PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI Curso: Teologia Semestre: 3º Objetivos da Aprendizagem: A produção textual é um procedimento metodológico de ensino aprendizagem que tem por objetivos: • Instigar os alunos, apoiados nas informações presentes na BNCC sobre a área da linguagem como ferramenta norteadora, para o planejamento de atividades diferenciadas. • Relacionar teoria e prática, a fim de proporcionar embasamento para atuação em atividades extracurriculares. • Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o autoaprendizado. • Favorecer a aprendizagem. • Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão. Prezado(a) aluno(a), Bem-vindo (a) a este semestre! A proposta de Produção Textual Interdisciplinar Individual (PTI) terá como temática "Formas de religiosidade". Essa temática foi escolhida com intuito de possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre. Inicialmente, é importante que você realize a leitura atenta da situação descrita para, na sequência, seguir as orientações apresentadas em cada uma das etapas seguintes, de modo a organizar suas ideias para a conclusão, com qualidade, deste trabalho. ORIENTAÇÕES DA PRODUÇÃO TEXTUAL PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI A Leitura da Situação Geradora de Aprendizagem e da Situação-Problema fornecerá os elementos necessários para a produção textual proposta na sequência. Você deverá produzir uma análise a partir da temática: "Formas de religiosidade", utilizandose das discussões realizadas ao longo do semestre e da bibliografia das disciplinas cursadas. O texto deverá ser estruturado seguindo as normas da ABNT e as regras indicadas neste documento de orientação. Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) A crônica a seguir pode servir como um exercício de reflexão e conduzir a uma situação geradora de aprendizagem (SGA): Sou religioso Por Rubem Alves Em “Crônicas – Religião, Mundo Moderno, Sabedoria E Sentimentos” Eu sou muito religioso. Por isso, trato cuidadosamente de evitar igrejas e cerimônias religiosas, para que meus sentimentos religiosos não sejam perturbados. Minhas experiências passadas com igrejas não têm sido boas. Sempre que vou a igrejas ou participo de cerimônias religiosas, minha alma fica irritada. Os porta-vozes de Deus sempre falam demais. Parecem gostar do som da sua voz. Gostaria de uma igreja onde não houvesse sermões, só silêncio, música e poesia. Houve exceções de que não me esqueço. Uma missa na catedral de Cuernavaca, México. Se houve homilia eu nem me lembro. Lembro-me da dança, todo mundo dançando, ao ritmo da música dos mariachis. Foi alegria pura. Lembro-me também de uma semana que passei num mosteiro da Suíça onde se cultivava o silêncio. Três vezes ao dia, às seis da manhã, ao meio-dia e às seis da tarde havia uma meia hora litúrgica onde nada era dito. Apenas o silêncio, as velas, a contemplação dos ícones de Cristo. Foi beleza. Deve ter havido outras ocasiões. Mas não estou me lembrando delas no momento. Quando me perguntam, eu deveria dizer que não sou religioso. Dizendo-me religioso, os outros logo pensam que sou adepto de alguma religião. Eles imaginam que as religiões e as igrejas são semelhantes aos supermercados, lugares onde a gente vai se abastecer de mercadorias sagradas. Para eles, ter sentimentos religiosos sem frequentar igrejas ou pertencer a religiões seria o mesmo que dizer que me abasteço de verduras, frutas, legumes, carnes, leite, cereais sem fazer compras. Daí não entenderem que eu possa ter sentimentos religiosos sem frequentar igrejas. De fato, eu não pertenço a grupo religioso algum. Meus sentimentos nada têm a ver com igrejas e rituais religiosos. Talvez eu devesse simplesmente dizer que sou místico sem religião. Se os religiosos disserem que isso não é possível, que é preciso ter uma religião, eu lhes direi que não há indicações de que Deus tenha concordado em se tornar uma mercadoria a ser distribuída com exclusividade pelos seus supermercados religiosos. Deus é livre como o Vento, PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI pelo menos foi isso que Jesus disse. Claro que há religiões que dizem que o Vento só pode ser obtido engarrafado. Elas se acreditam distribuidoras de Vento engarrafado. Uma religião que afirme que o sagrado é um monopólio seu está dizendo que conseguiu engarrafar o Vento, que conseguiu por o Vento sob seu controle. E isso é idolatria. Os teólogos medievais sabiam que o finito não pode conter o infinito. A minha experiência com o sagrado vem sempre fora de lugares religiosos, diante do mistério da noite estrelada, de uma teia de aranha, de uma árvore florida, da ternura do amor, do riso de uma criança, da frescura dos riachos, da graça do vôo dos urubus, da alegria do cachorro que me recebe. Essas coisas que me dão alegria e que, por isso mesmo, são para mim sagradas, eu nunca as encontrei nas igrejas. Sagrado, para mim, é aquilo que meu coração deseja que seja eterno. O sagrado é a realização do amor. Meu misticismo, assim, nada me diz sobre seres de um outro mundo. Ele não me informa sobre deuses, céus, infernos, pecados, demônios e anjos. Meu misticismo não aumenta o meu conhecimento sobre o universo. Meu misticismo não é um substituto para a ciência. Meu misticismo também não me dá conselhos morais. Não ordena que eu seja bom. Não me manda ajudar os pobres. Não me manda lutar pela justiça. Não é preciso ser místico para ser bom, para amar os pobres, para lutar pela justiça. Acho vergonhoso ser bom, amar os pobres e lutar pela justiça porque Jesus manda. Então é porque ele manda? Se não mandasse a gente não faria? Se Deus não mandasse e não ameaçasse não seríamos bons? Se assim é, então somos bons, amamos os pobres e lutamos pela justiça porque temos medo. Mas tudo o que brota do medo é o oposto do sagrado. O amor lança fora o medo. Meu misticismo nem me dá conhecimentos de um ou outro mundo e nem me dá ordens morais. Ele é um sentimento ou como se fosse uma música que ouço dentro de mim. Schleiermacher, um teólogo romântico do fim do século 18, dizia que o sentimento religioso é o sentimento de “dependência absoluta” diante do universo. Eu não existo em mim mesmo. Eu existo somente em relação a uma coisa enorme, gigantesca, fantástica, coisa que não compreendo, mas que me envolve, na qual eu nasço e para a qual voltarei um dia. Sou uma nota numa sinfonia com milhares de notas, uma folha num jequitibá com milhares de folhas, uma única gota num mar com gotas sem fim. De um lado eu me descubro infinitamente pequeno. De outro lado eu me descubro imensamente grande: estou ligado em tudo. Sou tão grande quanto o universo, que se transforma então no meu grande corpo. Alguns dão o nome de Deus a esse Grande Corpo no qual todas as coisas existem. Gosto dessa ideia. Aconteceu faz muito tempo, quando ouvir o rádio exigia paciência e atenção. Havia a barulheira constante da eletricidade estática que era ouvida ora como pipocas estourando numa panela, ora como uma série de intermináveis assobios. Eu me lembro. Era noite. Já estava na cama. Luz apagada. Gostava de dormir com música. Rádio Ministério da Educação: havia sempre músicas do meu gosto. De repente, no meio dos estouros e assobios da estática, uma música linda que mal se podia ouvir. Mas, em meio aos ruídos sem sentido da estática, o meu ouvido percebia a beleza que mal se ouvia, perdida no meio da estática. Aí eu pensei que o sentimento religioso é assim mesmo: em meio à barulheira da vida, a gente ouve uma melodia. Há um lindo texto de Nietzsche em que ele descreve precisamente essa experiência. Ele fala de uma melodia de beleza indescritível que repentinamente começou a ouvir dentro da sua alma, beleza tão grande que ele começou a chorar. Nietzsche era uma dessas pessoas possuídas por um profundo sentimento místico e que, precisamente por causa dele, tinha de ficar longe de todas as religiões. As igrejas o horrorizavam. Dizia que elas mais se pareciam com sepulcros de Deus. E tinha horror das músicas que ali se cantavam, que ele comparava ao coro de rãs dentro de um charco... Sim. Sou religioso. O universo é o meu templo. O ruído dos regatos, o barulho do vento nas folhas dos eucaliptos, o perfume do jasmim, as cores do PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI crepúsculo, as experiências de arte e de brinquedo são, todos, para mim, sacramentos fugazes, experiências do sagrado. Deus nunca foi visto por ninguém. Mas sempre que tenho uma efêmera experiência de beleza e de amor é como se eu tivesse visto, num breve segundo, uma cintilação do sagrado. Fonte: ALVES, Rubem. Crônicas: religião, mundo moderno, sabedoria, sentimentos. LAGO, Samuel (Org.) Curitiba: Nossa Cultura, 2008, p. 8-10, grifos do autor. Disponível em: https://issuu.com/nossacultura/docs/cronicas_religiao_sample Acesso: 27 jun. 2022. Na crônica “Sou religioso”, do escritor Rubem Alves, o romancista descreve como é possível ter sentimentos religiosos sem frequentar igrejas e diferencia as situações em que consegue experimentar o que é o plano sagrado daquilo que as pessoas comumente entendem por “religião”. Sobre a religião, Jack David Eller (2018) sintetiza que “Assim como as definições, as teorias são tentativas de formular o que é importante e único a respeito da religião, e as diferentes disciplinas naturalmente veem a religião de maneiras diferentes. Incontestavelmente a religião é emoção e ideia e ritual e instituição” (ELLER, 2018, p. 59, grifos nossos). A partir desta síntese, na religião encontramos emoção, ideia, ritual e instituição, o que faz com que haja múltiplas formas de vivenciar a experiência do sagrado, por isso, com frequência, a menção ao termo religiosidades, no plural. ELLER, Jack David. Introdução à antropologia da religião. Pretópolis: Vozes, 2018. Situação-Problema As disciplinas cursadas nesse semestre oferecem algumas importantes ferramentas para refletir sobre a temática “Formas de religiosidade” e para a redação de nossa Produção Textual Individual (PTI). Considere as questões a seguir como pontos norteadores para o desenvolvimento de seu trabalho: PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI • Ao longo da disciplina de História da Filosofia Antiga discutimos como a Filosofia Clássica procurou substituir o pensamento mitológico (narrativas metafóricas e sobrenaturais) pelo pensamento empírico racional para o entendimento do mundo natural e humano. Ou, dito de outra forma, os filósofos gregos procuraram substituir explicações de caráter religioso por explicações de caráter científico. Para alguns estudiosos atuais, esse processo acarretou uma contradição insolúvel entre a religiosidade grega e sua filosofia: Os filósofos gregos não puderam harmonizar sua filosofia com sua religião. Na filosofia buscavam um único princípio de todas as coisas. Sua religião, entretanto, tinha muitos deuses. [...] Na cultura grega a religião nunca pôde ser substituída pela filosofia. Os filósofos, buscando um único princípio para todas as coisas, não sabiam o que fazer com a multiplicidade dos deuses. (ZILLES, Urbano. O Problema do Conhecimento de Deus. 2ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997, p. 15.) Ora, mas essa atitude filosófica descrita na citação anterior foi compartilhada por todos os filósofos clássicos? Essa atitude entra em contradição com todo o tipo de religiosidade ou apenas com a religiosidade grega clássica? É possível concordar com alguma das vertentes da filosofia grega clássica e ainda ser religioso? Após o estudo atento do material da disciplina de História da Filosofia Antiga, procure extrair/sintetizar as noções de Deus presentes em filósofos como, por exemplo, Platão, Aristóteles, Epicuro e os estoicos; e, depois, relacione essas noções com a religiosidade proposta na crônica artigo de Rubens Alves. Exponha sua análise em no máximo 1 (uma) lauda e concatene com as análises desenvolvidas nas outras disciplinas. • O livro “Diários de Guerra. Vozes Roubadas”, organizado por Llata Filipovic e Melanie Challenger traz diários escritos por civis e militares em diversas situações de guerras, desde a Primeira Guerra Mundial até a Guerra do Iraque. Esses diários foram escritos por crianças e jovens que viveram uma situação de guerra, seja no campo de batalha, seja tendo que se esconder para não se tornarem prisioneiros. Ou seja, tratam-se de diários que tem como temática a transformação radical na vida das pessoas, civis e militares, devido a eclosão de uma guerra. Um desses diários foi escrito por Yitshok Rudashevski, um judeu que começou a escrever aos 13 anos de idade, no ano de 1940, e manteve sua escrita até os 15 anos, quando foi morto. Para saber mais sobre o livro, leia a resenha sobre ele, de autoria de Zelia Demartini (Disponível em: https://www.scielo.br/j/pp/a/wDFXGcPnzYcyH7j3dNp7HWH/?lang=pt. Acesso em 28 jun. 2022). PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI Na sequência, leia as páginas do diário de Rudashevski (ANEXO). Após as leituras, escreva um breve texto em no máximo 1 (uma) lauda sobre a perseguição sofrida pelo povo judeu durante o holocausto, explicando sucintamente em que consistiu o holocausto. Depois, analise a impossibilidade de se encontrar algum elemento do sagrado (conforme discorre Rubem Alves na crônica apresentada) nessa situação, discorrendo sobre o modo como a guerra (e o holocausto em específico) transformaram totalmente a vida dessas pessoas. Para isso, é importante que você use trechos do diário apresentado. • A antropologia pode ser compreendida como a ciência que investiga a diversidade dos seres humanos, em seus variados aspectos de corpos e comportamentos. O conceito de cultura possui uma grande importância por envolver as ideias, atitudes, sentimentos e comportamentos e que são assimilados pelos indivíduos e ao mesmo tempo partilhados uns com os outros, coletivamente, em determinada sociedade. Assim, investigar antropologicamente qualquer fenômeno implica compreender que é um comportamento aprendido pelo ser humano e compartilhado. Assim, uma antropologia da religião implica o estudo da diversidade das religiões humanas. Diante disso, reflita: A) Como a perspectiva antropológica sobre a religião difere da perspectiva de outras disciplinas que investigam a religião? B) Que elementos expressam as múltiplas formas de religiosidade? C) Existe algo que todas as religiões façam ou algo em que todas acreditam? D) De que modo as reflexões promovidas na disciplina de Antropologia da Religião contribuem para a análise da crônica de Rubem Alves? Exponha sua análise em no máximo 1 (uma) lauda e concatene com as análises desenvolvidas nas outras disciplinas. SUGESTÃO DE REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES Além dos livros das disciplinas deste semestre, você também pode buscar outras referências e aprofundar os seus conhecimentos. Como ponto de partida, sugerimos a leitura dos artigos listados nas referências abaixo. PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI CAMPOS, Sávio L. B. Deus na filosofia grega: a aporia entre religião e filosofia. Disponível em http://filosofante.org/filosofante/not_arquivos/pdf/Deus_Filosofia_Grega.pdf Acesso em 28 de junho de 2022. SOUZA, M. F. C. DE. Introdução à Antropologia da Religião. In: HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, v. 17, n. 52, p. 543-552, 30 abr. 2019. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/P.2175-5841.2019v17n52p543/14631 Acesso: 28 jun. 2022. NORMAS PARA ELABORAÇÃO E ENTREGA DA PRODUÇÃO TEXTUAL 1. O trabalho será realizado individualmente. 2. Importante: Você deverá postar o trabalho finalizado no AVA, o que deverá ser feito na pasta específica (“atividades interdisciplinares”), obedecendo ao prazo limite de postagem, conforme disposto no AVA. Não existe prorrogação para a postagem da atividade. 3. Deve conter, depois de pronto, capa e folha de rosto padrão da Instituição, sendo organizado no que tange à sua apresentação visual (tipos e tamanhos de fontes, alinhamento do texto, espaçamentos, adentramento de parágrafos, apresentação correta de citações e referências, entre outros elementos importantes), conforme modelo disponível no AVA. 4. A produção textual é um trabalho original e, portanto, não poderá haver trabalhos idênticos aos de outros alunos ou com reprodução de materiais extraídos da internet. Os trabalhos plagiados serão invalidados, sendo os alunos reprovados na atividade. Lembre-se de que a prática do plágio constitui crime, com pena prevista em lei (Lei n.º 9.610), e deve ser evitada no âmbito acadêmico. 5. Importante: O trabalho deve ser enviado em formato Word. Não serão aceitos, sob nenhuma hipótese, trabalhos enviados em PDF. A seguir, apresentamos a você alguns dos critérios avaliativos que nortearão a análise do Tutor a Distância para atribuir o conceito à produção textual: Normalização correta do trabalho, com atendimento ao número de páginas solicitadas. Por exemplo: Introdução (1 lauda) Desenvolvimento (2 a 3 laudas) Considerações finais (1 lauda) Apresentação de estrutura condizente com a proposta apresentada (com introdução, desenvolvimento e conclusão). Uso de linguagem acadêmica adequada, com clareza e correção, atendendo à norma padrão. Atendimento à proposta, contemplando todos os itens solicitados, com objetividade, criatividade, originalidade e autenticidade. PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI Fundamentação teórica do trabalho, com as devidas referências dos autores eventualmente citados. Lembre-se de que seu Tutor a Distância está à disposição para lhe atender em suas dúvidas e, também, para repassar orientações sempre que você precisar. Aproveite esta oportunidade para realizar um trabalho com a qualidade acadêmica de nível universitário. Bom trabalho! Equipe de professores PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI ANEXO PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI
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