator
precedido da palavra
"Relator".
Local, data. Dados da publicação que publicou. Voto vencedor e vencido,
quando houver.
Ex.:
BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível nº 42.441-PE (94.05.016-6). Apelante: Edilemos Mamede
dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: Jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo,
v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998.
BRASIL. Medida provisória no
1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília,
DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.
BRASIL.
Decreto-lei no 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletânea de legislação: edição federal,
São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.
BRASIL. Congresso. Senado. Resolução nº 17, de 1991. Coleção de Leis
da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183,
p. 1156-1157, maio/jun. 1991.
4.5.10
Constituição
No caso de Constituições e suas emendas,
entre o nome da jurisdição e o
título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação,
entre parênteses.
Ex.: BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional
no 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação
federal e marginália, São Paulo, v. 59,
p. 1966, out./dez. 1995.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 27. ed. São Paulo: Saraiva,
1991.
4.5.11
Código
Ex.: BRASIL. Código
civil. Organização dos textos de Maurício Antônio
Ribeiro Lopes. 5. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2000.
4.5.12
Verbete de Dicionário/Enciclopédias
Ex.:
EMPIRIOCRITICISMO. In: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: M. Fontes, 2000. p. 326.
4.5.13
Trabalho apresentado em evento
AUTOR. Título do
trabalho. In: NOME DO EVENTO, n., ano, Local.
Anais... Local de publicação: Editora, ano. página inicial- final.
Ex.: GARCIA, Flávio. A zoologia aplicada no Brasil. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE ZOOLOGIA, 34., 2002, Itajaí.
Anais...
Itajaí: UNIVALI,
2002. p. 54-67.
4.5.14
Bíblia
BÍBLIA. Idioma. Título da obra. Tradução
ou versão. Local: Editora, data de
publicação. Total de páginas. Notas (se houver).
Ex.: BIBLIA. Português. Bíblia
sagrada. Tradução por Padre Francisco Zbik. Rio de Janeiro:
Paumape, 1980.
4.5.15
Entrevista publicada
Ex.: PERSICHETTI, Simonetta. Ética e equilíbrio entre texto e imagem. Discursos Fotográficos, Londrina, v. 5, n.
7, p. 255- 262, jul./dez.
2009. Entrevista concedida a Hélio Campos
Mello.
4.5.16
Resenha
SOBRENOME,
nome. Título da obra original.
Local: editora, ano.
Resenha de: SOBRENOME, nome. (Autor da resenha). Título
da resenha. Dados do documento onde a resenha foi publicada.
Ex.: KARP, Vasquez. Ferrovia e fotografia no Brasil da Primeira República. São Paulo: Metalivros, 2008. 287 p. Resenha de: BONI, Paulo César. Mais uma agradável
viagem de trem.
Discursos Fotográficos, Londrina, v. 5, n. 6, p. 247-254,
jan./jun. 2009.
5 TABELAS E ILUSTRAÇÕES
5.1 Tabelas
São quadros que organizam e/ou resumem
um conjunto de observações numéricas.
As normas técnicas
das tabelas seguem a ABNT NBR 14724:2011 subitem 5.9, que por sua vez
remete às Normas de Apresentação Tabular do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (1993).
Nos TCC da FAVENI, todas as tabelas
constantes no trabalho, devem possuir chamadas no texto
em sequência ou entre parênteses,
enumeradas em algarismos arábicos, com a primeira letra em maiúscula
e o restante em minúscula. Ex.: (Tabela 1).
5.1.1 Componentes das tabelas
As tabelas devem possuir os seguintes componentes principais:
Título: que deve vir acima da tabela e explicar
o que a tabela contém.
O que? De quem? Quando?
Onde?
Corpo:
é formado pelas linhas e colunas de dados.
Cabeçalho: parte superior
que especifica o conteúdo das colunas (primeira(s) linha(s) da tabela).
Coluna indicadora: especifica o conteúdo das linhas.
Casa ou célula: espaço destinado a um só “número”.
Como as tabelas
devem ser enumeradas em algarismos arábicos,
nos TCCs da FAVENI, o título deve ser precedido
da palavra "Tabela", seguida do número
e de um traço (Tabela
1
- ).
Caso o título possua mais de uma linha, a partir da segunda linha, o texto deve ser alinhado,
abaixo da primeira
letra da primeira
palavra, de forma
que o expoente fique destacado.
Além dos
componentes principais, as tabelas
podem possuir os seguintes componentes
complementares:
Fonte(s: indicação da(s) entidade(s) ou pesquisador(es) que publicaram
os dados.
Nota(s: esclarece aspectos do levantamento dos dados ou da apuração. Tem caráter geral, referindo-se à totalidade da tabela. Devem ser enumeradas quando existirem
duas ou mais. Às vezes, é usado
o asterisco.
Chamada(s: as chamadas têm caráter
particular, referindo-se a um item específico da tabela. São enumeradas em algarismos arábicos, entre parênteses (podem também ser utilizados símbolos
gráficos).
Os componentes complementares devem ser escritos
no rodapé da tabela, com fonte
do tamanho 10, espaçamento simples. A(s)
fonte(s) e a(s) nota(s) deve(m) ser precedida(s) da palavra "Fonte(s)" ou "Nota(s)" e dois pontos,
os quais devem ficar destacados, com o texto alinhado a partir
da 2ª linha abaixo da 1ª letra da 1ª
palavra. Havendo mais de uma nota, os asteriscos ou os números também são destacados. As chamadas não são precedidas de nenhuma palavra,
apenas do número entre parênteses e espaço, os quais também são destacados. Exemplos:
Fontes:
IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Estatística e Indicadores Sociais - Instituto Nacional de
Alimentação e Nutrição, Pesquisa Nacional de Saúde
e Nutrição.
Notas: 1 Exclui as pessoas cuja condição na família era pensionista, empregado
doméstico ou parente
do empregado doméstico.
2 Exclui a população da zona rural de RO, AC, AM, RR, PA e AP. 3 Sinal convencional
utilizado:
- Dado numérico igual
a zero não resultante de arredondamento.
(1) Inclui sem declaração de aleitamento materno.
(2) Valores numéricos
de áreas sujeitos
a verificação/alteração, face ao processo
de nova metodologia na medição.
ou
Notas: * Todos os insetos foram coletados no mesmo domicílio.
** Inclui
2 insetos capturados quando deixavam
o domicílio.
5.1.2 Formatação
Toda tabela é delimitada por dois traços
horizontais: um no topo da tabela e
outro na parte inferior, indicando os limites superior e
inferior da tabela (espessura de 1 1/2 pt). O
cabeçalho é separado do corpo da tabela também por um traço horizontal. Algumas tabelas
possuem total (soma das linhas), o qual também é escrito entre dois traços horizontais (espessura de 1 pt).
Podem ser feitos traços verticais para
separar as colunas, mas nunca se devem
fazer traços verticais para delimitar a tabela.
Todas
as casas ou células devem ser preenchidas. Em consonância com a
Fundação IBGE, nas casas ou células deve-se colocar, além dos números:
-
um traço horizontal ( - ) quando o valor é zero;
- três pontos
(...) quando não temos os dados;
- dois pontos
(..) quando não se aplica
dado numérico;
- letra x (x) quando
o dado é omitido para evitar a individualização da informação;
- um ponto de interrogação (?) quando temos
dúvidas quanto à exatidão de determinado
valor;
- zero
(0) quando o valor é muito pequeno para ser expresso pela unidade utilizada. (0,0; 0,00; 0,000;
etc.).
Quando uma tabela ultrapassar as
dimensões de uma página, precisando continuar em outra(s), todas as páginas
devem possuir o título, o cabeçalho ou o cabeçalho da parte e a coluna indicadora.
Cada página deve ter uma das seguintes expressões
entre parênteses: continua para a
primeira, conclusão para
a última e continuação
para as demais.
As tabelas devem apresentar uniformidade
gráfica, nas letras, (inclusive na utilização de maiúscula e minúscula), números
(mesmo número de casas decimais), alinhamentos e sinais gráficos utilizados.
Ex.:
Tabela 1 - Número de filhos de 34 casais residentes no Assentamento Rural
Dona Maria, Santa Inês – BA, em 2009.
Número de
filhos |
Frequência |
0 |
2 |
1 |
6 |
2 |
10 |
3 |
12 |
4 |
4 |
Total |
34 |
Nota: Dados hipotéticos apenas para exemplificação de formatação de tabela.
5.2
Ilustrações
O termo "ilustrações" é a denominação genérica conferida aos quadros, gráficos, fotografias, gravuras, mapas, desenhos,
organogramas, esquemas, fluxogramas ou demais tipos ilustrativos. Qualquer
que seja seu tipo, em consonância com ABNT NBR 14724:2011, sua identificação deve aparecer na parte superior,
precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem
de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do
respectivo título.
Ex.:
Gráfico 1 - Distribuição dos registros da produção brasileira em saúde pública da
base de dados LILACS-SP, Brasil, por ano de publicação.
Após a ilustração, na parte inferior,
deve-se indicar a fonte consultada (elemento
obrigatório mesmo que seja produção
do próprio autor),
legendas, notas e outras informações necessárias, se houver.
As legendas e fontes das ilustrações, como já mencionado no item 2.1, devem
ser em tamanho menor e uniforme (tamanho 10).
Nos TCC da FAVENI, todas as ilustrações constantes no trabalho
devem possuir chamadas
no texto em sequência ou entre parênteses, enumeradas em algarismos arábicos, com a primeira
letra em maiúscula
e o restante em minúscula. Ex.: (Gráfico 1).
5.2.1
Quadros
O quadro é citado no subitem 5.8 da ABNT
NBR 14724:2011 como uma das
categorias de ilustrações.
As principais diferenças entre um quadro
e uma tabela estão relacionadas ao
conteúdo e a formatação. Segundo as Normas de Apresentação
Tabular do IBGE (1993), a informação central de uma tabela
é o dado numérico. Todos os outros elementos que a compõem têm a função de complementá-la e explicá-la.
Os quadros são definidos como arranjo predominante de palavras dispostas
em linhas e colunas, com ou sem indicação de
dados numéricos. Diferenciam-se das tabelas por apresentarem um teor esquemático e descritivo. A apresentação dos quadros é semelhante à das tabelas,
exceto pela colocação
dos traços verticais
em suas laterais e na separação das casas.
5.2.2 Gráficos
Os gráficos representam dinamicamente os dados das tabelas,
sendo mais eficientes na sinalização de tendências.
Deve-se optar por uma forma ou outra de
representação dos dados, isto é, não utilizar tabela e gráfico
para uma mesma informação.
O gráfico, quando bem construído, pode
substituir de forma simples, rápida e
atraente, dados de difícil compreensão na forma tabular.
A escolha do tipo de gráfico (barras, lineares, de círculos, entre outros) está relacionada ao tipo de
informação a ser ilustrada. Sugere-se o uso de:
Gráficos
de linhas - para dados crescentes e decrescentes (as linhas
unindo os pontos enfatizam movimento).
Gráficos de círculos
- usados para dados proporcionais.
Gráficos de barras - para estudos temporais; dados comparativos de diferentes
variáveis.
6 VERSÃO DIGITAL
A versão final, após pequenas
correções sinalizadas pela banca,
deve ser entregue pelo discente em data estabelecida pelo Professor
de TCC em formato digital.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
10520: informação e documentação: citações
em documentos: apresentação. Rio de Janeiro,
2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
12225: informação e documentação: lombada:
apresentação. Rio de Janeiro,
2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
14724:
informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro,
2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
15287: informação e documentação: projeto
de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro,
2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:
informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 6024:
informação e documentação: numeração progressiva das seções
de um documento: apresentação.
Rio de Janeiro, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027:
informação e documentação: sumário:
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 6028:
informação e documentação: resumo:
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
E
ESTATÍSTICA. Normas de
Apresentação Tabular. 3. ed. Rio de
Janeiro, 1993.
N
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