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ESTUDO DE CASO PRONTO

 seguir consta o relata do caso de uma paciente que procurou a Unidade Básica de Saúde devido à um possível IST. Após a leitura do estudo de caso faça um estudo sobre as seguintes ISTs: sífilis, gonorreia, clamídia, tricomoniase e posteriormente responda as 3 questões que estão listadas ao final do estudo de caso.


O trabalho tem o valor de 4 pontos, deverá ser entregue via AVA até o dia 06/12, individual. Caso seja detectado cópia da internet, livros, artigos, entre outros meios, o trabalho será zerado. O mesmo acontecerá caso em caso de trabalho iguais.




M. F. P., 21 anos, casada, negra, espírita, diarista, residente em Uberaba-MG, bairro Fabrício. Reside com o marido em uma casa de 2 quartos, uma sala, uma cozinha, um banheiro, uma lavanderia, com água e esgoto canalizado, chuveiro elétrico. Renda familiar de aproximadamente 3 salários mínimos. Possui ensino médio incompleto. 



- Queixa principal: refere dificuldade para engravidar. A paciente relata que vem tentando engravidar já faz 1 ano.



- Antecedentes familiares: relata que o é pai diabético e a mãe é hipertensa. Tio falecido por câncer de pulmão.



- Antecedentes pessoais: Nega cirurgia. Relata que quando criança catapora e pneumonia.



- Antecedentes ginecológicos: menarca aos 13 anos, Ciclo menstrual com duração de 05 dias, com intervalo de 30 dias, fluxo menstrual moderado. Primeira relação sexual aos 17 anos, único parceiro. Paciente relatou que há 15 dias apresenta secreção vaginal purulenta e dispaneuria e que seu parceiro apresenta corrimento mucopurulento uretral e ardência ao urinar também há 15 dias. DUM em 09/09/2019. Relata que há três anos apresentou caso de doença inflamatória pélvica (DIP) devidamente tratada. Atualmente não faz uso de nenhum método contraceptivo pois alega que deseja engravidar. Anteriormente fazia uso de pílulas anticoncepcionais por 2 anos, mas não soube informar o nome. Não faz preventivo regularmente pois refere falta de tempo e longa distância da ESF.



- Antecedentes obstétricos: Gesta 0, Para 0, Aborto 0



- Hábitos alimentares: ingere 2 litros de água por dia. Alta ingesta de frutas (3 porção/dia), alta ingesta de legumes e verduras (3 a 4 porção/dia). Consome muitos alimentos gordurosos e pão.



- Eliminações vesico-intestinais: relata polaciúria e disúria à 15 dias e eliminação intestinal normal ( 1 vez ao dia, fezes consistentes).



- Estado vacinal: completo.



- Exame físico: paciente tranquila, lúcida e orientada no tempo e espaço. Normocorada, hidratada. PA: 110X70 mmHg, T: 37,5 °C, 82 bpm, 18 irpm. Peso: 62 Kg. altura 1,61m e IMC 23,91. Abdome sem visceromegalias, insensível a palpação superficial e sensível a palpação profunda da região púbica.



- Exame clínico das mamas: mamas simétricas, a inspeção: sem alterações. Na palpação: sem alterações. A expressão mamilar não apresentou descarga papilar. Região axilar sem alterações. Região supraclavicular e infraclavicular: sem alterações.



- Exame ginecológico: genitália externa com discreta hiperemia e com edema unilateral da região ínfero-lateral do introito vaginal. Região inguinal: sem alterações. Ao exame especular: canal vaginal hiperemiado, com secreção vaginal mucopurulenta. Colo uterino centralizado com sinais de edema e aspecto congesto, sem ectopia. Realizado exame de Papanicolau e coleta da secreção mucopurulenta. Toque vaginal: sem dor.



1) Identificar os fatores de risco, sinais e sintomas associados as ISTs;


2) Identificar pelo menos 3 diagnósticos de enfermagem e as prescrições para cada um;


3). Refletir sobre o papel da enfermagem

  1. Sífilis:

    • Fatores de Risco: Relação sexual sem uso de preservativo, múltiplos parceiros sexuais.
    • Sintomas: Ferida (cancro) indolor nos órgãos genitais, manchas na pele, febre, mal-estar.
  2. Gonorreia:

    • Fatores de Risco: Relação sexual sem uso de preservativo, múltiplos parceiros sexuais.
    • Sintomas: Secreção purulenta, dor ao urinar, dor abdominal em casos avançados.
  3. Clamídia:

    • Fatores de Risco: Relação sexual sem uso de preservativo, múltiplos parceiros sexuais.
    • Sintomas: Geralmente assintomática, mas pode causar secreção vaginal, dor pélvica.
  4. Tricomoníase:

    • Fatores de Risco: Relação sexual sem uso de preservativo, múltiplos parceiros sexuais.
    • Sintomas: Secreção vaginal purulenta, coceira, dor ao urinar.

Agora, identificaremos três diagnósticos de enfermagem e as prescrições para cada um:

  1. Diagnóstico de Enfermagem 1: Risco de Infecção Relacionado à Exposição a ISTs

    • Prescrições:
      • Realizar exame laboratorial para identificação de ISTs, incluindo testes para sífilis, gonorreia, clamídia e tricomoníase.
      • Instruir a paciente sobre a importância do uso consistente de preservativos em todas as relações sexuais.
      • Educar sobre práticas sexuais seguras e a importância da redução do número de parceiros sexuais.
  2. Diagnóstico de Enfermagem 2: Desconforto na Região Genital Relacionado à Infecção

    • Prescrições:
      • Administrar analgésicos conforme necessário para aliviar a dor e o desconforto.
      • Instruir a paciente a evitar relações sexuais até a resolução da infecção.
      • Monitorar a resposta ao tratamento e ajustar a terapia conforme necessário.
  3. Diagnóstico de Enfermagem 3: Conhecimento Deficiente sobre ISTs e Prevenção

    • Prescrições:
      • Fornecer informações detalhadas sobre as ISTs mencionadas, incluindo causas, sintomas e formas de prevenção.
      • Demonstrar o uso correto de preservativos e explicar sua importância na prevenção de ISTs.
      • Encorajar a paciente a realizar exames de rotina para detecção precoce de ISTs, mesmo na ausência de sintomas.

Por fim, vamos refletir sobre o papel da enfermagem:

O enfermeiro desempenha um papel crucial na prevenção, identificação e tratamento das ISTs. Isso envolve fornecer informações educativas aos pacientes sobre práticas sexuais seguras, o uso adequado de preservativos e a importância da realização de exames regulares para detecção precoce. Além disso, a enfermagem está envolvida na coleta de histórico médico, exames físicos, realização de testes laboratoriais e administração de tratamentos prescritos.

No caso apresentado, a enfermeira deve desempenhar um papel ativo na avaliação da paciente, identificação das ISTs suspeitas, encaminhamento para testes laboratoriais adequados e educação sobre prevenção e tratamento. Além disso, a enfermeira deve oferecer apoio emocional à paciente, uma vez que o diagnóstico de ISTs pode ser emocionalmente desafiador.

Em resumo, a enfermagem desempenha um papel vital na promoção da saúde sexual, na prevenção de ISTs e no cuidado compassivo aos pacientes afetados por essas infecções.


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