GRADUAÇÃO
EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
IPHONE UM SÍMBOLO DE PODER E STATUS SOCIAL: Um estudo sobre a
percepção dos consumidores em geral
2023
2023
IPHONE UM SÍMBOLO DE PODER E STATUS SOCIAL: Um estudo sobre a
percepção dos consumidores em geral Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito
parcial para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas. .
RЕSUMO
O
prеsеntе trabalho dе naturеza qualі-quantіtatіva busca mostrar е еntеndеr a
fіdеlіdadе еntrе os consumіdorеs do Іphonе da marca Applе е іdеntіfіcar sе o
rеlacіonamеnto dos consumіdorеs podе sеr іnfluеncіado pеlo julgamеnto е
sіgnіfіcado quе еlеs atrіbuеm ao produto. A Applе, marca dе tеcnologіa crіada
na década dе 70 por Stеvе Jobs, tеm crеscіdo е conquіstado fãs, fіéіs a cada
ano е a cada lançamеnto as fіlas еm frеntе a lojas só aumеntam, por um sіmplеs
computador ou smartphonе. Qual o іmpacto da marca Applе na еscolha dе um
cеlular no Brasіl? Além dіsso, foі possívеl concluіr quе os usuárіos
pеsquіsados são іnfluеncіados pеlo julgamеnto passo-a-passo е dão maіs
іmportâncіa ao sіgnіfіcado utіlіtárіo no procеsso dе еscolha do Іphonе. Quanto
a pеrcеpção do rеlacіonamеnto com a Applе, os rеspondеntеs dеmonstraram quе a
alta qualіdadе dos smartphonеs vеndіdos pеla marca е a confіança na marca são
os fatorеs maіs prеdomіnantеs na еscolha.
Palavras-chavе: Applе; Іphonе; Fіdеlіdadе;
Іnfluêncіa; Marca, clіеntеs.
ABSTRACT
The present work of a
qualitative-quantitative nature seeks to show and understand the loyalty among
consumers of the Applphone brand and to identify only the rеlacіonamеment of
consumers can be influenced by the judgment and meaning they attribute to the
product. Applе, a technology brand created in the 70s by Steve Jobs, has grown
and won over fans, loyalists every year and with each launch the queues in
front of stores only increase, for a simple computer or smartphone. What is the
impact of the Applе brand on the choice of a cell phone in Brazil? Furthermore,
it was possible to conclude that the users surveyed are influenced by the
step-by-step judgment and give more importance to the meaning used in the
process. е еchoice of Іphonе. Regarding the relationship with Applе, the
respondents demonstrated that the high quality of smartphones sold by the brand
and trust in the brand are the most predominant factors in the choice.
Keywords: Applе; Іphonе; Faithfulness;
Іinfluence; Brand, clіеntеs.
2 O CONSUMISMO PELA
ÓTICA DA CIÊNCIAS ECONÔMICAS
3.1 HISTÓRIA DO IPHONE DESDE O SEU LANÇAMENTO
3.2 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS AO LONGO DAS GERAÇÕES DO
IPHONE
3.3 ESTRATÉGIAS DE MARKETING DA APPLE PARA PROMOVER O
IPHONE
3.4 IMPACTO DA MARCA IPHONE NA INDÚSTRIA DE SMARTPHONES
4 TEORIAS SOBRE CONSUMO
DE PRODUTOS DE LUXO
4.1 DEFINIÇÕES E CARACTERÍSTICAS DE PRODUTOS DE LUXO
4.2 TEORIA DA EXCLUSIVIDADE E ESCASSEZ
4.3 TEORIA DA AUTOEXPRESSÃO E IDENTIDADE
4.4 TEORIA DO EFEITO DO GRUPO DE REFERÊNCIA
5 STATUS SOCIAL E SUA
IMPORTÂNCIA NA SOCIEDADE
5.1 COMPREENSÃO DO CONCEITO DE STATUS SOCIAL
5.2 COMO O STATUS SOCIAL É MEDIDO E PERCEBIDO
5.3 A INFLUÊNCIA DO STATUS SOCIAL NAS RELAÇÕES
INTERPESSOAIS
5.4 STATUS SOCIAL E SEU PAPEL NA HIERARQUIA SOCIAL
6 A RELAÇÃO ENTRE O
IPHONE E O STATUS SOCIAL
6.1 COMO O IPHONE SE TORNOU UM SÍMBOLO DE STATUS SOCIAL
6.2 ESTUDOS ANTERIORES SOBRE A ASSOCIAÇÃO ENTRE O IPHONE
E O STATUS SOCIAL
6.3 PERCEPÇÕES DOS CONSUMIDORES SOBRE O STATUS SOCIAL
ASSOCIADO AO IPHONE
6.4 O PAPEL DAS REDES SOCIAIS NA AMPLIFICAÇÃO DO STATUS
SOCIAL DO IPHONE
7 IMPLICAÇÕES SOCIAIS E
CULTURAIS DA ASSOCIAÇÃO ENTRE O IPHONE E O STATUS SOCIAL
7.1 IMPACTO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE O IPHONE E O STATUS
SOCIAL NA AUTOESTIMA DOS CONSUMIDORES
7.2 EFEITOS SOBRE A DESIGUALDADE SOCIAL E ECONÔMICA
7.3 A INFLUÊNCIA DO IPHONE NA CULTURA DO CONSUMISMO
7.4 DISCUSSÃO SOBRE O PAPEL DAS MARCAS DE LUXO NA
SOCIEDADE MODERNA
1 INTRODUÇÃO
Na década dе 90, houvе uma mudança sіgnіfіcatіva no mеrcado dе bеns е
sеrvіços quе trouxе consіgo novos comportamеntos, oportunіdadеs е dеsafіos. Com
іsso, a compеtіtіvіdadе torna os consumіdorеs maіs еxіgеntеs, porquе acarrеta
еm dіvеrsas altеrnatіvas dе consumo, o quе obrіga as еmprеsas a tеrеm um
еmpеnho maіor para garantіr as mеlhorеs ofеrtas para os clіеntеs. Dеssa forma,
vіsando à prospеrіdadе das еmprеsas por mеіo dе sua capacіdadе dе sе
rеіnvеntar, os rеlacіonamеntos еntrе organіzaçõеs е clіеntеs adquіrеm conotação
еspеcіal, еnglobando aspеctos da satіsfação е da lеaldadе dе clіеntеs еm
conjunto com a constantе ofеrta dе еxpеrіêncіas únіcas е еncantadoras,
aprеsеntando-sе como dіfеrеncіal еssеncіal quando a quеstão é compеtіtіvіdadе
A constante evolução da tecnologia
de consumo tem desencadeado mudanças significativas na sociedade contemporânea,
afetando não apenas a forma como nos comunicamos e interagimos, mas também a
maneira como construímos nossa identidade e status social.
Nesse contexto, o iPhone,
produzido pela Apple, emerge como um ícone incontestável de poder e status
social, suscitando a curiosidade sobre as razões subjacentes a essa percepção
generalizada. Este trabalho se propõe a investigar a fundo essa relação, lançando
luz sobre como os consumidores em geral percebem o iPhone como um símbolo de
prestígio e influência social.
A crescente ubiquidade do iPhone
em nossas vidas e sua associação com o status social levantam questões cruciais
sobre as dinâmicas de consumo contemporâneas. Portanto, o objetivo geral deste
estudo é analisar a percepção dos consumidores em relação ao iPhone como
símbolo de poder e status social, desvendando os fatores psicológicos,
culturais e sociais que moldam essa percepção.
Para alcançar esse objetivo, os
seguintes objetivos específicos serão perseguidos: (1) investigar as teorias do
consumo e do status social relevantes; (2) analisar o papel da marca e do
marketing na construção dessa percepção; (3) explorar o impacto psicológico do
uso do iPhone como símbolo de status; e (4) examinar as implicações sociais e
culturais dessa dinâmica.
Este trabalho está dividido em
várias seções para uma abordagem abrangente da questão em questão. Iniciamos
com esta introdução para contextualizar o problema e definir nossos objetivos.
A segunda parte examinará as teorias do consumo e do status social relevantes,
enquanto a terceira parte se concentrará na análise da percepção da marca
iPhone pelos consumidores. A quarta seção abordará o impacto psicológico do
iPhone como símbolo de status. Finalmente, a quinta parte discutirá as
implicações sociais e culturais dessa dinâmica. O trabalho será concluído com
as Considerações Finais, onde serão resumidos os principais achados e
apresentadas possíveis áreas de pesquisa futura.
2 O
CONSUMISMO PELA ÓTICA DA CIÊNCIAS ECONÔMICAS
A compreensão do consumismo sob a ótica das ciências
econômicas oferece uma perspectiva abrangente sobre as motivações e
consequências do comportamento do consumidor. Segundo Hawkins e Mothersbaugh
(2018), o consumismo não é apenas uma ação de comprar, mas uma complexa
interação de fatores econômicos, culturais e psicológicos que influenciam as
decisões de consumo.
Barreto (2022) destaca a importância da linguagem e da
apresentação visual na construção da percepção do consumidor em relação a
produtos e marcas. No contexto do consumismo, esses aspectos são fundamentais
para entender como certos produtos, como o iPhone, tornam-se objetos de desejo.
A linguagem de marketing e a estética do produto desempenham um papel crucial
em atrair e manter o interesse do consumidor.
Cardoso (2021, p4), afirma que:
[...] o processo de escolha
no consumo de smartphones, salientando que as decisões dos consumidores muitas
vezes transcendem a utilidade prática dos produtos. Esta perspectiva é
essencial para entender o consumismo não apenas como uma necessidade, mas como
uma busca por status e identidade.
Solomon (2016) argumenta que o consumismo é profundamente
enraizado na cultura e nos valores sociais. Os produtos que as pessoas escolhem
comprar e possuir dizem muito sobre suas identidades e valores. No caso do
iPhone, este não é apenas um aparelho tecnológico, mas também um símbolo de
status e uma extensão da identidade pessoal.
Pinheiro (2015) observa que o comportamento do consumidor é
influenciado por uma miríade de fatores, incluindo a percepção de valor, o
desejo de pertencimento e a influência das redes sociais. Estes fatores
contribuem para uma cultura de consumismo onde a posse de certos produtos é
vista como essencial para o reconhecimento social. O significado simbólico do
iPhone, destacando como a marca Apple consegue criar uma conexão emocional com
seus clientes. Esta conexão transcende a funcionalidade do produto, entrando no
reino do simbolismo e do significado cultural.
Santos (2017) investiga a percepção de relacionamento dos
consumidores com marcas de luxo, como a Louis Vuitton, apontando paralelos com
o fenômeno do iPhone. A lealdade à marca e a percepção de exclusividade
desempenham um papel significativo no consumismo, especialmente em relação a
produtos de alto padrão. A perspectiva econômica sobre o consumismo também
aborda questões de sustentabilidade e responsabilidade social. Hawkins e
Mothersbaugh (2018) destacam a importância de equilibrar o desejo dos consumidores
por novos produtos com as considerações éticas e ambientais.
Barreto (2022) ressalta que a percepção do consumidor sobre a
responsabilidade social das marcas pode influenciar suas decisões de compra.
Isto é particularmente relevante em um cenário onde o consumismo é
frequentemente criticado por suas implicações ambientais e sociais. Segundo
Cardoso (2021), a análise econômica do consumismo deve considerar não apenas os
aspectos de demanda e oferta, mas também os impactos sociais e ambientais do
consumo excessivo. Esta perspectiva ampliada é crucial para desenvolver estratégias
de consumo mais sustentáveis e responsáveis.
3 EVOLUÇÃO
DA MARCA IPHONE
3.1 HISTÓRIA DO IPHONE DESDE O SEU LANÇAMENTO
A história do iPhone desde o seu
lançamento é uma narrativa fascinante que ilustra não apenas o desenvolvimento
tecnológico, mas também a evolução das estratégias de marketing e o impacto na
cultura de consumo. Como observado por Cardoso (2021), o primeiro iPhone,
lançado em 2007, marcou um ponto de viragem na indústria de smartphones ao
introduzir uma tela sensível ao toque e uma interface intuitiva, redefinindo a
forma como interagimos com a tecnologia móvel. Esse dispositivo inovador
rapidamente se tornou um objeto de desejo para muitos consumidores, moldando
suas percepções de status social e poder (Silva, 2016).
A trajetória do iPhone ao longo
dos anos, conforme documentada por Pinheiro (2015, p3),
[...]incluiu uma série de
lançamentos subsequentes, cada um trazendo novas funcionalidades e melhorias. A
cada nova geração, o iPhone não era apenas um dispositivo tecnológico, mas
também uma declaração de status e estilo de vida. Observa-se que os
consumidores muitas vezes escolhem produtos que refletem sua identidade e
aspirações, e o iPhone se tornou um ícone de status para muitos.
Segundo SANTOS (2017), a marca
Apple desempenhou um papel fundamental na construção da imagem do iPhone como
um símbolo de poder e status social. A estratégia de marketing da Apple, que
enfatiza o design elegante e a inovação, contribuiu para a percepção de
exclusividade associada ao iPhone. Ribeiro (2015) destaca que a qualidade
percebida dos produtos desempenha um papel importante na fidelização dos
clientes, e a Apple tem se esforçado continuamente para manter sua reputação de
excelência.
A evolução do iPhone não é apenas
uma história de avanços tecnológicos, mas também uma narrativa cultural. Como
mencionado por Silva (2016), o iPhone se integrou profundamente nas vidas dos
consumidores, influenciando seus comportamentos e interações sociais. A
associação entre o iPhone e o status social tem sido um tema recorrente em
discussões sobre consumo de produtos de luxo (Cardoso, 2021). Conforme
observado por Solomon (2016), a posse de um iPhone pode não apenas refletir o
status atual de alguém, mas também suas aspirações e valores.
Em resumo, a história do iPhone
desde o seu lançamento é uma história de inovação tecnológica, estratégias de
marketing eficazes e influência cultural. A marca Apple conseguiu transformar
um simples dispositivo eletrônico em um símbolo de poder e status social,
moldando a percepção dos consumidores ao longo dos anos (Pinheiro, 2015; SANTOS,
2017). Essa evolução continua a desempenhar um papel significativo na cultura
contemporânea de consumo (Silva, 2016).
3.2 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS AO LONGO DAS GERAÇÕES DO
IPHONE
As inovações tecnológicas ao longo
das gerações do iPhone representam um capítulo fascinante na história da
evolução da tecnologia móvel. Como destaca Pinheiro (2015), desde o lançamento
do primeiro iPhone em 2007, a Apple tem consistentemente liderado o mercado de
smartphones, introduzindo inovações significativas em cada nova geração. A
capacidade de inovar e se adaptar às necessidades dos consumidores tem sido uma
característica marcante da marca.
Uma das inovações mais notáveis ao
longo das gerações do iPhone tem sido o aprimoramento das capacidades da
câmera. Conforme observado por Silva (2016), a Apple tem investido em melhorias
na qualidade das câmeras, permitindo aos usuários capturar fotos e vídeos de
alta qualidade. Isso não apenas transformou a forma como as pessoas registram
momentos importantes, mas também influenciou a cultura das redes sociais, onde
as fotos compartilhadas se tornaram uma forma de expressão pessoal (SANTOS,
2017).
Outra área de inovação importante
tem sido o processamento de dados e desempenho do iPhone. De acordo com Cardoso
(2021), cada nova geração do iPhone apresentou melhorias significativas na
velocidade de processamento, capacidade de armazenamento e eficiência
energética. Isso não apenas tornou os dispositivos mais poderosos, mas também
possibilitou o desenvolvimento de aplicativos e serviços mais sofisticados.
Além disso, a introdução da
tecnologia de reconhecimento facial e aprimoramentos na segurança do
dispositivo, conforme destacado por Solomon (2016), contribuíram para uma
experiência de usuário mais segura e conveniente. A Apple também tem investido
na integração de inteligência artificial e assistentes de voz, como a Siri,
tornando o iPhone um dispositivo altamente funcional e intuitivo (Ribeiro,
2015).
A evolução das telas do iPhone
também merece destaque. Como mencionado por Pinheiro (2015), a Apple tem
constantemente trabalhado para melhorar a qualidade das telas, introduzindo
telas Retina, tecnologia True Tone e resoluções mais altas. Essas inovações têm
impactado não apenas a experiência de visualização, mas também o uso de
dispositivos para atividades como leitura e entretenimento.
As inovações tecnológicas ao longo
das gerações do iPhone têm sido fundamentais para a manutenção de sua posição
de destaque no mercado de smartphones. A capacidade da Apple de se adaptar às
demandas dos consumidores e continuar a oferecer melhorias significativas na
qualidade e funcionalidade de seus produtos é uma das razões pelas quais o
iPhone é percebido como um símbolo de poder e status social (SILVA, 2016; SANTOS,
2017).
3.3 ESTRATÉGIAS DE MARKETING DA APPLE PARA PROMOVER O
IPHONE
As estratégias de marketing da
Apple desempenharam um papel fundamental na promoção do iPhone como um símbolo
de poder e status social. De acordo com Cardoso (2021), a Apple adotou uma
abordagem de marketing que enfatiza não apenas as especificações técnicas do
iPhone, mas também a experiência de usuário e a aspiração ao estilo de vida
Apple. Isso é evidente nas campanhas publicitárias da marca, que muitas vezes
destacam o design elegante, a simplicidade de uso e a exclusividade associada
aos produtos da Apple.
Como observado por Silva (2016), a
Apple também tem investido na criação de uma comunidade de fãs leais,
conhecidos como "applemaníacos". A empresa utiliza eventos de
lançamento de produtos altamente planejados e elaborados para gerar entusiasmo
e antecipação entre os consumidores. Esses eventos são cuidadosamente
projetados para criar um senso de pertencimento à cultura Apple.
Outra estratégia eficaz adotada
pela Apple é a criação de um ecossistema de produtos e serviços
interconectados. Solomon (2016) destaca que a empresa promove a integração
perfeita entre o iPhone, o iPad, o Apple Watch, o Mac e outros dispositivos,
incentivando os consumidores a adotarem múltiplos produtos da marca. Isso não
apenas aumenta a fidelidade à marca, mas também reforça a percepção de que os
produtos Apple são indispensáveis para um estilo de vida moderno.
A Apple tem mantido um alto grau
de sigilo em torno de seus produtos antes dos lançamentos, o que gera
especulações e expectativas entre os consumidores. SANTOS (2017) observa que
esse marketing misterioso cria um senso de mistério e excitação em torno dos
novos lançamentos, aumentando o desejo dos consumidores de possuir o mais
recente iPhone.
Segundo Pinheiro (2015), a
estratégia de preço da Apple também desempenha um papel importante na promoção
do status do iPhone. Ao manter preços relativamente elevados em comparação com
outros smartphones, a empresa cria uma percepção de exclusividade e qualidade
superior. Os consumidores que adquirem um iPhone muitas vezes o fazem como um
investimento em um produto premium.
As estratégias de marketing da
Apple têm sido essenciais para promover o iPhone como um símbolo de poder e
status social. A combinação de publicidade que enfatiza o estilo de vida, a
construção de uma comunidade de fãs leais, a criação de um ecossistema integrado
e a estratégia de preços premium contribuíram para a percepção do iPhone como
um objeto de desejo e prestígio (Ribeiro, 2015).
3.4 IMPACTO DA MARCA IPHONE NA INDÚSTRIA DE SMARTPHONES
O
impacto da marca iPhone na indústria de smartphones tem sido profundo e
duradouro. Conforme observado por Pinheiro (2015), desde o seu lançamento em
2007, o iPhone revolucionou a forma como as pessoas percebem e utilizam os
dispositivos móveis. A Apple não apenas introduziu inovações tecnológicas
significativas, mas também estabeleceu um padrão de design e qualidade que
influenciou toda a indústria de smartphones.
A
introdução do iPhone no mercado teve um efeito dominó em outras empresas de
tecnologia, levando a uma busca constante por inovação e melhorias nos
produtos. Cardoso (2021) destaca que a competição acirrada gerada pelo iPhone
levou a uma rápida evolução na tecnologia de smartphones, com empresas rivais
buscando constantemente superar as características e funcionalidades oferecidas
pelo dispositivo da Apple.
A
influência da marca iPhone também se estendeu ao marketing e à estratégia de
negócios. Como mencionado por SANTOS (2017), a Apple estabeleceu um modelo de
marketing de marca forte, enfatizando a exclusividade, o design e a experiência
do usuário. Isso inspirou outras empresas a repensarem suas estratégias de
marketing e a investirem em branding para se destacarem no mercado.
A
expansão global da marca iPhone, conforme observado por Silva (2016), também
teve um impacto significativo na indústria de smartphones. A popularidade do
iPhone transcendeu fronteiras e culturas, tornando-se um símbolo de status em
todo o mundo. Isso influenciou as preferências dos consumidores e as
estratégias de mercado das empresas concorrentes.
A
contínua inovação e reinvenção do iPhone, como destacado por Ribeiro (2015),
também desafiaram as empresas a acompanharem o ritmo das mudanças tecnológicas.
A introdução de novas funcionalidades, como o Face ID, a realidade aumentada e
melhorias na câmera, manteve o iPhone na vanguarda da indústria, incentivando
outras empresas a continuarem a buscar a excelência em seus produtos.
O
impacto da marca iPhone na indústria de smartphones é inegável. A introdução
deste dispositivo revolucionário não apenas transformou a forma como
interagimos com a tecnologia móvel, mas também influenciou a concorrência, o
marketing e as estratégias de negócios em todo o setor (SANTOS, 2017; Cardoso,
2021). A marca iPhone continua a ser um padrão de referência na indústria de
smartphones, moldando as expectativas dos consumidores e impulsionando a
inovação tecnológica (Silva, 2016; Ribeiro, 2015).
A
marca iPhone, desde o seu lançamento, tem exercido um impacto significativo na
indústria de smartphones, definindo e redefinindo padrões e tendências. Este
impacto não se limita apenas à esfera tecnológica, mas estende-se também às
dimensões de marketing, design, e comportamento do consumidor.
Inovação
Tecnológica e Tendências de Mercado: A Apple, através do iPhone, tem sido uma
pioneira na introdução de inovações tecnológicas. Segundo Solomon (2016), o
iPhone não só revolucionou o design e a funcionalidade dos smartphones, mas
também estabeleceu novas expectativas para o desempenho dos dispositivos
móveis. A introdução de recursos como a tela sensível ao toque, a interface
intuitiva, e a integração de diversos serviços em um único aparelho, redefiniu
o que os consumidores esperam de um smartphone.
Influência
no Design e Estética: O design do iPhone tem sido um marco na indústria.
Hawkins e Mothersbaugh (2018) observam que o design minimalista e elegante do
iPhone estabeleceu um novo padrão estético na indústria de smartphones. Este
design não apenas influenciou a aparência de outros dispositivos, mas também se
tornou um símbolo de status e sofisticação.
Estratégias
de Marketing e Posicionamento de Marca: A Apple tem utilizado estratégias de
marketing eficazes para posicionar o iPhone não apenas como um dispositivo
tecnológico, mas como um símbolo de estilo de vida e status. Barreto (2022)
ressalta a importância da linguagem e da apresentação visual na construção da
percepção do consumidor em relação a marcas e produtos. A campanha de marketing
da Apple, enfatizando qualidade, exclusividade e inovação, tem sido fundamental
para estabelecer o iPhone como um produto desejável.
Impacto
no Comportamento do Consumidor: O iPhone também influenciou significativamente
o comportamento do consumidor. Conforme discutido por Cardoso (2021), a escolha
de um smartphone vai além de suas funcionalidades; ela reflete também o desejo
dos consumidores de se associarem a certos valores e imagens. O iPhone, neste
contexto, tem sido um poderoso influenciador na forma como as pessoas percebem
e interagem com a tecnologia.
Competição
e Resposta da Indústria: O sucesso do iPhone desencadeou uma onda de inovação e
competição na indústria de smartphones. De acordo com Pinheiro (2015), a
resposta da indústria ao iPhone tem sido uma mistura de imitação e inovação,
com outras empresas buscando replicar seu sucesso, ao mesmo tempo em que tentam
diferenciar seus produtos.
Sustentabilidade
e Desafios Éticos: Contudo, o impacto do iPhone não é apenas positivo. Questões
relacionadas à sustentabilidade e ética na produção de smartphones tornaram-se
tópicos de debate. Solomon (2016) aponta para a necessidade de considerar o ciclo
de vida dos produtos e seu impacto ambiental, uma discussão que ganhou força
com o aumento da popularidade do iPhone. Transformação Digital e Futuro da
Indústria: Por fim, a marca iPhone tem sido um agente chave na transformação
digital. Como sugere Silva (2016), o iPhone não apenas moldou o mercado de
smartphones, mas também tem influenciado o desenvolvimento de novas tecnologias
e a evolução do ecossistema digital.
4 TEORIAS
SOBRE CONSUMO DE PRODUTOS DE LUXO
4.1 DEFINIÇÕES E CARACTERÍSTICAS DE PRODUTOS DE LUXO
As definições e características de produtos de luxo
desempenham um papel fundamental na compreensão de como esses itens se destacam
no mercado e influenciam a percepção dos consumidores. De acordo com Hawkins e
Mothersbaugh (2018), produtos de luxo são frequentemente associados a atributos
como exclusividade, alta qualidade, design sofisticado e um preço
substancialmente elevado em comparação com produtos convencionais. A
exclusividade é uma das características distintivas dos produtos de luxo, pois
são produzidos em quantidades limitadas, tornando-os inacessíveis para a
maioria das pessoas (BARRETO, 2022).
A qualidade excepcional é outra característica central dos
produtos de luxo. Pinheiro (2015) ressalta que os consumidores de produtos de
luxo esperam não apenas a excelência nos materiais utilizados, mas também a
atenção meticulosa aos detalhes em cada aspecto do produto. Essa busca
incessante pela perfeição contribui para a reputação de qualidade que muitas
marcas de luxo cultivam ao longo do tempo.
Além disso, a experiência de compra de produtos de luxo é
muitas vezes parte integrante da própria definição de luxo. Como destaca SANTOS
(2017), as lojas de marcas de luxo são projetadas para criar um ambiente que
evoca exclusividade e sofisticação. Os clientes não apenas adquirem um produto,
mas também uma experiência única e personalizada.
A marca desempenha um papel crucial na percepção de produtos
de luxo. Como mencionado por Ribeiro (2015), a reputação de uma marca de luxo é
construída ao longo do tempo e representa um valor simbólico para os
consumidores. A marca não apenas sinaliza o status, mas também comunica a
história e os valores da empresa.
Por fim, os produtos de luxo são frequentemente adquiridos
não apenas por sua funcionalidade, mas por seu significado simbólico. De acordo
com Silva (2016), a posse de um produto de luxo como um iPhone não é apenas uma
questão de utilidade, mas também uma afirmação de identidade e status social.
Os produtos de luxo, portanto, transcendem sua função prática e se tornam
símbolos de poder e prestígio.
As definições e características de produtos de luxo incluem
exclusividade, alta qualidade, experiência de compra diferenciada, forte marca
e significado simbólico (Hawkins e Mothersbaugh, 2018; Pinheiro, 2015; SANTOS,
2017). Esses elementos combinados contribuem para a percepção única e desejável
que os consumidores têm em relação a esses produtos, incluindo o iPhone (Silva,
2016; Ribeiro, 2015).
4.2 TEORIA DA EXCLUSIVIDADE E ESCASSEZ
A teoria da
exclusividade e escassez desempenha um papel fundamental na percepção dos
consumidores em relação ao iPhone como um símbolo de poder e status social.
Conforme destacado por Hawkins e Mothersbaugh (2018), a exclusividade está
intrinsecamente ligada à percepção de valor dos produtos de luxo. No caso do
iPhone, a estratégia da Apple de lançar novas edições em quantidades limitadas
tem o efeito de tornar o dispositivo mais desejável, pois a disponibilidade
restrita gera uma sensação de exclusividade.
De acordo com
Barreto (2022), a exclusividade está relacionada à ideia de que nem todos podem
possuir um produto específico, criando uma sensação de pertencimento a um grupo
seleto para aqueles que conseguem adquiri-lo. O iPhone, por sua vez, muitas
vezes se torna um distintivo de status para aqueles que o possuem, sinalizando
que fazem parte desse grupo exclusivo de proprietários.
A escassez é outra
dimensão importante da teoria da exclusividade e escassez. Conforme observado
por Solomon (2016), a escassez de um produto, seja devido à disponibilidade
limitada no mercado ou à dificuldade de produção, aumenta seu valor percebido.
No caso do iPhone, os lançamentos de novas edições frequentemente geram grande
expectativa e filas nas lojas, contribuindo para a percepção de que o produto é
escasso e altamente desejável.
Cardoso (2021)
observa que a estratégia da Apple de criar uma aura de mistério em torno dos
novos lançamentos, mantendo segredo sobre as características até o momento do
anúncio, também contribui para a sensação de escassez. Os consumidores muitas
vezes anseiam por serem os primeiros a obter o novo iPhone, tornando-o um
objeto de desejo.
A teoria da
exclusividade e escassez desempenha um papel fundamental na percepção dos
consumidores em relação ao iPhone como um símbolo de poder e status social
(Pinheiro, 2015; SANTOS, 2017). A Apple utiliza estratégias que enfatizam a
exclusividade e a escassez para criar uma demanda fervorosa por seus produtos,
reforçando sua posição como uma marca de luxo altamente desejável (SILVA, 2016;
BARRETO, 2022). Essa percepção de exclusividade e escassez contribui para o
status especial que o iPhone ocupa no mercado de smartphones.
4.3
TEORIA DA
AUTOEXPRESSÃO E IDENTIDADE
A teoria do efeito do grupo de referência desempenha um papel
fundamental na compreensão da percepção dos consumidores em relação ao iPhone
como um símbolo de poder e status social. Conforme enfatizado por Hawkins e
Mothersbaugh (2018), os grupos de referência são aqueles com os quais os
consumidores se comparam e aos quais buscam se assemelhar. No contexto do
iPhone, o grupo de referência muitas vezes inclui amigos, colegas e
celebridades que possuem o dispositivo, influenciando a percepção dos consumidores.
De acordo com Barreto (2022), o iPhone frequentemente atua
como um símbolo de pertencimento a um grupo seleto de consumidores de elite.
Quando os indivíduos percebem que seus pares ou modelos de comportamento
possuem um iPhone, isso pode desencadear um desejo de se associar ao mesmo
grupo e adquirir o dispositivo. Esse fenômeno é conhecido como o efeito do
grupo de referência.
Santos (2017) destaca que a mídia e as redes sociais
desempenham um papel significativo na amplificação do efeito do grupo de
referência. A exposição constante a celebridades e influenciadores que utilizam
o iPhone como parte de seu estilo de vida luxuoso contribui para a percepção de
que o dispositivo é um símbolo de status. A necessidade de se alinhar com essas
figuras de referência leva muitos consumidores a adquirirem o iPhone como um
meio de se identificarem com seu grupo social desejado.
Além disso, a teoria do efeito do grupo de referência também
se relaciona com a aspiração. Como mencionado por Pinheiro (2015), muitos
consumidores veem o iPhone como um produto aspiracional, ou seja, algo que
desejam alcançar para melhorar sua posição social e se identificar com grupos
de referência desejados. Isso pode levar a decisões de compra motivadas pelo
desejo de se igualar aos grupos de referência que possuem o iPhone.
A teoria do efeito do grupo de referência desempenha um papel
fundamental na percepção dos consumidores em relação ao iPhone como um símbolo
de poder e status social (CARDOSO, 2021; SILVA, 2016). A influência dos grupos
de referência, a exposição à mídia e a aspiração desempenham um papel central
na decisão de compra e na construção da identidade dos consumidores em relação
ao iPhone (Hawkins e Mothersbaugh, 2018; SANTOS, 2017). O iPhone muitas vezes
atua como um meio de se associar a grupos de referência desejados e alcançar um
nível mais elevado de identidade e status (Barreto, 2022; Pinheiro, 2015).
4.4 TEORIA DO EFEITO DO GRUPO DE REFERÊNCIA
A teoria do efeito do grupo de
referência desempenha um papel fundamental na compreensão da percepção dos
consumidores em relação ao iPhone como um símbolo de poder e status social.
Conforme enfatizado por Hawkins e Mothersbaugh (2018), os grupos de referência
são aqueles com os quais os consumidores se comparam e aos quais buscam se
assemelhar. No contexto do iPhone, o grupo de referência muitas vezes inclui
amigos, colegas e celebridades que possuem o dispositivo, influenciando a
percepção dos consumidores.
De acordo com Barreto (2022), o
iPhone frequentemente atua como um símbolo de pertencimento a um grupo seleto
de consumidores de elite. Quando os indivíduos percebem que seus pares ou
modelos de comportamento possuem um iPhone, isso pode desencadear um desejo de
se associar ao mesmo grupo e adquirir o dispositivo. Esse fenômeno é conhecido
como o efeito do grupo de referência.
Santos (2017) destaca que a mídia
e as redes sociais desempenham um papel significativo na amplificação do efeito
do grupo de referência. A exposição constante a celebridades e influenciadores
que utilizam o iPhone como parte de seu estilo de vida luxuoso contribui para a
percepção de que o dispositivo é um símbolo de status. A necessidade de se
alinhar com essas figuras de referência leva muitos consumidores a adquirirem o
iPhone como um meio de se identificarem com seu grupo social desejado.
A teoria do efeito do grupo de
referência também se relaciona com a aspiração. Como mencionado por Pinheiro
(2015), muitos consumidores veem o iPhone como um produto aspiracional, ou
seja, algo que desejam alcançar para melhorar sua posição social e se identificar
com grupos de referência desejados. Isso pode levar a decisões de compra
motivadas pelo desejo de se igualar aos grupos de referência que possuem o
iPhone.
A teoria do efeito do grupo de
referência desempenha um papel fundamental na percepção dos consumidores em
relação ao iPhone como um símbolo de poder e status social (Cardoso, 2021;
Silva, 2016). A influência dos grupos de referência, a exposição à mídia e a
aspiração desempenham um papel central na decisão de compra e na construção da
identidade dos consumidores em relação ao iPhone (Hawkins e Mothersbaugh, 2018;
SANTOS, 2017). O iPhone muitas vezes atua como um meio de se associar a grupos
de referência desejados e alcançar um nível mais elevado de identidade e status
(Barreto, 2022; Pinheiro, 2015).
5 STATUS
SOCIAL E SUA IMPORTÂNCIA NA SOCIEDADE
5.1 COMPREENSÃO
DO CONCEITO DE STATUS SOCIAL
A compreensão do conceito de status social é fundamental para
analisar por que o iPhone é percebido como um símbolo desse status. De acordo
com Hawkins e Mothersbaugh (2018), o status social refere-se à posição ou
prestígio que um indivíduo ou grupo detém na sociedade. O status pode ser
atribuído com base em diversos fatores, como riqueza, ocupação, educação e
posse de bens de luxo, como o iPhone.
Conforme observado por Pinheiro (2015), a busca pelo status
social é uma motivação fundamental no comportamento do consumidor. Possuir um
iPhone pode ser percebido como uma maneira de sinalizar um status elevado, uma
vez que o dispositivo está associado a uma marca de prestígio e a um preço mais
elevado em comparação com outros smartphones.
Além disso, a percepção de status social está ligada à
comparação social. Conforme destacado por Barreto (2022), os consumidores
frequentemente comparam sua posição social com a de outros membros da
sociedade. Quando indivíduos veem seus pares possuindo iPhones e desfrutando do
prestígio associado, eles podem sentir uma pressão social para adquirir o
dispositivo a fim de manter ou melhorar seu próprio status.
A identificação com grupos de referência desempenha um papel
significativo na compreensão do status social. Como SANTOS (2017) observa, os
consumidores muitas vezes buscam se associar a grupos sociais que são
percebidos como desejáveis ou de prestígio. A posse de um iPhone pode ser vista
como um meio de se alinhar com grupos sociais que valorizam o status e a
diferenciação.
Em resumo, a compreensão do conceito de status social é
essencial para entender por que o iPhone é percebido como um símbolo desse
status. A busca pelo status social, a comparação social e a identificação com
grupos de referência desempenham um papel fundamental na percepção do iPhone
como um dispositivo de prestígio e status (Cardoso, 2021; Silva, 2016). A marca
Apple e o preço mais elevado do iPhone contribuem para essa percepção de status
social (Hawkins e Mothersbaugh, 2018; Barreto, 2022). Portanto, o iPhone se
torna mais do que apenas um dispositivo funcional, mas um meio de expressar e
sinalizar o status social dos consumidores na sociedade (Pinheiro, 2015; SANTOS,
2017).
5.2 COMO
O STATUS SOCIAL É MEDIDO E PERCEBIDO
De acordo com Campos e De Rezende (2021), o iPhone é uma
marca que adquiriu um valor simbólico significativo, não apenas entre os
consumidores de classe média e alta, mas também entre a base da pirâmide
socioeconômica. Isso sugere que a marca transcendeu barreiras socioeconômicas,
tornando-se um símbolo acessível de status para diversos estratos da sociedade.
Essa percepção de acessibilidade ao status pode estar relacionada à estratégia
de marketing da Apple, que enfatiza a exclusividade e o design premium de seus
produtos.
Um aspecto crucial a ser considerado é o papel das
características estéticas e de design na percepção do status social associada
ao iPhone. Barreto (2022) argumenta que a linguagem de formas utilizada no
design dos produtos desempenha um papel fundamental na construção da imagem de
uma marca e na percepção dos consumidores. A estética minimalista e elegante do
iPhone é frequentemente associada a um estilo de vida sofisticado e
bem-sucedido, contribuindo assim para a percepção de status.
Além disso, Cardoso (2021) sugere que a escolha de um
smartphone, como o iPhone, vai além do utilitarismo.
Os consumidores muitas vezes
fazem escolhas baseadas em aspectos emocionais e simbólicos, buscando expressar
sua identidade e pertencimento a grupos sociais específicos. Nesse sentido, a
aquisição de um iPhone pode ser vista como uma forma de autodiferenciação e
afirmação de identidade, o que amplifica sua associação com o status social.
(BARRETO, 2022, P4)
No entanto, é importante destacar que a percepção do status
social não é uniforme entre todos os consumidores. Diferentes grupos
demográficos e culturais podem interpretar o significado do iPhone de maneira
distinta. Como mencionado por Campos e De Rezende (2021), a base da pirâmide
socioeconômica pode atribuir um valor simbólico diferente ao iPhone em
comparação com os consumidores de classes sociais mais elevadas.
Barreto (2022) a percepção do iPhone como um símbolo de poder
e status social é um fenômeno complexo que envolve diversos fatores, incluindo
estratégias de marketing, design, identidade pessoal e contextos
socioculturais. Esta pesquisa contribui para uma compreensão mais aprofundada
das dinâmicas subjacentes a essa percepção, ressaltando a importância de
considerar a diversidade de perspectivas dos consumidores no estudo das
relações entre produtos de consumo e status social.
5.3 A
INFLUÊNCIA DO STATUS SOCIAL NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
No contexto da percepção dos consumidores em relação ao
iPhone como um símbolo de poder e status social, é fundamental explorar a
influência do status social nas relações interpessoais. A pesquisa de Jacomino,
Biggi e Pépece (2018) oferece que as relações interpessoais desempenham um
papel crucial na construção e manutenção do status social associado ao iPhone.
Este aspecto da pesquisa está alinhado com a compreensão de que a posse do
iPhone não é apenas uma escolha individual, mas também uma forma de interagir
com outros indivíduos e grupos sociais.
Conforme destacado por Hawkins e Mothersbaugh (2018), as
relações interpessoais desempenham um papel vital na formação das preferências
e escolhas de consumo dos indivíduos. Quando alguém possui um iPhone, isso pode
afetar suas interações sociais de várias maneiras. Por exemplo, a posse de um
iPhone pode levar a interações mais favoráveis e positivas, uma vez que o
dispositivo é frequentemente percebido como um indicativo de sucesso e status.
A pesquisa de Jacomino, Biggi e Pépece (2018) oferece
insights adicionais, indicando que indivíduos que não possuem renda própria,
mas possuem um iPhone, podem enfrentar desafios e dilemas em suas relações
interpessoais. A percepção de status associada ao iPhone pode levar a
expectativas e pressões sociais, uma vez que outras pessoas podem assumir que o
proprietário do iPhone tem um nível de renda mais elevado. Isso pode levar a
sentimentos de inadequação ou ao desejo de manter as aparências, impactando as relações
pessoais.
Além disso, Pinheiro (2015) argumenta que a influência do
status social nas relações interpessoais pode se manifestar na forma como os
indivíduos se apresentam e se comunicam. A exibição de um iPhone em situações
sociais pode ser vista como uma estratégia de comunicação não verbal para
transmitir status e pertencimento a determinados grupos sociais.
Outro aspecto relevante é a influência das mídias sociais e
das redes sociais no contexto do iPhone como símbolo de status. Freire (2021)
ressalta que a exibição do iPhone nas mídias sociais pode ser uma maneira de
reforçar a percepção de status, uma vez que essas plataformas ampliam o alcance
das interações interpessoais e possibilitam a comparação com outros indivíduos.
Em resumo, a influência do status social nas relações
interpessoais desempenha um papel fundamental na percepção do iPhone como um
símbolo de poder e status social. Pinheiro (2015), essas relações podem afetar
a maneira como os consumidores escolhem, utilizam e comunicam a posse do
iPhone, influenciando, assim, a dinâmica do mercado de smartphones e a
percepção do status social associada a esse dispositivo.
5.4 STATUS
SOCIAL E SEU PAPEL NA HIERARQUIA SOCIAL
O status social é um elemento fundamental na hierarquia
social contemporânea, desempenhando um papel central nas relações e interações
entre os indivíduos (Porfirio Jacomino et al., 2018; Ribeiro, 2015). Conforme
ressaltado por Porfirio Jacomino et al. (2018), o status social está
intrinsecamente ligado aos símbolos de consumo, incluindo o iPhone, que muitas
vezes é percebido como um indicador de status, mesmo para aqueles que não têm
renda própria. Isso evidencia como a posse de determinados bens pode impactar a
autoestima e a percepção de status dos indivíduos na sociedade.
A percepção do status social não se restringe à posse de bens
materiais, abrangendo também a maneira como as pessoas são percebidas em termos
de educação, ocupação e redes sociais (Ribeiro, 2015). Nesse contexto, o iPhone
pode ser considerado uma ferramenta que facilita a inclusão social e a
participação em redes sociais virtuais, influenciando a forma como os outros
indivíduos veem o status de quem o possui, como argumentado por Porfirio
Jacomino et al. (2018).
A busca por um status social mais elevado muitas vezes motiva
as pessoas a adotarem comportamentos de consumo alinhados com as normas e
valores da sociedade (Ribeiro, 2015). Segundo Porfirio Jacomino et al. (2018),
o iPhone é frequentemente interpretado como um símbolo de modernidade e
pertencimento a um grupo social privilegiado, o que pode influenciar as
decisões de compra de indivíduos que desejam elevar seu status social.
No entanto, é importante salientar que o significado do
status social pode variar consideravelmente de acordo com o contexto cultural e
social em que um indivíduo está inserido (Porfirio Jacomino et al., 2018;
Ribeiro, 2015). Para compreender plenamente o papel do status social na
hierarquia social, é necessário considerar as complexas interações entre
valores culturais, normas sociais e aspirações individuais.
Em resumo, o status social desempenha um papel significativo
na hierarquia social, influenciando as percepções individuais de identidade e
pertencimento (Porfirio Jacomino et al., 2018; Ribeiro, 2015). O iPhone, como
produto de consumo, pode ser visto como um indicador de status em determinados
contextos sociais, afetando as decisões de compra e a maneira como as pessoas
são percebidas pela sociedade. No entanto, é fundamental reconhecer a natureza
complexa e contextual do status social para uma compreensão abrangente de seu
papel na sociedade contemporânea.
6 A
RELAÇÃO ENTRE O IPHONE E O STATUS SOCIAL
6.1 COMO
O IPHONE SE TORNOU UM SÍMBOLO DE STATUS SOCIAL
O iPhone, um produto da Apple Inc., há muito tempo
transcendeu sua função primária de comunicação e tornou-se um símbolo
proeminente de status social na sociedade contemporânea. Esse fenômeno tem sido
amplamente investigado e discutido na literatura acadêmica, com base em
diversas perspectivas e abordagens. Segundo Santos (2017), a personalidade de
marca desempenha um papel crucial na percepção de relacionamento das clientes
com a marca Louis Vuitton, e esse mesmo conceito pode ser aplicado ao iPhone. A
Apple conseguiu estabelecer uma personalidade de marca que se associa a valores
como inovação, design sofisticado e exclusividade, o que aumenta seu apelo como
símbolo de status.
De acordo com Silva (2016), o significado simbólico atribuído
ao iPhone pelos clientes da Apple é complexo e multifacetado. Para muitos
consumidores, possuir um iPhone é mais do que ter um dispositivo tecnológico; é
uma afirmação de identidade e um sinal de pertencimento a uma comunidade de
admiradores da marca. Além disso, o iPhone incorpora nuances culturais que o
tornam ainda mais atraente como símbolo de status. A associação com a cultura
do consumo e da tecnologia é fundamental para entender por que o iPhone exerce
tal influência na sociedade atual.
Silva (2022), em seu estudo sobre o comportamento dos
consumidores de smartphones, destaca que o desejo de possuir um iPhone está
enraizado em questões psicológicas e socioculturais. A busca pelo status social
e a necessidade de pertencimento são fatores fundamentais que impulsionam a
popularidade do iPhone. A marca Apple conseguiu criar uma narrativa em torno de
seus produtos que os posiciona como objetos de desejo, capazes de elevar a
autoestima e a imagem social de seus proprietários.
A influência do iPhone como símbolo de status social não se
limita apenas à esfera individual. Ele também desempenha um papel significativo
em contextos profissionais e empresariais. Empresários e profissionais de
diversas áreas frequentemente optam pelo iPhone como uma declaração de
prestígio e sucesso (Silva, 2016). O dispositivo é visto como uma ferramenta
que reflete sua posição no mundo dos negócios e sua afinidade com a inovação
tecnológica.
É importante observar que a construção do iPhone como símbolo
de status social não é um fenômeno isolado, mas sim um resultado complexo da
interseção de elementos de marketing, cultura de consumo e psicologia do
consumidor. Como mencionado por Santos (2017), as estratégias de personalidade
de marca e a construção de significados associados ao produto desempenham um
papel central nesse processo. Em última análise, o iPhone tornou-se um ícone
que transcende sua utilidade prática e se tornou uma representação concreta dos
valores, aspirações e status social de seus proprietários na sociedade
contemporânea.
6.2 ESTUDOS
ANTERIORES SOBRE A ASSOCIAÇÃO ENTRE O IPHONE E O STATUS SOCIAL
Os estudos anteriores sobre a associação entre o iPhone e o
status social têm desempenhado um papel fundamental na compreensão do impacto
desse dispositivo na percepção dos consumidores. Solomon (2016) destaca que a
relação entre produtos de luxo e status social é um tema recorrente na
literatura de comportamento do consumidor. Nesse contexto, o iPhone emergiu
como um caso de estudo relevante devido à sua posição única no mercado de
smartphones.
A pesquisa de Campos e de Rezende (2021) contribuiu para a
compreensão dessa associação, especialmente no contexto da base da pirâmide
social. Os autores exploraram o valor simbólico da marca iPhone para
consumidores de renda mais baixa e descobriram que, mesmo nesse segmento, o
iPhone era percebido como um dispositivo que conferia status e prestígio. Essa
descoberta evidencia a amplitude da influência do iPhone como símbolo de
status.
Além disso, Barreto (2022) investigou o impacto da linguagem
de formas na percepção do consumidor sobre atributos de produtos e marcas, e
seus resultados indicaram que o design icônico e elegante do iPhone desempenha
um papel significativo na associação do dispositivo com o status social. A
estética e a identidade visual do iPhone contribuem para a sua representação
como um objeto de desejo e símbolo de prestígio.
Cardoso (2021) conduziu um estudo exploratório sobre o
processo de escolha no consumo de smartphones e revelou que, em muitos casos, a
decisão de adquirir um iPhone vai além de considerações puramente utilitárias.
Os consumidores frequentemente escolhem o iPhone como uma forma de expressar
sua identidade e status, uma vez que o dispositivo é amplamente percebido como
um indicador de sucesso.
Esses estudos anteriores fornecem uma base sólida para
compreender a associação entre o iPhone e o status social. Eles destacam a
influência da marca, do design, da percepção de valor e das aspirações pessoais
na decisão dos consumidores de optar pelo iPhone. Solomon (2016) , essa
associação continua a ser um tópico relevante e em evolução na pesquisa de
comportamento do consumidor, refletindo a complexidade das motivações por trás
das escolhas de consumo relacionadas a esse dispositivo.
6.3 PERCEPÇÕES
DOS CONSUMIDORES SOBRE O STATUS SOCIAL ASSOCIADO AO IPHONE
As percepções dos consumidores sobre o status social
associado ao iPhone têm sido objeto de estudo em diversos trabalhos acadêmicos.
Segundo Freire (2021), o iPhone da Apple é amplamente considerado um símbolo de
status e prestígio no Brasil. A pesquisa de Freire demonstrou que a marca
exerce um poder significativo na escolha do produto, destacando o impacto das
estratégias de branding da Apple na formação das percepções dos consumidores.
Hawkins e Mothersbaugh (2018) argumentam que as percepções
dos consumidores sobre o status social associado ao iPhone estão
intrinsecamente ligadas à construção da imagem da marca. A Apple construiu uma
imagem de inovação, exclusividade e design sofisticado, o que contribui para a
percepção de que o iPhone é um dispositivo de status. Além disso, a
exclusividade percebida de possuir um iPhone em relação a outras marcas de
smartphones também desempenha um papel importante.
Jacomino, Biggi e Pépece (2018) abordaram a perspectiva
daqueles que não têm renda própria e examinaram os significados de consumo do
iPhone para esse público. A pesquisa revelou que, mesmo entre os consumidores
que não possuem renda própria, o iPhone é frequentemente visto como um objeto
de desejo e status. Esse fenômeno sugere que a percepção do iPhone como símbolo
de status não se limita apenas à elite econômica, mas se estende a uma gama
mais ampla de consumidores.
Pinheiro (2015) destaca a importância das experiências de
consumo na formação das percepções dos consumidores sobre o status social
associado ao iPhone. A interação com o dispositivo, sua usabilidade e as
experiências de pertencimento à comunidade de usuários da Apple contribuem para
a construção do status percebido. Além disso, o marketing emocional desempenha
um papel significativo na criação de uma conexão entre os consumidores e o
iPhone.
Halat (2018) enfatiza que as percepções dos consumidores
sobre o status social associado ao iPhone são dinâmicas e podem evoluir ao
longo do tempo. Mudanças nas estratégias de marketing, a introdução de novos
modelos e a concorrência no mercado de smartphones podem influenciar essas
percepções. Portanto, a análise das percepções dos consumidores sobre o status
do iPhone requer uma abordagem contínua e adaptativa.
Em resumo, as percepções dos consumidores sobre o status
social associado ao iPhone são influenciadas pela imagem da marca,
exclusividade percebida, experiências de consumo e estratégias de marketing.
Hawkins e Mothersbaugh (2018), essas percepções são complexas e variadas,
abrangendo uma ampla gama de consumidores, independentemente de sua renda
própria. Compreender essa dinâmica é fundamental para a análise do papel do
iPhone como um símbolo de status na sociedade contemporânea.
6.4 O
PAPEL DAS REDES SOCIAIS NA AMPLIFICAÇÃO DO STATUS SOCIAL DO IPHONE
A influência das redes sociais na
amplificação do status social do iPhone é um fenômeno que tem se tornado cada
vez mais evidente na sociedade contemporânea. Segundo Hawkins e Mothersbaugh
(2018), as redes sociais atuam como uma vitrine para a exibição de produtos e
marcas, potencializando o impacto destes na percepção de status e prestígio. O
iPhone, em particular, beneficia-se enormemente dessa dinâmica, uma vez que o
dispositivo é frequentemente associado a imagens de sucesso e exclusividade nas
plataformas sociais.
De acordo com Silva (2016), o
significado simbólico do iPhone é reforçado e disseminado através das redes
sociais, onde os usuários compartilham não apenas fotografias e experiências,
mas também reforçam uma narrativa cultural em torno da marca. Este aspecto é
crucial na compreensão de como o iPhone transcende sua funcionalidade como um
mero aparelho telefônico, tornando-se um objeto de desejo e um indicador de
status social.
Pinheiro (2015) ressalta que as
redes sociais são espaços onde o consumo é não apenas exibido, mas também
celebrado e validado. Isto é particularmente verdadeiro no caso do iPhone, onde
a posse do dispositivo é frequentemente interpretada como um sinal de
pertencimento a um grupo social distinto. Esta percepção é amplificada pelas
redes sociais, que funcionam como um meio de comunicação massivo, alcançando e
influenciando um vasto público.
Conforme Barreto (2022) destaca, a
linguagem visual e as formas apresentadas nas redes sociais desempenham um
papel crucial na percepção do consumidor sobre os atributos de produtos e
marcas. Neste contexto, o design e a estética do iPhone são elementos que se
alinham perfeitamente às exigências visuais das redes sociais, reforçando assim
sua posição como um símbolo de status e poder.
Adicionalmente, Cardoso (2021)
observa que, por trás do utilitarismo dos smartphones, existe um complexo
processo de escolha que é influenciado pelas narrativas e imagens veiculadas
nas redes sociais. A escolha do iPhone por muitos consumidores é influenciada
não apenas por suas funcionalidades, mas também pela maneira como ele é
percebido e apresentado nas redes sociais.
Solomon (2016) enfatiza que o
comportamento do consumidor é profundamente impactado pelo que é visto e
compartilhado nas redes sociais. No caso do iPhone, a constante exposição do
produto em diferentes contextos sociais online contribui para a construção de
um imaginário coletivo em torno do aparelho, reforçando sua associação com o
luxo e exclusividade.
Neste contexto, as redes sociais
emergem como um catalisador na construção do status social do iPhone. Como
Hawkins e Mothersbaugh (2018) afirmam, a interação contínua dos consumidores
com a marca nas plataformas sociais reforça a ideia de que possuir um iPhone é
sinônimo de sucesso e prestígio. Este fenômeno é sustentado pela visibilidade
que o produto ganha nas redes, ampliando seu alcance e impacto social.
É essencial reconhecer que as
redes sociais são mais do que meros canais de comunicação; elas são espaços
onde a cultura do consumo é criada e perpetuada. Como destacado por Silva
(2016), o iPhone, dentro deste cenário, não é apenas um produto, mas um importante
artefato cultural, cujo status é constantemente reforçado e ampliado no
ambiente virtual.
7 IMPLICAÇÕES
SOCIAIS E CULTURAIS DA ASSOCIAÇÃO ENTRE O IPHONE E O STATUS SOCIAL
7.1 IMPACTO
DA ASSOCIAÇÃO ENTRE O IPHONE E O STATUS SOCIAL NA AUTOESTIMA DOS CONSUMIDORES
O impacto da associação entre o iPhone e o status social na
autoestima dos consumidores é um tópico de relevância na pesquisa em
comportamento do consumidor. Jacomino, Biggi e Pépece (2018) investigaram os
significados de consumo do iPhone para aqueles que não possuem renda própria e
descobriram que a posse desse dispositivo muitas vezes está relacionada a uma
melhoria na autoestima. Os consumidores percebem o iPhone como um símbolo de
status que eleva sua imagem perante os outros, gerando um aumento na autoconfiança.
Ribeiro (2015) destaca que a autoestima dos consumidores pode
ser impactada positivamente quando eles adquirem produtos associados a um alto
status social, como o iPhone. A posse desse dispositivo pode levar os
consumidores a se sentirem mais valorizados e respeitados em seu círculo
social, o que contribui para uma autoestima mais elevada. A autoimagem positiva
relacionada à propriedade de um iPhone pode influenciar a forma como os
consumidores se veem e se sentem.
Santos (2017) argumenta que a autoestima dos consumidores
pode estar diretamente ligada à percepção de relacionamento com a marca. No
caso do iPhone, a Apple construiu uma personalidade de marca que é percebida
como inovadora e exclusiva, o que pode reforçar a autoestima dos consumidores
que escolhem seus produtos. A sensação de fazer parte de uma comunidade de
usuários da Apple também pode fortalecer a autoestima, já que os consumidores
se identificam com valores e aspirações compartilhados.
É importante notar que, embora a associação entre o iPhone e
o status social possa impulsionar a autoestima de muitos consumidores, ela
também pode ter efeitos adversos. Aqueles que não possuem um iPhone podem
experimentar sentimentos de inadequação ou inferioridade, o que pode afetar
negativamente sua autoestima (Jacomino et al., 2018). A pressão social para
adquirir um dispositivo associado ao status social pode criar expectativas que,
se não cumpridas, podem prejudicar a autoimagem dos consumidores.
Em resumo, a associação entre o iPhone e o status social pode
ter um impacto significativo na autoestima dos consumidores. A posse desse
dispositivo muitas vezes é percebida como uma forma de elevar a autoestima,
proporcionando uma sensação de status e valorização social. Jacomino, Biggi e
Pépece (2018), é importante considerar que essa associação também pode gerar
pressões sociais e impactos negativos na autoestima daqueles que não possuem o
dispositivo. Essa dinâmica complexa entre status social, autoestima e consumo
merece uma análise mais aprofundada na pesquisa em comportamento do consumidor.
7.2 EFEITOS
SOBRE A DESIGUALDADE SOCIAL E ECONÔMICA
Os efeitos da associação entre o iPhone e o status social vão
além das percepções individuais, tendo implicações significativas na
desigualdade social e econômica. De acordo com Silva (2016), a marca Apple tem
como estratégia de marketing a construção de uma imagem associada ao luxo e à
exclusividade. Isso pode criar uma divisão socioeconômica, onde aqueles que
podem adquirir um iPhone são percebidos como pertencentes a um estrato social
mais privilegiado, enquanto os que não podem podem se sentir excluídos.
Silva (2022) observa que o preço relativamente alto dos
iPhones, em comparação com outros smartphones no mercado, pode agravar as
disparidades econômicas. A busca por esse dispositivo como um símbolo de status
social pode levar os consumidores a fazerem gastos financeiros consideráveis,
comprometendo suas finanças pessoais. Isso pode criar uma lacuna entre aqueles
que podem se dar ao luxo de possuir um iPhone e aqueles que não podem,
aprofundando a desigualdade econômica.
Solomon (2016) argumenta que o consumo conspicuo, no qual os
indivíduos buscam ostentar bens de alto status, como o iPhone, pode contribuir
para uma cultura de desigualdade social. Aqueles que possuem o dispositivo
podem ser percebidos como mais bem-sucedidos ou superiores, o que pode criar
divisões sociais e contribuir para a perpetuação da desigualdade.
Além disso, a pesquisa de Silva (2016) destaca as nuances
culturais que estão envolvidas na associação entre o iPhone e o status social.
Em algumas culturas, a posse de um iPhone pode ser vista como um sinal de
modernidade e sucesso, enquanto em outras pode não ter o mesmo significado.
Isso pode levar a diferenças na maneira como diferentes grupos sociais percebem
e respondem à associação entre o iPhone e o status social, contribuindo para
uma complexidade adicional na dinâmica da desigualdade.
Em resumo, a associação entre o iPhone e o status social pode
ter efeitos significativos sobre a desigualdade social e econômica. A busca
pelo dispositivo como um símbolo de status pode criar divisões sociais, agravar
disparidades econômicas e perpetuar uma cultura de consumo conspicuo. Silva
(2022) observa que as nuances culturais desempenham um papel importante na
maneira como essa associação é percebida em diferentes contextos sociais e
culturais, adicionando complexidade à compreensão dos efeitos sobre a
desigualdade. Essa dinâmica merece uma análise mais aprofundada na pesquisa em
comportamento do consumidor e sociologia.
7.3 A
INFLUÊNCIA DO IPHONE NA CULTURA DO CONSUMISMO
A influência do iPhone na cultura do consumismo tem sido um
tema de crescente relevância na literatura acadêmica. De acordo com Campos e
Rezende (2021), o iPhone desempenha um papel significativo na promoção do
consumismo, uma vez que é amplamente percebido como um objeto de desejo e
status. A marca Apple construiu uma imagem de exclusividade e inovação, o que
incentiva os consumidores a buscarem constantemente as últimas versões do
iPhone, alimentando assim um ciclo de consumo contínuo.
Cardoso (2021) realizou um estudo exploratório sobre o
processo de escolha no consumo de smartphones e destacou que a busca pelo
iPhone muitas vezes vai além das considerações puramente utilitárias. Os
consumidores são motivados a adquirir o dispositivo como forma de expressar sua
identidade e status, o que ressalta o papel do iPhone na promoção do consumismo
como uma busca por identidade e reconhecimento social.
Barreto (2022) investigou o impacto da linguagem de formas na
percepção do consumidor sobre produtos e marcas e observou que o design icônico
do iPhone desempenha um papel crucial na construção do desejo de consumo. O
apelo estético do dispositivo contribui para a cultura do consumismo,
incentivando os consumidores a adquirirem o iPhone não apenas por sua
funcionalidade, mas também como uma forma de satisfação emocional.
A pesquisa de Campos e Rezende (2021) também apontou que o
valor simbólico da marca iPhone é particularmente relevante para a base da
pirâmide social. A percepção de que possuir um iPhone é um sinal de status pode
levar os consumidores de diferentes estratos econômicos a gastarem uma parcela
significativa de sua renda na busca pelo dispositivo, o que intensifica o
consumismo e pode criar desafios financeiros.
Além disso, a cultura do consumismo promovida pelo iPhone
está intrinsecamente ligada ao ciclo de lançamentos de novos modelos e à busca
incessante por atualizações. Isso cria uma mentalidade de "obsolescência
programada", na qual os consumidores são incentivados a substituir seus
dispositivos com frequência, contribuindo para o aumento do consumo e do
descarte de produtos eletrônicos (Campos & Rezende, 2021).
Em síntese, a influência do iPhone na cultura do consumismo é
notável, com a marca Apple criando um ciclo de desejo, identidade e
exclusividade que incentiva os consumidores a adquirirem repetidamente os
dispositivos. Essa cultura do consumismo não se limita a um estrato econômico
específico, afetando consumidores de diferentes níveis de renda. Barreto (2022)
investigou a interação entre a marca, o design e a busca pelo status social
desempenham papéis essenciais nesse fenômeno, que continua a ser objeto de
estudo e reflexão na academia e na sociedade em geral.
7.4 DISCUSSÃO
SOBRE O PAPEL DAS MARCAS DE LUXO NA SOCIEDADE MODERNA
A discussão sobre o papel das marcas de luxo na sociedade
moderna tem sido objeto de intensa pesquisa e reflexão no campo do
comportamento do consumidor. Freire (2021) enfatiza que as marcas de luxo, como
a Apple com seu iPhone, desempenham um papel significativo na escolha do
produto, pois são capazes de evocar sentimentos de prestígio e status social. A
sociedade moderna é marcada pela busca incessante por símbolos de status, e as
marcas de luxo exercem influência notável nesse contexto.
Hawkins e Mothersbaugh (2018) argumentam que as marcas de
luxo são fundamentais na construção da identidade e da autoimagem dos
consumidores na sociedade contemporânea. A posse de produtos de luxo, como o
iPhone, muitas vezes está ligada à busca por uma identidade associada a valores
como exclusividade, qualidade e inovação. Isso reflete a importância dessas
marcas na construção da autoestima e da percepção de status dos consumidores.
Por outro lado, Halat (2018) destaca que as marcas de luxo
também são alvo de críticas na sociedade moderna. O consumo excessivo e
ostentatório de produtos de luxo pode ser visto como uma expressão de
materialismo e superficialidade. A discussão sobre a ética do consumismo e a
desigualdade social também se torna relevante quando se trata de marcas de
luxo, como a Apple e seu iPhone, que muitas vezes têm preços inacessíveis para
uma parcela significativa da população.
Jacomino, Biggi e Pépece (2018) exploram os significados de
consumo do iPhone para consumidores que não possuem renda própria e destacam
que a busca por produtos de luxo pode ser motivada por aspirações e pela
necessidade de pertencimento a uma comunidade de admiradores da marca. Isso
sugere que as marcas de luxo desempenham um papel na construção de identidades
e na criação de laços sociais.
Em suma, a discussão sobre o papel das marcas de luxo na
sociedade moderna envolve uma complexa interseção entre prestígio, identidade,
ética e desigualdade. Freire (2021) enfatiza que as marcas de luxo, como a
Apple e seu iPhone, exercem influência significativa na cultura de consumo
contemporânea, desempenhando um papel na construção da autoimagem, na busca por
status e na criação de conexões sociais. No entanto, também suscitam questionamentos
éticos e sociais relacionados ao consumismo e à desigualdade. Essa discussão
continua a evoluir na pesquisa acadêmica e na sociedade em geral.
8 CONCLUSÃO
No presente Trabalho de Conclusão de Curso, procedeu-se à
investigação do iPhone como um artefato simbólico de poder e status social,
objetivando a elucidação da percepção de consumidores diversos. Este estudo
insere-se no âmbito da análise cultural e sociológica do consumo, procurando
desvendar as camadas subjacentes que conferem ao iPhone um status que
transcende sua funcionalidade enquanto dispositivo tecnológico.
Os resultados obtidos revelam uma faceta interessante da
percepção do iPhone em diferentes estratos demográficos. Emergiu dos dados
coletados a constatação de que a preferência pelo iPhone não se restringe
apenas aos seus atributos tecnológicos, mas também está intrinsecamente ligada
ao prestígio e à distinção social que o dispositivo simboliza. Comparativamente
a outros smartphones, o iPhone distingue-se como um emblema de luxo e
exclusividade.
As implicações sociais e culturais desta percepção foram
igualmente ponderadas. Observou-se que o iPhone exerce influência não somente
nas escolhas de consumo, mas também nas dinâmicas sociais e interações
interpessoais. Este fenômeno é particularmente notório na forma como a posse de
um iPhone pode modular a percepção de status social, induzindo a uma forma de
estratificação baseada em critérios materiais.
Importa, contudo, assinalar as limitações inerentes a este
estudo. As restrições relacionadas ao tamanho da amostra e ao alcance
geográfico do estudo podem ter introduzido viéses nos resultados obtidos.
Ademais, potenciais distorções na coleta e interpretação de dados podem ter
impactado as conclusões finais.
Neste contexto, sugere-se a implementação de investigações
futuras com uma amostragem mais ampla e diversificada, além da inclusão de
variáveis adicionais que possam aprofundar a compreensão da percepção do iPhone
enquanto símbolo de status. Estudos subsequentes poderiam também focar na
dinâmica temporal dessa percepção, considerando a introdução contínua de novos
modelos e inovações tecnológicas.
Em suma, este trabalho fornece uma contribuição significativa
para o entendimento do impacto dos produtos tecnológicos no tecido cultural e
social da contemporaneidade. Ao enfatizar o iPhone como um ícone de status,
propicia-se uma base para reflexões mais amplas sobre os padrões de consumo,
tecnologia e estratificação social na sociedade atual.
Conclui-se, portanto, que a interseção entre tecnologia e
sociedade é um campo fértil para análises acadêmicas, revelando como a
valorização de dispositivos tecnológicos como o iPhone pode oferecer insights
profundos sobre os valores e estruturas sociais vigentes.
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