AULA ATIVIDADE ALUNO
AULA
ATIVIDADE
ALUNO
AULA ATIVIDADE ALUNO
Disciplina: Comportamento Organizacional
Teleaula: 02
Título: Liderança e Motivação.
Prezado(a) aluno(a),
Segue a Aula Atividade proposta:
A aula atividade tem a finalidade de promover o autoestudo das competências e conteúdos
relacionados à Aula 02 da Disciplina de Comportamento Organizacional.
O objetivo da atividade é proporcionar um momento de reflexão acerca do exercício da liderança
em tempos de crise, levando-o(a) a relacionar liderança com motivação e a pensar nas principais
competências requeridas ao líder nos dias atuais.
Atividade
Orientações:
Caro(a) Aluno(a),
Você poderá realizar essa atividade individualmente ou reunir-se com seus colegas, formando
grupos de, no máximo, 4 pessoas.
Leia atentamente o texto proposto abaixo, refletindo sobre seus principais pontos para,
posteriormente, discutir a compreensão de seu conteúdo.
Após a leitura, haverá uma lista de perguntas que irá ajudá-lo(a) na reflexão e discussão do texto.
Se a atividade for realizada em grupo, compartilhe com seus colegas sua opinião e impressões.
Liderança em tempos de crise
Em momentos de profunda transformação no mercado, os líderes se reinventam, criam novos
formatos de gestão, aumentam a produtividade de sua equipe e podem até salvar uma empresa.
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Na atual conjuntura, não somente o profissional deve buscar constante atualização frente às
mudanças, mas as próprias corporações e seus líderes precisam enfrentar a obsolescência rápida
dos modelos de negócios e gerir esses profissionais que fazem parte da geração do conhecimento e
da criatividade. Segundo Gilberto Guimarães (professor da Business School São Paulo - BSP, e CEO
da GG Consulting), neste mundo, o papel da liderança não se baseia mais no gerenciamento de
pessoal por meio de controle de processos. “Hoje, o líder tem um papel muito mais importante. Ele
é imprescindível nos momentos de crise, porque precisa reinventar um conjunto organizado de
pessoas”.
Métodos de liderança
Gilberto Guimarães também acumula em seu currículo experiências como engenheiro, executivo,
acadêmico e psicanalista. A psicanálise veio depois, após cometer algumas falhas como líder. “Para
liderar equipe, eu descobri que precisava, antes de tudo, conhecer a mim mesmo”.
Em seu trabalho na consultoria GG Consulting, ele segue o método positivista, em que o líder não
usa mais o medo como tática de controle. “Ao longo da humanidade, fomos treinados a controlar
as pessoas com base em conceito do erro-pecado-culpa, ou seja, do medo. Com receio, não sou
criativo, nem inteligente. Este é um péssimo parceiro da produtividade”, afirma.
Allan Kajimoto, da Kekanto, diz que segue uma estratégia mista de chefia, mas que respeita a
individualidade de cada um. “Tem aquele padrão preferido de profissional e automaticamente se
tenta colocar todos os colaboradores neste modelo. No entanto, é preciso adaptar o estilo de
coordenar para cada perfil de funcionário”, observa.
Outra técnica tradicional de gestão é a recompensa pela performance. Porém, foi comprovado que
este meio não funciona bem na execução de tarefas intelectuais. O renomado economista Dan
Ariely realizou um estudo com alunos do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em 2005.
No teste, os estudantes recebiam jogos e precisavam resolver problemas que envolviam
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criatividade, habilidade motora e concentração. Todos os jogos tinham três níveis de recompensa.
Os bônus funcionaram como o esperado em tarefas que exigiam somente habilidades mecânicas.
Mas quando a tarefa era cognitiva, a recompensa maior levou estes estudantes a uma pior
performance. Em uma palestra no TED (Technology, Entertainment, Design – série de conferências
para disseminar novas ideias), o analista de carreiras Dan Pink, ao analisar o estudo, conclui que “o
segredo da alta performance não é recompensa e punições, mas aquele desejo invisível intrínseco,
a vontade de fazer as coisas por si, de fazer as coisas porque importam”.
O novo líder
O novo líder não é uma pessoa que usa o poder, como o antigo chefe soberano, mas a autoridade,
liderando pelo próprio exemplo profissional, dialogando com sua equipe e inspirando cada
profissional a entregar o melhor. “Este novo líder não é um coronel, é um maestro. Isso não quer
dizer que execute melhor do que os músicos contratados, mas é ele quem tem visão e faz as
escolhas”, afirma Guimarães.
Aprenda a liderar
Muito mais que dom, liderança é aprendizado. Líderes podem ser bons chefes, mas não significa
que chefes sejam bons líderes. E quando uma pessoa alia ambas as características? É o caso de
Marcio Fernandes, CEO da distribuidora de energia elétrica Elektro, que no ano passado foi o gestor
mais bem avaliado da história na pesquisa da “Você S.A – As Melhores Empresas para Você
Trabalhar 2014”, com 98,26% de aprovação por parte dos funcionários.
Existe uma fórmula para tamanho sucesso? “Um chefe pode se tornar um bom líder quando decidir
parar de mandar e começar a exercer o interesse genuíno pelas pessoas. Tem de ser humilde e
permitir que outros também sejam protagonistas, autônomos e felizes”, afirmou Fernandes na
ocasião. Ao assumir a presidência em 2011, adotou a filosofia de que “felicidade gera resultado” e
conseguiu elevar o patamar de produtividade da empresa.
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A Elektro também oferece programas de reconhecimento e de desenvolvimento de líderes. Entre as
ações focadas nos líderes, há atividades que envolvem desde a identificação de jovens talentos,
treinamento a curto e longo prazos, até a Escola de Líderes, focando na evolução de chefias e
sucessores de empresas. “As pessoas são exatamente como as corporarações. Buscam perenidade,
crescimento, respeito, sustentabilidade e também gostam de lucrar. Estamos sempre focados em
convergir nossos sonhos, e assim transformar nossas possibilidades”, conclui Marcio.
Materiais sobre liderança estão disponíveis em larga escala na web, livrarias, revistas
especializadas, além dos incontáveis cursos de coaching e formação de líderes. A dica é estudar,
conversar com outros líderes, mas, acima de tudo, ser autocrítico. Para Kajimoto, da Kekanto, todo
líder vai passar por erros, tentativas e acertos. “No início, você vai cometer muitos erros, mas
precisa passar por esta fase de errar, identificar o problema e, finalmente, evoluir”.
Adaptação do texto de Sheila Calgaro
Capital Humano: o papel do líder na adversidade
Outubro/ Novembro 2015
Texto na íntegra através do link:
https://www.fecomercio.com.br/upload/_v1/2015-11-11/14041.pdf acessado em dezembro/ 2020.
Questões para reflexão
1. De acordo com o texto, como poderia ser definida a liderança diante do cenário de crises que
estamos atravessando?
2. Utilizando como base o texto, qual a relação entre liderança e motivação?
3. Você concorda com a afirmação que está no texto: “muito mais que dom, liderança é
aprendizado”? Justifique sua resposta.
4. Cite, ao menos, duas competências comportamentais que, na sua opinião, são imprescindíveis e
precisam ser desenvolvidas pelo líder, em especial em tempos de crise. Comente sobre elas.
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Bom trabalho a todos!
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