Plano de Aprendizagem de Extensão Código e nome da disciplina Natureza Carga horária semestral Carga horária semanal Perfil Docente / Tutor DGT0071 EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE Extensão 44 h 2 h O docente/tutor deve ser graduado na área de Ciências Humanas, possuindo preferencialmente Pós-graduação stricto sensu (mestrado e/ou doutorado) em Educação. É desejável que possua experiência com desenvolvimento de projetos, além de conhecimentos teóricos e práticos, habilidades de comunicação em ambiente acadêmico, capacidade de interação e fluência digital para utilizar ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem (SGC, SAVA, BdQ e SIA). Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico dos Cursos que o componente curricular faz parte na Matriz Curricular. É necessário domínio das metodologias ativas, além de ferramentas digitais que tornem o processo mais interativo. A articulação entre ensino, pesquisa e extensão deve ser o eixo direcionador das estratégias utilizadas. Além disto, é imprescindível que o docente / tutor estimule o autoconhecimento e autoaprendizagem entre seus alunos, curso ou áreas afins. Área Temática Linha Eixo de Extensão e Pesquisa Competências a serem trabalhadas Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, a área temática priorizada neste Plano é Educação e Cultura. Os eixos de extensão e as linhas de pesquisa priorizadas neste Plano são: - Multiculturalismo e a educação básica. - Questões étnicas e religiosas no âmbito escolar. - Inclusão e diversidade na escola. Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas desenvolvidas no curso Educação, Cultura e Diversidade, previstas em seu PPC e em consonância com a Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências gerais que serão trabalhadas neste componente serão prioritariamente: comunicação; liderança; ética; gestão de conflitos, empatia, trabalho social, organização, criatividade e cooperação. Além dessas, em consonância com a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, o presente componente curricular desenvolverá, de modo preferencial, as competências docentes, de conhecimento, de prática e de engajamento profissionais listadas a seguir: • Desenvolver ações, planejamentos e estratégias de ensino-aprendizagem do conhecimento teórico-conceitual e metodológico pedagógico, para o exercício profissional em ambientes escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa; • Pesquisar, investigar, refletir, realizar a análise crítica, usar a criatividade e buscar soluções tecnológicas para selecionar, organizar e planejar práticas pedagógicas desafiadoras, coerentes e significativas; • Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas docentes, como recurso pedagógico e como ferramenta de formação para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e potencializar as aprendizagens. Ementa Objetivos ⓫ Objetivos sociocomunitários QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES. QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO. QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENA E A EDUCAÇÃO. CULTURA E ESCOLA. MEIO AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA. • Examinar os conceitos de Cultura e Sociedade, partindo da discussão antropológica e sociológica, para construir um quadro interpretativo das culturas dos alunos; • Debater as ideias de diferença, diversidade e igualdade, analisando os pressupostos dos direitos humanos, para criar um fórum virtual sobre o direito de aprender a partir da diferença; • Analisar reflexões e práticas pedagógicas, ancoradas nas discussões sobre interculturalidade de Vera Candau e da proposta decolonial (pós-colonial e epistemologicamente não eurocêntrica) para promover um ambiente reflexivo em torno da ideia de interculturalidade; • Criticar os preconceitos e formas raciais em nossa sociedade, baseando-se em fontes primárias e bibliográfica, para construir um debate virtual sobre as cotas raciais; • Planejar atividades educativas e culturais, considerando o processo da cultura local e a discussão epistemológica da interdisciplinaridade, para produzir oficinas e projetos educativos na intenção de ampliar o repertório docente. Fomentar a produção de conhecimento e a disseminação de informações acerca do tema Educação, Cultura e Diversidade para estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental em escolas da rede pública visando à conscientização sobre a importância da diversidade, bem como seu entendimento como um mecanismo para desenvolvimento pessoal, social e cultural. ⓬ Descrição do público envolvido ⓭ Justificativa O(s) público(s) externo(s) à universidade e implicado(s) na ação proposta é(são) composto(s) por estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, os graduandos terão como lócus de atuação as escolas de Educação Básica, preferencialmente as da rede pública de ensino. De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes setores da sociedade brasileira e internacional. Esse componente na formação do aluno justifica-se pela importância de promover a atuação da comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas sociocomunitárias onde se encontra a IES, para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira, inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e cultural. Atualmente a tecnologia está presente nas atividades diárias de todos. A importância e relevância dessa ferramenta são indiscutíveis, no entanto, o uso indiscriminado de redes sociais e aplicativos de mensagens por crianças e jovens tem tirado dessa população momentos de proximidade, conversas, interação, conhecimento, brincadeiras, troca de ideias, experiências e vivências. Esse retrato da atualidade tem se refletido, muitas vezes, de forma negativa na vida de crianças e adolescentes que passam a sentir uma falta de pertencimento junto aos grupos de amigos do bairro e da escola. Como resultado, esses grupos tendem a se isolarem cada vez mais do convívio social. Não é por acaso que no Brasil muitos municípios têm desenvolvido junto ao poder público, principalmente, projetos que incentivam o brincar em parques e espaços públicos das cidades. Profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais, pediatras, dentre outros, têm observado essa necessidade, frente aos casos que recebem em seus consultórios envolvendo depressão e ansiedade em crianças e adolescentes. A medicina, inclusive, já utiliza a expressão Transtorno do Déficit de Natureza (do inglês Nature deficit disorder) para se referir ao fato de que os seres humanos, em especial as crianças, passam mais tempo em ambientes fechados do que junto à natureza. O isolamento provocado pela sensação de não pertencimento que se intensifica com o uso sem supervisão e limites das redes sociais tende a se agravar, uma vez que os conteúdos da internet, se consumidos sem uma análise crítica de pais e/ou responsáveis, pode ser extremamente danoso para crianças e adolescentes quando se trata de aceitação e entendimento acerca de sua origem, religião, costumes, condições físicas, étnico-raciais e socioeconômicas, dentre outras. Assim, a diversidade, no seu sentido mais amplo, acaba por se tornar um problema para esses grupos e consequentemente para suas famílias e à sociedade como um todo. Se avaliarmos bem, “diversidade” é uma palavra muito utilizada atualmente. Ela está estampada nas redes sociais, nas propagandas, em revistas e outdoors. No entanto, é preciso que a população compreenda o que é ser diverso e o quanto isso é rico e importante para a construção e crescimento de uma nação. Assim, este projeto de extensão justifica-se pelo seu potencial em apresentar para um grande número de estudantes (uma vez que pode ser desenvolvido em várias escolas com diferentes grupos de estudantes) histórias reais de pessoas que se desenvolveram pessoal e profissionalmente, graças à diversidade, e que atuam colaborando com seu trabalho e ações para o desenvolvimento da sociedade. Em relação às abordagens metodológicas, pode-se propor: palestras, oficinas, depoimentos, cursos, olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos, rodas de conversa, semanas temáticas, grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros. A temática de socialização, conhecimento do outro e identificação de forma que o indivíduo se reconheça em seus grupos respeitando a si e às características do outro são, inclusive, tópicos presentes na Base Nacional Comum Curricular, que traz em seu documento duas competências gerais da Educação Básica que estão ligadas diretamente à necessidade do trabalho com os estudantes acerca desses conceitos, sendo a competência n° 8: “Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas” e a competência n° 9: “Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza”. ⓮ Procedimentos de ensino-aprendizagem Compreendendo, portanto, a urgência de se estabelecer práxis que possam contribuir com as questões acima apontadas, é que o presente componente curricular tem sua relevância acadêmica e social justificada. Isso porque busca auxiliar o(s) público(s) envolvido(s) nas questões relacionadas à importância da vivência da diversidade em sociedade, em diferentes contextos em que a IES se faça presente e, a partir de diferentes estratégias, poderá contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Básica. No caso dos graduandos, a importância acadêmica do presente plano de aprendizagem fundamenta-se, ainda, nos seguintes apontamentos: perfil do egresso almejado pela instituição e constante no PPC do curso; experiência de formação em contexto real, para além dos estágios; e reconhecimento do papel da educação na decodificação de demandas sociocomunitárias e combate às desigualdades e exclusões. O componente curricular adotará o modelo de aprendizagem baseada em projetos. Para Educação, Cultura e Diversidade uma das demandas sociocomunitárias com potencial para ser trabalhado no projeto pode estar relacionada à necessidade da discussão da importância da diversidade social, religiosa e cultural entre as pessoas para o desenvolvimento de uma nação. A partir desta demanda, diferentes ações podem ser desenvolvidas junto ao público participante. Pode-se propor: palestras, oficinas, depoimentos, cursos, olimpíadas, teatro, música, dança, feiras, grupos de estudos, rodas de conversa, semanas temáticas, grupos de reflexão, gincanas, jogos, dentre outros. A partir de um problema/demanda real alternando-se com momentos de aprofundamento teórico e prática em diferentes cenários, seguindo as etapas abaixo: a) Leitura e conhecimento da amplitude da temática desse plano a partir dos temas de aprendizagem; b) Pesquisa exploratória, isto é, levantamento das principais demandas/necessidades sociocomunitárias aderentes aos temas propostos pelo componente curricular (Roteiro de Extensão - ETAPA 1); c) Definição e caracterização do(s) público(s) participante(s). Para o componente Educação, Cultura e Diversidade: estudantes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, preferencialmente de escolas da rede pública de ensino; d) Frente à definição do(s) público(s) participante(s), identificação das demandas sociocomunitárias (Roteiro de Extensão - ETAPA 1); ⓯ Temas de Aprendizagem e) Construção do referencial teórico que subsidiará a proposição de ações (Roteiro de Extensão - ETAPA 1); f) Elaboração de plano de trabalho (Roteiro de Extensão - ETAPA 2); g) Discussão e validação dos planos de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s)); h) Desenvolvimento do plano de trabalho (na universidade e na(s) escola(s) escolhida(s)); i) Elaboração de relatório final (Roteiro de Extensão – ETAPA 3). 1. QUESTÕES SOCIAIS: MINORIAS, PERIFERIAS E RELIGIOSIDADES 1.1 CONCEITO DE MINORIA NOS CONTEXTOS SOCIAL E EDUCACIONAL 1.2 DEBATES SOCIAIS DE RELIGIOSIDADE 1.3 CONCEITO DE PLURALIDADE DA PERIFERIA COMO ALTERNATIVA ÀS CONCEPÇÕES DE HOMOGENEIZAÇÃO 2. QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O NEGRO E A EDUCAÇÃO 2.1 AÇÕES POLÍTICAS E SOCIAIS QUE LIMITARAM O ACESSO DE ESCRAVOS 2.2 CARÁTER HISTÓRICO DAS POLÍTICAS AFIRMATIVAS INSTITUÍDAS NO BRASIL 2.3 DEBATES SOBRE AS DESIGUALDADES RACIAIS NO CONTEXTO ESCOLAR 3. QUESTÕES ÉTNICAS NA DIVERSIDADE ESCOLAR: O INDÍGENAE A EDUCAÇÃO 3.1 PERSPECTIVA HISTÓRICA DAS EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS INDÍGENAS 3.2 OS TEMAS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 3.3 DESAFIOS ENFRENTADOS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 4. CULTURA E ESCOLA 4.1 OS CONCEITOS ATRIBUÍDOS HISTORICAMENTE À CULTURA 4.2 AS CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO NO OCIDENTE EM DIFERENTES PERÍODOS HISTÓRICOS 4.3 A DINÂMICA DA CULTURA ESCOLAR NA CONTEMPORANEIDADE 5. MEIO AMBIENTE, SOCIAL E GOVERNANÇA 5.1 SUSTENTABILIDADE E INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL 5.2 ÍNDICES SUSTENTÁVEIS E TENDÊNCIAS REGULATÓRIAS 5.3 SUSTENTABILIDADE NAS DECISÕES DE INVESTIMENTOS ⓰ Procedimentos de Avaliação Os procedimentos de avaliação contemplarão as competências desenvolvidas durante a disciplina, bem os resultados dos projetos extensionistas. As avaliações poderão ser realizadas por meio de diversas atividades, definidas de acordo com o perfil do componente de extensão trabalhado no âmbito da disciplina. A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final da NF não poderá ultrapassar o máximo de 10 (dez) pontos. A avaliação do componente Educação, Cultura e Diversidade e será composta da soma das notas das seguintes etapas: a) Pesquisa investigativa para levantamento das demandas sociocomunitárias relativas à educação, cultura e diversidade local – 2 pontos; b) Elaboração do Planejamento da Ação, a partir do diagnóstico e teorização das demandas sociocomunitárias – 2 pontos ; c) Ação local e elaboração individual sobre a experiência com autoavaliação – 6 pontos. Entende-se por ação local: palestras, oficinas, cursos, teatro, feiras, grupos de estudo, rodas de conversa, produção de informativos, material didático, exposições, semanas temáticas, grupos de reflexão, jogos, entre outros. Critérios avaliativos: 1. Capacidade de análise crítica acerca da realidade (diagnóstico) e de proposição de estratégias factíveis à(s) demanda(s) identificada(s); 2. Coerência da proposta com os referenciais da disciplina; 3. Observância da estrutura do Planejamento proposto; 4. Execução do trabalho alinhada à estrutura do Planejamento; 5. Pontualidade nas entregas; 6. Clareza e objetividade; 7. Linguagem adequada e correção ortográfica. Os prazos para as entregas parciais do Relatório de Extensão com as respectivas seções preenchidas para acompanhamento do projeto serão definidos pelo docente. O docente tem a prerrogativa de aplicar descontos de pontuação ou invalidar entrega em caso de atrasos. Para aprovação, o aluno deverá: - obter grau maior ou igual a 6,0; - ter frequência maior ou igual 75% ⓱Bibliografia Básica ⓲ Bibliografia Complementar BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584290000/recent CHICARINO, Tathiana. Diversidade cultural. São Paulo: Pearson, 2017. Disponível em https://plataforma.bvirtual.com. MARTINS, E. Rezende. Cultura e o poder. São Paulo: Saraiva, 2007. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502110717/. MELLO, Cleyson de Moraes; ALMEIDA NETO, José Rogério Moura de; PETRILLO, Regina Pentagna. Curricularização da Extensão Universitária. 2ª edição: Rio de Janeiro: Processo, 2022. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/198121 SCARANO, R.C. Valle. Direitos humanos e diversidade. Porto Alegre: Grupo A, 2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028012/cfi/0!/4/4@0.0 0:0.00. CORRÊA, Rosa Lydia Teixeira. Cultura e diversidade. Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/6246/pdf. MACEDO, Lino de. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos? Porto Alegre: Artmed, 2007. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028395. MELLO, Cleyson de Moraes; José Rogério Moura de Almeida Neto; Regina Pentagna Petrillo. Curricularização da extensão universitária. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Processo, 2022. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/198121/pdf/0?code=haO8b9ey XWALpYNVRvgcTpaKKTWSEC5yk7VHx8YkVA7x4ZpohYv3u0gjsLqQ3JbyN6Q53gsxyBsP kz/S8021ag== MOREIRA, Antônio F.; CANDAU Vera Maria. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2008. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38430/pdf/.
NOME DA IES
CAMPUS
TÍTULO DO
PROJETO DE EXTENSÃO
Nome do(a)
discente
Nome
do(a) professor(a)/tutor(a) orientador(a)
Ano
Cidade/estado
Sumário
1.1. Identificação das
partes interessadas e parceiros
1.2. Problemática e/ou
problemas identificados
1.5. Referencial teórico
(subsídio teórico para propositura de ações da extensão)
2. PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
2.1. Plano de trabalho
(usando ferramenta acordada com o docente)
2.3. Metas, critérios ou
indicadores de avaliação do projeto
3.1. Avaliação de reação
da parte interessada
1.
DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO
1.1.
Identificação das partes interessadas
e parceiros
Descrever as partes interessadas no projeto
(perfil socioeconômico, escolaridade, gênero, faixa etária, quantidade estimada
de participantes, locais possíveis para execução das atividades e outras
informações relevantes), inclusive citando parceiros, se houver. Nesta etapa é
importante demonstrar quem são os participantes para justificar a pertinência social
do projeto. Incluir evidências (ex: termo de acordo de cooperação) do acordo
entre as partes interessadas.
1.2.
Problemática e/ou problemas
identificados
Identificar e descrever a (s) situação (ões) problema (s) identificada
(s) e a escolhida/priorizada que motiva a elaboração do projeto de extensão. Elucidar
como a demanda sociocomunitária foi identificada (por exemplo, a
partir de encontros/conversas/trocas/escuta da comunidade/local onde o projeto
será desenvolvido).
1.3.
Justificativa
Descrever como a questão identificada (item 1.2
– problemática escolhida) é pertinente academicamente, uma vez que a
aprendizagem baseada em projetos consiste na produção e aplicação de
conhecimentos com vistas à resolução de demandas reais. É importante destacar a
relação com o curso (objetivos de formação/aprendizagens), bem como as
motivações do discente para desenvolver o projeto.
1.4.
Objetivos/resultados/efeitos a
serem alcançados (em relação ao problema identificado e sob a perspectiva dos
públicos envolvidos)
Indicar entre um e três objetivos, no máximo, que devem ser
alcançados pelo discente ao desenvolver o projeto de extensão. Nesta etapa os
objetivos devem ser descritos com verbos de ação, de maneira clara e sucinta,
em forma de tópicos (quando for mais de um), correspondentes aos resultados
concretos que o projeto de extensão pretende alcançar. Cabe ressaltar que os
resultados obtidos pelo projeto deverão ser demonstrados, portanto, quando o discente
definir os objetivos deve pensar na forma de participação dos públicos no
processo avaliativo, ou seja, definir qual será a metodologia empregada para
que as etapas propostas sejam executadas e assim o projeto alcance resultados. O
licenciando deve pensar e definir, portanto, a forma de coleta de dados. Uma
pergunta norteadora seria: quais instrumentos posso utilizar?
1.5.
Referencial teórico (subsídio
teórico para propositura de ações da extensão)
Realizar
breve exposição e discussão dos referenciais teóricos utilizados para entender
e esclarecer a situação-problema que orienta o projeto, apresentando-os e
relacionando-os com o desenvolvimento do projeto. O referencial teórico
escolhido deve ser assertivo para justificar as escolhas das ações formuladas,
ou seja, obras e autores citados devem apresentar respostas teórico-científicas
apropriadas para os desafios enfrentados durante a execução do projeto de
extensão. Nesta seção no mínimo 3 (três) autores deverão ser referenciados (ver
referências bibliográficas da disciplina e outras a critério do professor e/ou
dos acadêmicos). Sugere-se o mínimo de 500 caracteres e máximo de 3 (três)
páginas. É
aconselhável a utilização de referências recentes, publicadas em fontes
comprovadamente científicas.
2.
PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
2.1.
Plano de trabalho (usando
ferramenta acordada com o docente)
Elaborar um plano de trabalho contendo
informações sobre as ações a serem executadas para alcançar os objetivos do
projeto, contendo cronograma com os prazos, recursos e formas de acompanhamento
dos resultados. O cronograma deve especificar qual é o prazo de entrega de cada
uma das etapas do projeto descritas no item 14 – Procedimentos de
Ensino-Aprendizagem do Plano de Ensino, bem como os prazos para as entregas dos
textos de cada item deste roteiro de extensão.
2.2.
Descrição da forma de envolvimento
do público participante na formulação do projeto, seu desenvolvimento e
avaliação, bem como as estratégias para mobilizá-los
Apresentar a forma como os participantes sociocomunitários
envolvidos atuaram no planejamento, desenvolvimento e avaliação do projeto.
Importante destacar que essas etapas serão definidas, a partir de encontros/conversas/trocas/escuta
da comunidade, contexto no qual a delimitação das ações do projeto de extensão
serão produto também da interação entre o público acadêmico e o público local
em construção conjunta. Produzir registros (ex: fotos, capturas de tela, mensagens,
formulários, atas etc.) das reuniões, discussões e interações para evidenciar a
ocorrência da troca mútua.
OBS: no
processo avaliativo é obrigatória a participação dos públicos externos para a
demonstração dos resultados alcançados. Assim, nesta etapa de planejamento e, a
partir do perfil dos atores envolvidos, já deve ser pensado o instrumento de
avaliação aplicável (entrevistas, rodas de conversa, dinâmicas de grupos,
jogos, aplicação de testes, produção de textos, oficinas de produção de
material nas diversas linguagens (tecnológicas, virtuais, digitais), etc.).
2.3.
Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto
Descrever o detalhamento das etapas para
atingir os objetivos previstos na seção 1.4 deste roteiro, indicando como eles
serão alcançados, definindo os critérios e os indicadores necessários para a
efetividade do projeto de extensão.
2.4.
Recursos previstos
Descrever os recursos previstos (materiais,
institucionais e humanos) para o desenvolvimento do projeto. Esclarecer que qualquer
indicação de gastos financeiros deve apontar a fonte deste recurso. Sugere-se
dar preferência a estratégias que minimizem ao máximo possível o dispêndio de
custos financeiros, tendo em vista que as IES não possuem previsão de recursos
específicos para a execução de projetos de extensão a serem desenvolvidos nas
disciplinas da matriz curricular.
3.
ENCERRAMENTO DO PROJETO
3.1.
Avaliação de reação da parte
interessada
Realizar avaliação de reação com a parte interessada (ex:
formulário, entrevista gravada em áudio/vídeo, depoimento em áudio/vídeo, etc.),
para que o efetivo atingimento do(s) objetivo(s) sociocomunitário(s) proposto(s)
fique evidente.
3.2.
Relato de experiência
Nesta seção o aluno deve sistematizar (de forma escrita) as
aprendizagens construídas sob sua perspectiva individual. O relato deve
necessariamente apresentar os seguintes itens:
3.2.1.
Contextualização
Explicitar
as experiências vividas durante a execução do projeto, contextualizando sua
participação nas atividades.
3.2.2.
Metodologia
Descrever como a experiência foi vivenciada: local; participantes/públicos
envolvidos; período; detalhamento das atividades executadas em cada etapa.
3.2.3.
Resultados e
discussão
Detalhar sua expectativa inicial antes do
desenvolvimento da parte prática do projeto e as experiências vividas durante
sua execução. Apresentar descrição do que foi observado na sua participação no
projeto e o que essa experiência trouxe de significativo para sua vida pessoal
e acadêmica. Apresentar suas percepções, sensações, descobertas/aprendizagens,
facilidades, dificuldades e recomendações caso necessário.
3.2.4.
Reflexão
aprofundada
Espaço para relato sobre a experiência vivida durante
a execução do projeto comparada à teoria estudada para fundamentação teórica do
projeto.
3.2.5.
Considerações
finais
Seção
destinada para apresentação de outros aspectos que podem ser trabalhados junto
à parte interessada, bem como apresentação de perspectivas de trabalhos
futuros, envolvendo tanto extensão quanto pesquisa. Soluções tecnológicas
alternativas que poderiam ter sido implementadas para o projeto desenvolvido.
OBSERVAÇÃO: Exige-se que todo o processo de desenvolvimento do projeto
de extensão seja documentado e registrado através de evidências fotográficas ou
por vídeos, tendo em vista que o conjunto de evidências não apenas irá compor a
comprovação da realização das atividades, para fins regulatórios, como também
poderão ser usadas para exposição do projeto em mostras acadêmico-científicas e
seminários de extensão a serem realizados pelas IES.
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